Diretor diz que BC reagiu de forma rápida e contundente à crise da Covid-19
Fábio Kanczuk reconheceu que ainda há um grau de incerteza “brutal” sobre a duração da pandemia de covid-19 e seus efeitos.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, voltou nesta terça-feira, 9, a avaliar que o BC agiu "de forma rápida e contundente" para combater os efeitos da pandemia de covid-19. Ele citou as medidas de liberação de capital para que os bancos pudessem emprestar mais recursos para famílias e empresas.
"O esforço em março foi no sentido de prover liquidez. Estávamos pensando em liquidez das empresas e não em solvência. A nossa leitura era de que as empresas no geral eram solventes, mas teriam problemas de caixa durante a crise", afirmou, em videoconferência organizada pelo Credit Suisse.
O diretor reconheceu que ainda há um grau de incerteza "brutal" sobre a duração da pandemia de covid-19 e seus efeitos. "Não sabemos se é só problema de liquidez ou se teremos problemas de solvência nas empresas", afirmou, lembrando que o espaço fiscal atual do Brasil é um limitador de políticas de auxílio pelo governo federal.
Melhora dos mercados
O diretor de Política Econômica do Banco Central destacou também a melhoria da dinâmica do mercado interno e externo nas ultimas semanas. "É inequívoco que nas últimas três semanas o mercado melhorou muito, seja em câmbio, juros ou commodities, em vários lugares no mundo. Em termos de dados sólidos, ainda e meio cedo, mas já há indicações melhores de que a economia vai voltar mais rapidamente", afirmou.
Para Kanczuk, a sensação anterior era de que a crise atual iria durar mais tempo, mas o diretor ponderou não saber até que ponto a retomada da atividade pode ameaçar uma nova onda de contaminações pelo novo coronavírus. "Mas a política monetária não pode ser influenciada por movimentos de curto prazo. Você não altera a rota do transatlântico porque viu uma pedra", completou.
Campos Neto estragou a festa do mercado e mexeu com as apostas para a próxima reunião do Copom. Veja o que os investidores esperam para a Selic agora
Os investidores já se preparavam para celebrar o fim do ciclo de ajuste de alta da Selic, mas o presidente do Banco Central parece ter trazido o mercado de volta à realidade
Um dos maiores especialistas em inflação do país diz que não há motivos para o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro; entenda
Heron do Carmo, economista e professor da FEA-USP, prevê que o IPCA registrará a terceira deflação consecutiva em setembro
O que acontece com as notas de libras com a imagem de Elizabeth II após a morte da rainha?
De acordo com o Banco da Inglaterra (BoE), as cédulas atuais de libras com a imagem de Elizabeth II seguirão tendo valor legal
Banco Central inicia trabalhos de laboratório do real digital; veja quando a criptomoeda brasileira deve estar disponível para uso
Essa etapa do processo visa identificar características fundamentais de uma infraestrutura para a moeda digital e deve durar quatro meses
Copia mas não faz igual: Por que o BC dos Estados Unidos quer lançar um “Pix americano” e atrelar sistema a uma criptomoeda
Apesar do rali do dia, o otimismo com as criptomoedas não deve se estender muito: o cenário macroeconômico continua ruim para o mercado
Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto
O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”
O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar
Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores
O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair
Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas
Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420
As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia
Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas
O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC
Leia Também
-
Uma aposta levou sozinha o prêmio de quase R$ 65 milhões do último sorteio da Mega Sena. Será que foi você? Confira
-
Liz Truss abre mão de parte de cortes de impostos e troca ministro das Finanças; a bolsa de Londres e a libra agradecem
-
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais avançam após virada de ontem; Ibovespa aguarda novas pesquisas Ipespe e Datafolha
Mais lidas
-
1
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes
-
2
Ficou mais difícil investir em LCI e LCA após mudanças nas regras? Veja que outras opções você encontra no mercado
-
3
Adeus, dólar: Com sanções de volta, Venezuela planeja usar criptomoedas para negociar petróleo