Conselho da AES Tietê rejeita proposta da Eneva, mas fusão ainda pode acontecer
Para o conselho da AES Tietê, que encara o negócio como uma oferta hostil, empresas têm negócios incompatíveis e valor proposto pela Eneva subavalia companhia

Se depender do conselho de administração da AES Tietê, a proposta de combinação dos negócios lançada pela Eneva no começo de março não vai para frente. Em reunião neste domingo, o conselho decidiu por unanimidade rejeitar a proposta.
De certo modo, era um movimento esperado. A proposta é tratada desde o início pela companhia como uma oferta hostil (não negociada com a administração). A Eneva propôs a incorporação usando como moeda suas próprias ações mais R$ 2,7 bilhões em dinheiro.
Na época do anúncio, o valor total representava um prêmio de 13,3% sobre as cotações das units da empresa (TIET11), que é controlada pelo grupo norte-americano AES e pela BNDESPar.
Em tese, não faria sentido para qualquer empresa lançar uma oferta hostil por uma companhia com controlador definido. Mas o caso da AES Tietê tem uma peculiaridade. Os norte-americanos possuem a maioria das ações com direito a voto (ordinárias), mas apenas 24,35% do capital total.
Como a empresa brasileira está listada no nível 2 de governança corporativa da B3, os detentores de ações preferenciais têm direito a voto em temas como a proposta de incorporação feita pela Eneva.
Ou seja, o BNDES e os minoritários em tese teriam poder para levar o negócio adiante mesmo sem o aval da AES americana. Então, a rejeição do conselho não significa o fim de jogo.
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Embora tenha recusado a oferta, a administração da AES Tietê deixou em aberto a possibilidade discutir um aprimoramento da proposta com representantes da Eneva e depois colocá-la em votação em assembleia.
Por que negou?
O conselho negou a proposta da Eneva por considerar, entre outros fatores, que há uma a incompatibilidade existente entre os negócios das duas companhias, em particular nas diferentes matrizes de geração energia usadas por elas.
A AES Tietê possui nove usinas e três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Estado de São Paulo. Já a Eneva, que tem como principais acionistas a Cambuhy Investimentos e o BTG Pactual, opera com usinas termelétricas a gás natural e carvão mineral.
O conselho da AES Tietê também considerou que a proposta subavaliou a Companhia. “A administração entende que o valor atribuído à AES Tietê no âmbito da combinação de negócios proposta deveria ser significativamente superior.”
A combinação das empresas também vai impactar significativamente a capacidade de remuneração dos acionistas conforme a política e histórico de pagamento de dividendos, segundo o conselho.
Esse foi um dos pontos manifestados Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira e acionista minoritário da AES Tietê, ao se posicionar contra a proposta.
Ao abrir a possibilidade de negociar com a Eneva, o conselho informou que uma eventual nova proposta deverá contemplar a possibilidade de pagamento integral para os acionistas que não desejem migrar para a Eneva.
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