Warren Buffett falou, Warren Buffett avisou
Warren Buffett diz que você deve investir em negócios que qualquer idiota é capaz de dirigir, porque algum dia um idiota vai dirigi-lo. O bilionário norte-americano também recomenda que você só deve investir em negócios que entende.
O IRB Brasil provavelmente não passaria por nenhum dos dois filtros, pelo menos para mim. Afinal, a empresa atua no complexo ramo de resseguros, que faz a cobertura de apólices que as seguradoras convencionais não são capazes de garantir sozinhas.
Embora poucas pessoas entendessem de verdade desse negócio, o IRB atraiu uma legião de investidores desde que lançou suas ações na B3, em 2017.
Isso porque durante bastante tempo a empresa ostentou o título de resseguradora mais lucrativa do mundo, com um retorno acima de 30% – contra meros 5% das concorrentes internacionais.
Como se não bastasse, o IRB ainda tinha dois bancões no quadro de sócios: Bradesco e Itaú Unibanco, ambos com assento no conselho de administração – responsável por fiscalizar os atos da diretoria.
O que poderia dar errado com essa combinação, não é mesmo? Absolutamente tudo.
Leia Também
Os números do IRB não passavam de uma grande fraude, que só foi descoberta após o trabalho sensacional da gestora carioca Squadra, que apontou uma série de inconsistências nos balanços da empresa.
No começo, nem o conselho de administração nem as empresas de auditoria deram a devida importância para os questionamentos. Tanto que assinaram mais um balanço – o do quarto trimestre de 2019 – assegurando que os números estavam corretos.
Talvez a antiga diretoria ainda estivesse dando as cartas na empresa se não fosse por... Warren Buffett. Foi a notícia falsa de que o bilionário detinha uma participação na companhia que levou à queda da cúpula do IRB.
Sob nova direção, a empresa resolveu investigar os números mais a fundo e reconheceu a maquiagem dos balanços. Eu conto para você o tamanho do buraco e também os responsáveis pela fraude, na visão da companhia.
A bolsa em três atos
Não foi um primeiro semestre normal para o principal índice de ações da B3. Com direito a viradas dignas de grandes dramas, teve de otimismo e flerte com os 120 mil pontos, passando pelo colapso do circuit breakers em meio ao pânico do coronavírus, até, enfim, sinais de firme recuperação — em que pese alguma cautela. O Victor Aguiar explica o que levou o Ibovespa a fechar o semestre em uma nota negativa, apesar da toada de alívio.
Big “novo normal” Mac
O McDonald’s se prepara para a reabertura ao público após cem dias com seus restaurantes fechados. E, claro, mudanças vêm aí, com base nos cuidados exigidos pela pandemia. Os restaurantes contarão com metade das mesas vetadas aos clientes para garantir o distanciamento social. Saiba outras medidas tomadas pela marca mais famosa de fast-food no mundo aqui no Brasil.
Metade sem trabalhar
O coronavírus deixou o quadro do mercado de trabalho em frangalhos. A taxa de desemprego teve alta 1,2 ponto percentual em maio, em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 12,9%. Mas o dado mais impressionante é o do número de ocupados na economia: 49,5% — o que mostra que a outra metade com idade de trabalho se encontra sem trabalhar. Confira todos os números.
A nova agenda econômica
O governo Bolsonaro anunciou mais medidas da agenda econômica, mas principalmente com foco social. A extensão do auxílio emergencial por mais duas parcelas se encontra entre elas. Mas há mais coisa aí, e hoje Paulo Guedes citou o chamado "Renda Brasil" e a recriação do contrato de trabalho "Verde Amarelo". O ministro também fez um balanço das medidas tomadas para diminuir os impactos da pandemia.
No clube dos nove zeros
Será mais uma bilionária no pedaço? Segundo Kanye West, a sua esposa e socialite Kim Kardashian já encontrou espaço no grupo seleto. A declaração do rapper veio após a celebridade vender 20% de sua participação em uma empresa de cosméticos. Mas a contabilidade “oficial” ainda não mostra Kim no clube dos bilionários, como você confere nesta matéria.
Use máscara (e colete)
Atravessamos os primeiros seis meses de 2020 com aquela sensação de que se passaram seis anos. Por aqui, vimos uma sequência jamais testemunhada de circuit breakers e uma recuperação emvelocidade igualmente inédita. Mas esse jogo é de mais risco, de mais bolsa, ou é hora de ter calma nas escolhas? O Felipe Miranda traz umas palavras sobre diversificação e consistência nesta coluna imperdível.
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
