BofA retoma cobertura de setor de saúde, recomendando compra de Qualicorp e Hapvida
Para Notre Dame Intermédica e Odontoprev a recomendação do banco é neutra
O Bank of America (BofA) voltou a acompanhar as empresas do setor de saúde da bolsa brasileira e está orientando a compra das ações de Qualicorp e Hapvida, enquanto para Notre Dame Intermédica e Odontoprev a recomendação é neutra.
Confira abaixo as teses de investimento elaboradas pelo analista Roberto Otero, responsável pelo segmento no banco americano, para justificar as recomendações:
Qualicorp
O analista avalia que a Qualicorp (QUAL3) mudou muito, e para melhor, ao longo de um ano. Com a Rede D’Or São Luiz se ganhando relevância no capital social, a empresa mudou sua estratégia, visando crescimento e inovação. Ele elogiou o fato de a empresa estar diversificando seus produtos e realizando mais investimentos, visando elevar suas margens.
A governança corporativa também passou por uma reformulação, depois de alguns escândalos envolvendo a alta cúpula. “Nós acreditamos que estas mudanças posicionam a Qualicorp para um caminho brilhante indo adiante”, diz trecho do relatório.
Além da recomendação de compra, o BofA divulgou o preço-alvo dos papéis, de R$ 50,00, o que representa um potencial de alta de 60,8% em relação ao valor em que fecharam o pregão de quarta-feira (7).
Hapvida
As ações da Hapvida (HAPV3) também receberam orientação de compra do banco, com preço-alvo de R$ 77,00, o que representa uma possibilidade de valorização de 22,2%.
Leia Também
Citando a transição da companhia de um forte nome no Nordeste para um grande player do setor de saúde no âmbito nacional, o analista afirma que a operadora deve continuar expandindo graças a seu modelo de negócios baseado na verticalização de serviços, que permite entregar margens elevadas.
O BofA projeta que a Hapvida registrará uma taxa de crescimento composta anual (CAGR, em inglês) de 11% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), puxado não apenas pelas operações, mas também por ganhos de participação de mercado, a integração de ativos adquiridos e geração de caixa robusta.
Notre Dame Intermédica
Assim como a Hapvida, a Notre Dame Intermédica tem um dos melhores modelos de negócios do setor de saúde do Brasil, também baseado na verticalização.
A recomendação neutra é justificada no fato de o analista do BofA ver as ações em patamares muito altos, já refletindo a perspectiva de crescimento dos negócios. O preço-alvo de R$ 73,00 representa um potencial de alta de 13%.
“Em nosso modelo, vemos a [ação da] Notre Dame Intermédica sendo negociada a 21 vezes o Ebitda de 2021 e 38 vezes o lucro por ação ajustado, o que entendemos como justo, dado os fundamentos [da empresa] e as expectativas de crescimento”, diz trecho do relatório.
Odontoprev
Maior operadora de planos de saúde odontológicos do País, a Odontoprev recebeu recomendação neutra para as suas ações, com preço-alvo de R$ 14,00, um potencial de alta de 12%.
Para o analista, a empresa apresenta bons fundamentos olhando para o longo prazo, como liderança de mercado e uma ampla rede de atendimento dentro de um mercado ainda pouco explorado.
No curto prazo, porém, o desempenho deve ser afetado pelo índice ainda baixo de criação de empregos, uma vez que os serviços da companhia são considerados menos essenciais que os de outros nomes de saúde. Este cenário deve manter os resultados baixos indo adiante.
“As ações acumulam baixa de 20% no ano por conta de preocupações relacionadas ao portfólio e dinâmica de preços”, diz trecho do relatório.
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O banco projeta alta de 13% do S&P 500 no próximo ano, sustentada por lucros fortes e recuperação gradual da economia dos EUA. Ainda assim, riscos seguem no radar
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
