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diante da crise

Abrindo a economia agora, vamos ter de fechar de novo, diz ex-presidente do BC

Affonso Celso Pastore disse que vê como prematura a reabertura antes do início do achatamento da curva de mortes pela Covid-19; estados anunciaram nos últimos dias a flexibilização

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30 de maio de 2020
17:28 - atualizado às 17:33
Economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central
O economista Affonso Celso Pastore - Imagem: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

O ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore disse que vê como prematura a reabertura da economia no Brasil antes do início do achatamento da curva de mortes pela Covid-19.

"Nossa recessão vai durar mais tempo. Vamos abrir, mas vamos ter de fechar de novo", disse o economista, que participa neste sábado (30) de um evento online da Instituição Fiscal Independente (IFI) em parceria com o IDP e a FGV/EESP.

Ele lembra que todos os países que reabriram suas economias esperaram a queda no número de mortes.

Governos regionais no Brasil iniciaram nos últimos dias programas de reabertura, como por exemplo o do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano João Doria, que anunciou na quarta-feira (27) um plano de "Retomada Consciente" a partir de 1º de junho. São Paulo tem mais de 100 mil casos de coronavírus e 7,275 mil mortes.

Na avaliação de Pastore, a estratégia de saída da crise depende de dois fatores: da situação econômica do País quando a crise começou e como o governo está lidando com o problema.

'Brasil reagiu mal'

Segundo o ex-presidente do BC, o "Brasil reagiu muito mal" em relação ao resto do mundo e, com isso, aqui "a recessão será mais longa e o número de mortes, maior. "Só Guedes vê recuperação em V, ninguém mais", afirmou.

A estimativa do economista é de queda do PIB da ordem de 7% este ano. Só em função desse fator, a relação dívida/PIB fecharia o ano acima de 90%, mas na prática deve superar 100% por causa do aumento do gasto para combater a economia e com o risco de prorrogação do pagamento do auxílio-emergencial.

"Nossa fragilidade é muito grande, não tem como fazer a política fiscal acelerar o crescimento como em 2008 e 2009", afirmou. Para ele, o que é possível fazer são concessões em infraestrutura à iniciativa privada. "O único instrumento para estimular demanda agora é a política monetária", afirma.

Cenário fiscal

Na medida em que a fase aguda da crise passar, Pastore defende a retomada da disciplina fiscal com o cumprimento do teto de gastos e agenda de reformas. "Não há saída a não ser retornar para a austeridade.Se não, há perspectiva de crise contínua", disse.

Num cenário mais pessimista, o populismo pode se instalar, o que aumenta o risco de sustentabilidade da divida num quadro de dominância fiscal. "É muito fácil defender isso dentro de governos, já vi no passado', afirmou.

Já o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) chamou de "ridícula" a atitude do presidente Jair Bolsonaro marchar com um grupo de empresários ao Supremo Tribunal Federal (STF) dias atrás.

O senador lamentou que o País esteja sem comando e sem rumo, mas destacou que o Legislativo vem fazendo a sua parte. E em linha com Pastore, também falou dos riscos do populismo.

*Com Estadão Conteúdo

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