A volta do emprego e uma fotografia antiga

Na foto da minha carteira de trabalho, eu quase não me reconheço na imagem do adolescente cheio de espinhas, com os olhos esbugalhados e o cabelo raspado na máquina zero.
Ainda assim, guardo com carinho na memória a primeira vez em que tive a carteira assinada, quando fui contratado pela construtora Convap.
Recentemente, quando fui sacar os recursos das minhas contas inativas do FGTS, ainda tinha alguns trocados que foram depositados pela Convap mais de duas décadas atrás.
Posso dizer que tive sorte de conseguir desde cedo um emprego dentro das regras da CLT. Afinal, o desemprego e a informalidade atingem principalmente os mais jovens.
Se a experiência de ser contratado com carteira assinada pode ser inesquecível, ser demitido também traz suas marcas. Ainda mais quando a perda do emprego acontece no meio de uma situação como a pandemia do coronavírus.
Entre março e junho deste ano, mais de 1,5 milhão de pessoas tiveram baixa em suas carteiras de trabalho. Pior, a maioria provavelmente ficou sem saber quando teria outra oportunidade de emprego.
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A crise está longe do fim, mas encerramos esta semana com uma boa notícia: o Brasil voltou a registrar a criação de postos de trabalho formais. Em julho, o saldo entre contratações e demissões foi positivo em 131.010 vagas.
O resultado nem de longe compensa os empregos perdidos, mas pode ser um sinal de que o pior ficou para trás. Quem também comemorou o resultado, como não podia ser diferente, foi Paulo Guedes.
Saiba como o ministro da Economia reagiu aos dados do Caged e também os números do mercado de emprego formal no país.
MERCADOS
• Foi aos 45 do segundo tempo. O Ibovespa quase amargou outro dia de queda, mas conseguiu se manter no terreno positivo. O pregão foi guiado pela cautela externa, mas o humor local compensou, como mostra o Ricardo Gozzi.
• Como as turbulências vindas de Brasília e as ameaças ao teto de gastos mexem com a bolsa, o dólar e a renda fixa? O Ricardo Gozzi e eu tratamos do tema na edição desta semana do podcast Touros e Ursos. Aperte o play e confira!
• O Banco Pan anunciou a realização de uma oferta de ações preferenciais na bolsa. Quem vai vender os papéis é a Caixa, que hoje controla o banco ao lado do BTG Pactual. Veja quanto pode ser levantado com a operação.
• Os fundos imobiliários sofreram na crise, mas a perspectiva de recuperação de segmentos como o de shopping centers pode abrir boas oportunidades nesse mercado. A avaliação é do Banco Inter, que indica uma carteira de 8 FIIs para você investir.
EMPRESAS
•A Justiça do Rio manteve a data da assembleia de credores da Oi para 8 de setembro. A decisão representa uma derrota para o Itaú Unibanco e Banco do Brasil, credores da companhia, que queriam cancelar a reunião.
• A dita nova CPMF continua a atrair as atenções — mas não positivamente. O imposto sobre transações digitais vai na contramão do que quer o BC, segundo o diretor do Mercado Livre, Stelleo Tolda.
• Em mais um movimento de consolidação na área de meios de pagamento, a PagSeguro anunciou a compra da Wirecard Brazil, subsidiária da empresa alemã de pagamentos. Saiba mais sobre a companhia.
COLUNISTAS
• A bolsa está bombando. Não subindo demais, mas bombando de popularidade: só neste 2020 apocalíptico 1,1 milhão de CPFs ingressaram na B3. Entende? E o que o Pelé tem que ver com essa história? A Ana Westphalen explica neste texto de craque.
• Falando em bolsa, caro leitor, você ainda tem a ideia de que a bolsa é um cassino? Ou, na nossa versão tupiniquim, o velho jogo do bicho? O Leonardo Pontes tem boas histórias para fazer você mudar de ideia.
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