Avanço do comércio online faz de Cajamar a ‘Faria Lima dos galpões’
Competição acirrada entre varejistas do setor tem aquecido o mercado de galpões logísticos e valorizado o município paulista
A competição acirrada entre varejistas do comércio eletrônico tem aquecido o mercado de galpões logísticos e transformado o município de Cajamar, localizado a menos de 30 quilômetros de São Paulo, em uma espécie de "Faria Lima" dos galpões, em referência à área mais valorizada do País quando se fala em escritórios de alto padrão.
A briga pelo melhor espaço faz diferença na busca por uma entrega mais rápida das encomendas, exigência para crescer nesse setor em franca expansão. O comércio online de produtos cresce em ritmo acelerado no País. Em 2011, movimentava R$ 18,7 bilhões e girou quase o triplo - R$ 53,2 bilhões - em 2018, de acordo com dados da e-Bit-Nielsen.
A projeção da consultoria é de que em 2019 o setor tenha atingido R$ 61,2 bilhões, alta de 15%. Só entre a Black Friday e o Natal de 2019, o varejo digital vendeu R$ 14,1 bilhões, aponta a Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado.
Estudo da plataforma SiiLA Brasil mostra que Cajamar reúne 1,3 milhão de metros quadrados de galpões logísticos de alto padrão. No quarto trimestre de 2019, o preço pedido para locação era de R$ 21,87 por metro quadrado, o maior valor desde o segundo trimestre de 2016 - e montante 13% mais caro do que no mesmo período de 2018.
A maior procura, especialmente por parte de empresas do varejo, reduziu a taxa de galpões vagos. Apenas 7,1% da área disponível está desocupada. Enquanto isso, a vacância média dos 7,2 milhões de metros quadrados de galpões disponíveis no Estado de São Paulo é mais que o dobro, 17,47%, aponta o estudo.
Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil e responsável pela pesquisa, conta que no início desta década, havia apenas cerca de 200 mil metros quadrados de galpões em Cajamar. Por causa da localização estratégica, perto do Rodoanel e das Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, a região atraiu o interesse de empresas internacionais na construção de galpões. "Como elas seguem um padrão construtivo elevado, isso atrai as varejistas que querem rapidez nas entregas", observa.
Leia Também
Além da localização privilegiada do município, as empresas estão de olho em alguns diferenciais oferecidos por esses galpões. Pé direito alto e eficiência energética, por exemplo, dão mais agilidade para o desembaraço de mercadorias e reduzem custos, diz Nicastro.
Hoje, mais da metade da área dos galpões logísticos de Cajamar é ocupada por empresas do varejo físico e online, 33% e 24%, respectivamente. Do varejo físico, os atacadistas Assaí e Makro e a revenda de materiais de construção Leroy Merlin têm centros de distribuição na região. Do varejo online, a B2W, líder do e-commerce, o Mercado Livre, e a Amazon, com três centros de distribuição, estão instaladas em Cajamar.
O fundo americano de investimento GTIS e a incorporadora Etoile, por exemplo, estão concluindo 153 mil metros quadrados de galpões em Cajamar, que serão destinados à locação. O grupo, que possui áreas de galpões no município de Embu das Artes, também na região metropolitana de São Paulo, foi atraído para empreender em Cajamar por causa da localização da cidade, com fácil acesso para o interior e a capital paulista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado