A economia brasileira continua apresentando sinais de retomada, depois de o País praticamente paralisar suas atividades no primeiro semestre por conta da pandemia de covid-19.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central e considerado uma espécie de prévia do PIB, subiu 1,29% entre agosto e setembro, quinto avanço mensal consecutivo pela série ajustada sazonalmente. Em agosto, a alta foi de 1,39%.
O resultado veio acima da mediana das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado, que apontava para uma alta de 1,00%.
Esta evolução mensal fez com que o IBC-Br registrasse alta de 9,47% no acumulado do terceiro trimestre, em relação ao trimestre de abril a junho.
Na comparação com o resultado de setembro de 2019, sem ajuste sazonal, o IBC-Br caiu 0,77%. O recuo, porém, foi menor que a mediana das expectativas de analistas do mercado financeiro, de contração de 1,30%.
As recentes melhoras nas comparações mensais do índice não foram suficientes para reverter o estrago provocado pelo novo coronavírus. No acumulado do ano, o IBC-Br caiu 4,93% e 3,32% nos 12 meses até setembro, sem ajuste sazonal. O BC projeta que o PIB vai cair 5,0% em 2020.
O IBC-Br considera a trajetória das variáveis da agropecuária, indústria e serviços, além de impostos sobre produtos, e é utilizado para avaliar ao ritmo da economia ao longo dos meses.
* Com informações da Estadão Conteúdo