Acionista do Carrefour, Abilio Diniz quer que a empresa se torne referência na luta contra o racismo
No evento online, o empresário também falou sobre o futuro do varejo e suas visões positivas para a economia brasileira
Em evento virtual organizado pela Empiricus na manhã desta quinta-feira (26), o empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da Península Participações, utilizou os primeiros minutos da conversa para endereçar o elefante na sala: a morte de João Alberto Silveira Freitas em uma unidade do Carrefour no dia 19, em Porto Alegre. Freitas, um homem negro, foi brutalmente espancado por seguranças da loja.
A Península Participações, que gere os ativos da Família Diniz, tem participação acionária no Carrefour Brasil e no Carrefour Global, atuando como investidor minoritário influente.
O empresário se mostrou indignado e disse ter ficado chocado com a brutalidade do ato e que o racismo é 'completamente inaceitável'. Segundo Diniz, como acionista, sua companhia irá fazer pressão para que o Carrefour se torne uma referência mundial na luta contra o racismo, se tornando uma liderança nesta frente.
Após o caso, o Carrefour anunciou a criação de um Comitê Externo de Livre Expressão sobre a Diversidade e Inclusão. A rede também anunciou que além de R$ 25 milhões para apoiar o grupo, as vendas dos dias 26 e 27 de novembro também serão revertidas para as ações do comitê.
Nesta quinta-feira, as lojas do Carrefour estarão fechadas até às 14h e terão um minuto de silêncio em respeito à morte de João Alberto Silveira Freitas. As ações da companhia vêm sendo penalizadas nos últimos dias.
Na semana passada, o CEO do Carrefour Global, Alexandre Bompard, pediu uma revisão completa do treinamento de colaboradores e de terceirizados da subsidiária brasileira.
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A era 'omnichannel'
Com uma vida dedicada ao varejo, o empresário que tranformou o GPA em uma potência também dividiu suas visões sobre o presente e o futuro do setor.
Para Diniz, as empresas devem voltar o seu foco total para o consumidor, que hoje, busca cada vez mais conveniência com e-commerce, delivery e serviços diferenciados, atendendo anseios que nem mesmo o consumidor sabe que tem.
O bilionário lembrou, no entanto, que nem sempre é fácil ir do físico para o digital, com o oposto sendo mais simples, e que segregar essas plataformas não é a melhor estratégia. A aposta está no omnichannel, uma integração completa entre os dois mundos e sempre utilizar as maiores varejistas do mundo como exemplos do que está dando certo e pode ser adaptado.
Questionado sobre o cenário do e-commerce brasileiro, muito impulsionado durante a pandemia, Diniz reconheceu a riqueza do segmento no país e disse que Magazine Luiza, B2W e Lojas Americanas estão fazendo um bom trabalho. "Mas tem mais gente. Além dos grandes também tem gente pequena se mexendo por aí e que vão surpreender", projetou.
O futuro do país
Assim como boa parte do mercado financeiro, Abilio Diniz também se mostrou ansioso para a aprovação das reformas tributária e administrativa, mas demonstrou também uma visão otimista para a economia do país.
“Acredito que, no começo do ano que vem, vamos passar a reforma tributária e administrativa. São reformas muito importantes”, afirmou o empresário, que também ressaltou a previsão de que a economia brasileira deve encolher menos do que nos países desenvolvidos.
Sobre a demora para a aprovação das reformas, Diniz afirmou que o mercado não deve ficar olhando pelo retrovisor. Para que os investimentos voltem para o Brasil, é preciso entregar segurança jurídica. "O Brasil é uma oportunidade. Vejo cenário difícil, mas vamos conseguir subir a montanha”.
Acionista do Grupo Carrefour, o empresário também mostrou expectativas otimistas para o futuro pós-pandemia. "Espero que o mundo seja mais solidário, olhe para os vulneráveis e faça mais inclusão".
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