BC revisa projeção de tombo do PIB de 6,4% para 5% em 2020
Para o PIB de 2021, ainda com incerteza acima da usual, projeta-se crescimento de 3,9%. A perspectiva, diz o BC está condicionada ao cenário de continuidade das reformas e de manutenção do atual regime fiscal
A projeção do Banco Central para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 foi revisada de 6,4% para 5,0%, mostra o Relatório de Inflação de junho publicado nesta quinta-feira (24) pela instituição.
Segundo a autoridade monetária, apesar do forte recuo da atividade no segundo trimestre, o conjunto de indicadores disponíveis mostra que a retomada da atividade econômica, "ainda que parcial, está ocorrendo mais rapidamente do que antecipado".
Mas o BC ressalta que a retomada acontece de forma diferente entre os entre os segmentos da atividade econômica. A nova projeção considera crescimento acentuado no terceiro trimestre.
Para o último trimestre do ano, espera-se arrefecimento da taxa de crescimento, associado, em parte, à diminuição esperada de transferências de recursos extraordinários às famílias, diz a instituição.
Projeção do PIB para 2021
Para o PIB de 2021, ainda com incerteza acima da usual, projeta-se crescimento de 3,9%. A perspectiva, diz o BC está condicionada ao cenário de continuidade das reformas e de manutenção do atual regime fiscal, assegurando o equilíbrio de longo prazo das contas públicas, e pressupõe arrefecimento da pandemia.
Pelo lado da oferta, as atividades da agropecuária, da indústria e de serviços devem avançar 3,4%, 4,5% e 3,7%, na ordem. "A projeção para a agropecuária repercute prognósticos favoráveis para a safra 2020/2021 e recuperação da produção de carne, em especial de bovinos", diz o BC.
Para o setor secundário, projeta-se recuperação disseminada, com a produção voltando ao longo do ano aos patamares do período pré-pandemia, em linha com a gradual recuperação do mercado de trabalho e aumento das demandas interna e externa.
Para o setor de serviços, as atividades mais severamente impactadas pela pandemia devem ter as maiores altas devido, em parte, às bases de comparação deprimidas de 2020, ainda conforme o BC.
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