Maior acionista da Oi reduz para menos de 10% participação na tele; é hora de vender os papéis?
Analistas do BTG Pactual têm uma tese otimista para justificar o movimento da empresa; eles continuam recomendando a compra dos papéis
Maior acionista da Oi, a gestora de investimentos GoldenTree Asset Management reduziu de maneira gradual, desde fevereiro de 2019, a participação no total de ações da empresa, de 16,2% para 9,8%. Mas o movimento não é visto com pessimismo pelos analistas do BTG Pactual.
Em relatório divulgado a clientes, os especialistas do banco mantiveram a recomendação de compra dos papéis da Oi. Eles estimam que as ações da empresa podem praticamente dobrar de valor, chegando a R$ 2,00.
Por volta das 13h desta segunda-feira (17), as ações da Oi (OIBR3) passavam por uma alta de 4,9%, a R$ 1,07. Desde o início do ano, os papéis da empresa, em recuperação judicial desde 2016, passam por alta volatilidade e acumulam uma alta de 23%. Acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.
Para os analistas do BTG, o movimento da GoldenTree pode estar relacionado a uma possível decisão sobre a venda da telefonia móvel da Oi — movimento sinalizado em julho de 2019 que poderia aumentar a rentabilidade da empresa.
Uma decisão como essa por parte da Oi teria de ser deliberada numa assembleia geral de credores — e, segundo a legislação brasileira, só tem direito a voto aqueles acionistas cuja participação não é maior que 10% do total de ações da companhia.
Para o BTG, ao reduzir a participação na Oi, a GoldenTree quer garantir que poderá ajudar a decidir o futuro da empresa, ainda que não haja uma data marcada para a assembleia.
Leia Também
Longe de consenso
O otimismo com a Oi está longe de ser um consenso no mercado. O Credit Suisse, por exemplo, diz que nem mesmo considerando a venda da unidade móvel da empresa, seria recomendável comprar as ações da tele. No final de janeiro, o banco projetou um potencial de queda de 22% dos papéis da companhia, a R$ 0,70.
Caso a Oi venda a unidade móvel a R$ 19 bilhões, o potencial de valorização das ações OIBR3 seria R$ 1,20, diz o Credit Suisse - caso contrário, o valor justo seria R$ 0,20.
Segundo os especialistas da instituição, houve uma deterioração maior do que esperada da parte operacional e lucratividade em geral da empresa. "Na venda de outros ativos não essenciais (Unitel, imóveis e créditos tributários), lutamos para encontrar vantagens nos preços atuais das ações", escrevem.
Eles dizem não esperar que a Oi tenha caixa líquido mesmo com a venda de todos os ativos mencionados porque atualmente a dívida líquida da empresa está em R$ 26 bilhões. Os analistas ainda acrescentam que o restante do negócio de telefonia fixa deve continuar reportando queda nas receitas.
Números da Oi
As ações da Oi acumulam neste ano uma alta de 20% — que pode ser explicada em grande parte pela venda da participação na angolana Unitel, por US$ 1 bilhão, feita em janeiro.
A operação estava prevista no plano de recuperação judicial da Oi e de suas subsidiárias — além de fazer parte do plano estratégico divulgado pela companhia em julho do ano passado.
A Oi apresenta os seus resultados de 2019 no dia 26 de março. No mais recente balanço disponível, do terceiro trimestre do ano passado, a empresa reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 5,7 bilhões — número 330% maior que o apresentado nos mesmos três meses do ano anterior.
Até setembro de 2019, o prejuízo acumulado da Oi era de R$ 6,7 bilhões em 2019. No terceiro trimestre, a empresa teve queda de 8,88% na receita (R$ 5 bilhões), sofreu com a valorização do dólar (que afeta sua dívida) e com a baixa contábil de ativos, calculada em R$ 3,3 bilhões.
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
