🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

SD Premium

Os segredos da bolsa: o coronavírus avança e a cautela aumenta. E agora, Fed?

Os novos casos diários de coronavírus no mundo estão batendo recordes, o que tende a inspirar cautela à bolsa brasileira e aos mercados globais. Mas o Fed pode injetar confiança nos investidores

Victor Aguiar
Victor Aguiar
29 de junho de 2020
5:30 - atualizado às 15:59
segredos da bolsa
Imagem: Shutterstock

A bolsa brasileira e as demais praças acionárias do mundo vivem duas realidades paralelas. Há uma inegável cautela no ar por causa da pandemia do coronavírus e da consequente fragilização da atividade global, mas também há um certo senso de oportunidade: os BCs e governos abriram os cofres, injetando dinheiro no sistema financeiro para reanimar a economia — e essa enxurrada de liquidez muitas vezes se sobrepõe ao pessimismo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em outras palavras, temos uma espécie de círculo vicioso: o coronavírus avança, a economia sofre, as bolsas caem, o Fed e os demais BCs lançam algum programa de estímulo, os investidores se animam com o dinheiro extra, as bolsas se recuperam. Então, a Covd-19 avança novamente, a economia sofre um pouco mais, as bolsas voltam a cair... e assim em diante.

Dito isso, estamos agora na fase prudente desse círculo: neste domingo (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou 189 mil novos casos da doença no mundo em 24 horas, o que representa um recorde diário desde o início da pandemia — e torna os temores quanto a uma segunda onda do coronavírus parecem cada vez mais plausíveis.

Somente nos EUA, foram 44,7 mil novos registros da Covid-19 entre sábado e domingo, o que representa o segundo dia consecutivo de recorde por lá — entre sexta e sábado, foram 44,6 mil ocorrências.

O Brasil não fica muito para trás: neste domingo, o ministério da Saúde informou que pouco mais de 30 mil novos casos da doença foram reportados nas últimas 24 horas, com 552 mortes. Ao todo, já são 57.622 falecimentos no país — apenas os EUA reportaram mais óbitos, com 125.484.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a respeito da pandemia de coronavírus no mundo, no fim da noite deste domingo (28). Fonte: OMS

A concretização de uma segunda onda da Covid-19 é temida pelo mercado porque certamente causará algum tipo de retrocesso na reabertura das economias globais — e, eventualmente, poderá gerar uma nova rodada de quarentena ou de medidas mais duras de isolamento.

Leia Também

E, caso esse seja o cenário no curto prazo, a tão sonhada recuperação em 'V' da atividade global já a partir do segundo semestre de 2020 ficará cada vez mais difícil — e economia parada é sinônimo de dificuldade para as empresas e fraqueza nas bolsas.

Ao menos nesta noite de domingo, os investidores mostram-se cautelosos: os futuros das bolsas americanas abriram em queda moderada, de perto de 0,5% — uma perda não tão expressiva assim, mas que dá sequência às baixas reportadas na semana passada.

Por outro lado, notícias quanto a um possível tratamento contra o coronavírus podem ajudar a amenizar a cautela. O grupo farmacêutico China National Biotec Group (CNBG) disse que uma vacina em desenvolvimento eficácia na imunização das mais de mil pessoas que participaram dos testes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, resta saber se o Federal Reserve (Fed) irá se antecipar a uma possível deterioração adicional da economia, anunciando novos pacotes de estímulo — o que poderia blindar as bolsas de um pessimismo mais acentuado. E teremos uma série de eventos importantes relacionados ao BC americano nos próximos dias.

Fed sob os holofotes

Comecemos pela agenda de dados econômicos no exterior. Há um pouco de tudo pela frente: indicadores de atividade, números do mercado de trabalho e falas de importantes autoridades...

  • Segunda-feira (29)
    • EUA:
      • Índice NAR de vendas pendentes de imóveis em maio
    • Zona do euro:
      • Índice de confiança do consumidor em junho
  • Terça-feira (30)
    • EUA:
      • Jerome Powell, Presidente do Fed, e Steven Mnunchin, secretário do Tesouro dos EUA, participam de testemunho à Câmara sobre resposta à pandemia do coronavírus
    • Reino Unido:
      • PIB no primeiro trimestre
    • China:
      • PMI industrial em junho
    • Japão:
      • PMI industrial em junho
  • Quarta-feira (1)
    • EUA:
      • Relatório ADP sobre criação de empregos no setor privado em junho
      • PMI industrial em junho
      • Índice ISM de atividade industrial em junho
      • Ata do Fed
    • Zona do euro:
      • PMI industrial em junho
    • Alemanha:
      • Vendas no varejo em maio
  • Quinta-feira (2)
    • EUA:
      • Relatório do mercado de trabalho (payroll) e taxa de desemprego em junho
      • Balança comercial em maio
      • Novos pedidos de auxílio-desemprego na semana até 27/6
      • Encomendas à indústria em maio
    • Zona do euro:
      • Taxa de desemprego em junho
    • China:
      • PMI composto e do setor de serviços em junho
    • Japão:
      • PMI composto e do setor de serviços em junho
  • Sexta-feira (3)
    • EUA:
      • Feriado do dia da Independência (mercados fechados)
    • Zona do Euro:
      • PMI composto e do setor de serviços em junho

O destaque, mais uma vez, fica com os EUA, em especial ao testemunho do presidente do fed, Jerome Powell, à Câmara do país na terça-feira (30). Considerando o tema a ser debatido — a resposta à pandemia do coronavírus — não seria nada surpreendente ver uma sinalização mais firme a respeito de uma possível nova injeção de liquidez, de modo a frear os impactos econômicos da doença.

Mas não é só isso. No dia seguinte, será divulgada a ata da última reunião do Fed — na ocasião, os juros dos EUA foi mantida na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, sem grandes aberturas à adoção de taxas negativas. No entanto, Powell deu a entender mais de uma vez que a instituição 'usaria todas as ferramentas' para ajudar a economia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Assim, o mercado estará atento quanto às explicações a respeito desses 'instrumentos', buscando mais detalhes a respeito da visão estratégica do Fed no curto e médio prazo.

Por fim, teremos a divulgação do chamado payroll de junho na quinta-feira (2), com os números da criação (ou fechamento) de vagas de trabalho no país no mês e da taxa de desemprego. Em maio, o relatório surpreendeu positivamente — resta saber se a tendência será mantida.

Depois de toda essa agitação, vale ressaltar que os mercados americanos estarão fechados na sexta-feira, em comemoração ao feriado do dia da Independência — o que tende a deixar a sessão bastante esvaziada nas bolsas globais.

Inflação e desemprego

No Brasil, a agenda de indicadores dará novas informações a respeito da saúde da economia doméstica e dos impactos gerados pelo coronavírus:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Segunda-feira (29): IGP-M em junho e Caged em maio
  • Terça-feira (30): Pnad contínua no trimestre encerrado em maio
  • Quarta-feira (1): Balança comercial em junho
  • Quinta-feira (2): Produção industrial em maio

O IGP-M em junho dará mais uma pista a respeito do cenário inflacionário no país — o que, em última instância, serve para calibrar as apostas quanto ao futuro da Selic, já que o Copom deixou em aberto a possibilidade de mais um corte de 0,25 ponto na taxa básica de juros.

Já os dados do Caged e da Pnad contínua servirão para trazem mais clareza ao panorama do mercado de trabalho no Brasil, especialmente ao total de desempregados em meio às medidas de isolamento social por causa da Covid-19. Por fim, a produção industrial em maio será um termômetro do aquecimento da economia doméstica nesse período.

Reta final

Por fim, no front corporativo, teremos os últimos balanços da temporada de resultados do primeiro trimestre de 2020: IRB, Ecorodovias e Equatorial divulgam seus números nesta segunda-feira, depois do fechamento dos mercados.

Dentre as três, o IRB é o destaque, considerando o ano turbulento vivido pela resseguradora: a briga com a gestora Squadra, o falso boato de investimento de Warren Buffett na companhia e a investigação aberta pela Susep abalaram a confiança de muitos investidores na empresa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Meu colega Kaype Abreu fez uma matéria especial contando as expectativas de analistas e agentes financeiros a respeito dos balanços dessas três empresas — para acessar, é só clicar aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar