Redução adicional da Selic pode gerar instabilidade no preço dos ativos, diz BC
Ata da última reunião do Copom mostra que grupo ponderou ainda sobre estímulos do governo e a chamada “prescrição futura”; taxa básica foi mantida em 2%
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (22), mostra que o grupo ponderou que a Selic estaria próxima do nível em que reduções adicionais poderiam ser acompanhadas de instabilidade nos preços de ativos.
O Banco Central manteve a taxa básica de juros no patamar de 2%, na reunião dos dias 15 e 16 de setembro. É uma mínima histórica da Selic.
Para a maioria dos membros do Copom, o limite efetivo mínimo para a taxa básica seria significativamente maior em economias emergentes do que em países desenvolvidos devido à presença de um prêmio de risco.
Foi ressaltado que esse prêmio é dinâmico e tende a ser maior no Brasil, dadas a sua relativa fragilidade fiscal e as incertezas quanto à sua trajetória fiscal prospectiva.
O Comitê concluiu que eventuais novas reduções na taxa de juros exigiriam cautela e gradualismo adicionais. "Se necessárias, novas reduções de juros demandariam maior clareza sobre a atividade e inflação prospectivas e poderiam ser temporalmente espaçadas.
Estímulos dos governos
O Comitê ponderou ainda que uma possível redução abrupta e não organizada dos estímulos governamentais pode atrasar a recuperação da demanda por bens e o processo de recomposição de estoques.
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Ao mesmo tempo, a própria evolução da pandemia da Covid-19 pode atuar como um limitante para o pleno funcionamento do setor de serviços, diz a ata.
Para o Copom, os programas governamentais de recomposição de renda têm permitido uma retomada relativamente forte do consumo de bens duráveis e do investimento, mas que "várias atividades do setor de serviços" permanecem bastante deprimidas.
A pouca previsibilidade associada à evolução da pandemia e à "necessária" redução nos auxílios emergenciais a partir do final desse ano aumentam a incerteza sobre a velocidade de retomada da atividade econômica, diz a ata.
O BC considera que a pandemia deve continuar a ter efeitos heterogêneos sobre os setores econômicos. Dada a natureza do choque, o setor de serviços deve continuar a apresentar maior ociosidade que os demais, segundo o documento.
Para o BC, os juros baixos sem precedentes podem comprometer o desempenho de alguns mercados e setores econômicos, com potencial impacto sobre a intermediação financeira.
"Com base em resultados de cenários de teste de estresse, o Comitê concluiu que o sistema financeiro apresenta resiliência frente ao risco de crédito decorrente da atual pandemia", diz a ata.
Forward guidance
Na decisão anterior, o Copom passou a utilizar uma “prescrição futura” (“forward guidance”) como um instrumento de política monetária adicional - que foi reiterado na última reunião do Comitê.
O Copom avaliou que as condições para a manutenção do forward guidance seguem satisfeitas.
"Frente às dificuldades inerentes ao uso de prescrições futuras em economias emergentes, além das expectativas e projeções de inflação no horizonte relevante, o Comitê também considerou necessário condicionar sua intenção para a política de juros a dois outros fatores", lembrou a última ata.
Primeiro, à manutenção do regime fiscal, já que sua ruptura implicaria alterações significativas para a taxa de juros estrutural da economia.
Segundo, à ancoragem das expectativas de inflação de longo prazo, tendo em vista que a desancoragem indicaria que os custos derivados do estímulo monetário estariam se sobrepondo a seus benefícios.
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