Carrefour tem alta de 75% no lucro do 2º trimestre
O que puxou o aumento expressivo do lucro foram as vendas fortes no período e o ganho de margem
O Carrefour atingiu lucro líquido de R$ 713 milhões no segundo trimestre de 2020, uma alta de 74,9% em relação ao mesmo período de 2019. A margem líquida do grupo ficou em 4,5%, avanço de 1,6 ponto porcentual sobre 2019.
Já o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado às particularidade de receita de cada empresa) teve aumento de 27,5%, atingindo R$ 1,4 bilhão.
O que puxou o aumento expressivo do lucro foram as vendas fortes no período e o ganho de margem. As vendas consolidadas do grupo foram de R$ 17,6 bilhões no trimestre, alta de 18,3% na comparação com o mesmo período de 2019.
As vendas LFL (mesmas lojas, sem gasolina) tiveram alta de 14,9%, mesmo sem o evento de promoções que costuma ser realizado no aniversário do Atacadão. O chamado "Dia A" não ocorreu devido à pandemia de covid-19.
Segundo o diretor financeiro do Carrefour, Sébastien Durchon, o ganho de margem da companhia deveu-se à prevenção de perdas e ganho de eficiência logística, sem ter ligação com aumento de preços.
"As galerias e os postos de gasolina foram atingidos negativamente pela crise. Descontada essa parte, tivemos aumento de margem de 1,2 ponto porcentual só no varejo. Desse avanço, 75% se referem à prevenção de perdas. O restante foi por ganho de eficiência logística", disse o diretor.
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O executivo conta também que, dentre os processos que a crise transformou e acelerou, a forma de fazer promoções foi uma das mais marcantes. Antes, nos hipermercados, as promoções eram mais curtas e atingiam mais produtos.
Na pandemia, para evitar aglomerações, o grupo focou os esforços em menos produtos e manteve as ofertas por mais tempo. "Foi bem-sucedido. Perdemos alguns caçadores de ofertas, mas eles não são tão rentáveis", explica Durchon.
A dívida líquida totalizou R$ 1,1 bilhão (ou R$ 2,7 bilhões, incluindo arrendamentos pelo IFRS16 e R$4,7 bilhões adicionando também recebíveis descontados), valor inferior a junho de 2019.
"O Grupo Carrefour Brasil permanece com uma estrutura financeira muito confortável, com elevado caixa e uma relação dívida líquida/Ebitda extremamente baixa de 0,52 vez, excluindo recebíveis descontados, e 0,92 vez incluindo-os", diz o documento de divulgação de resultados.
*Com Estadão Conteúdo
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