Assim caminha o mercado financeiro
Nunca antes na história das crises financeiras os mercados se recuperaram tão rápido como depois do pânico de março provocado pela pandemia do coronavírus.
Aqui no Brasil, o nosso Ibovespa ainda amarga uma queda de quase 15% no acumulado do ano. Mas lá fora os índices de ações de Nova York não só voltaram ao positivo como chegaram a testar novas máximas históricas.
Isso não significa que a crise tenha ficado definitivamente para trás. Como já diria Lulu Santos, ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro.
A retomada das bolsas foi em boa parte anabolizada pelos programas de estímulo sem precedentes dos governos e Bancos Centrais e com a expectativa de volta à normalidade — ou pelo menos ao “novo normal”.
O problema é que tivemos notícias ruins em ambas as frentes hoje. O rápido aumento de novos casos de covid-19 na Europa reacendeu as preocupações sobre uma segunda onda de casos da doença.
Enquanto isso, as negociações para a liberação de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos voltaram a andar com passos de formiga e sem vontade. O que acabou ajudando a aliviar a tensão, quem diria, foi o noticiário aqui no Brasil.
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ECONOMIA
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EMPRESAS
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COLUNISTAS
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