Ethereum, principal concorrente do Bitcoin, e o dilema de um projeto nascente
No boom dos ICOs (Initial Coin Offering) o Ethereum foi a rede na qual grande parte dos projetos emitiram seus tokens e fizeram captação
Em uma startup os empreendedores enfrentam uma longa jornada para encontrar um produto que se encaixe no mercado e tenha sucesso, o tal do “product-market fit”.
São longos períodos de testes iterativos até achar aquilo que é o desejo do mercado e então chegar à fase de escalar o negócio.
Muitas vezes o empreendedor precisa basicamente pagar para ter o seu primeiro grande cliente, que pode em certos momentos ser gerador de prejuízo, e não de lucro.
Pode ser estranho para uma companhia madura, mas, para algo que está começando, ter clientes de peso agrega credibilidade ao negócio.
Gustavo Caetano, fundador da Samba Tech, empresa de serviços de vídeo semelhante ao YouTube, teve como um dos seus primeiros grandes clientes a Band e só então conseguiu atrair outras emissoras como Globo, SBT e Record.
No entanto, no processo de ter novos clientes além da Band, a Samba Tech ficou “refém” de uma única grande conta que deveria consumir grandes partes dos recursos da empresa e que também deixava a startup com o rótulo de ser apenas fornecedora da Band.
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É o processo natural de uma startup que está crescendo.
No universo descentralizado dos criptoativos temos coisas semelhantes às do mundo corporativo, e quem está passando por esse momento novamente é a rede do Ethereum.
No boom dos ICOs (Initial Coin Offering) o Ethereum foi a rede na qual grande parte dos projetos emitiram seus tokens e fizeram captação.
Isso fez com que a narrativa de uma plataforma para criação de tokens ficasse muito forte em 2017 e 2018, como mostra o gráfico abaixo.

Fonte: ICO Tracker da Coindesk
No entanto, depois de 2018 esse mercado minguou e outras narrativas passaram a ser relacionadas ao ether.
Atualmente a que vejo tomando conta com mais força das liquidações diárias do protocolo é a das stablecoins, que se refere à tokenização de moedas fiduciárias, em sua maioria do dólar.

Fonte: Messari
Se, por um lado, isso é bom porque o protocolo passa a ter uma utilidade clara que não apenas uma tendência anterior dos ICOs, já enfraquecida, por outro, servir apenas para uma finalidade está longe de ser a proposta inicial do Ethereum — a de ser um supercomputador descentralizado.
Mas, assim como no mundo corporativo, os rótulos para uma rede vão mudando ao longo do tempo, até haver a sobreposição de vários deles, e então essas múltiplas visões formam a figura de algo maior que as funções individualmente.
No caso do mundo tradicional, uma startup vira uma grande empresa; no mundo dos criptoativos, uma plataforma se consolida.
É uma questão de tempo até as narrativas do Ethereum passarem a coexistir e a rede se consolidar como principal plataforma do mercado cripto.
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