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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Esquenta dos mercados

Mercados ficam no vermelho em dia de decisão do Copom

Atuação emergencial dos governos não sustenta recuperação dos mercados por muito tempo e as bolsas globais voltam ao campo negativo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
18 de março de 2020
8:06 - atualizado às 8:19
Ibovespa mercados em queda
Imagem: Shutterstock

Hoje é dia de saber se o Banco Central brasileiro será o próximo BC a agir em uma tentativa de conter o avanço do coronavírus na economia.

O coronavírus no horizonte e as atuações extraordinárias do Federal Reserve nas últimas duas semanas fizeram o juros DI afundar. Os analistas estão divididos sobre quais devem ser os próximos passos do BC para estimular a economia e proteger o câmbio

Uma série de instituições já revisam o crescimento da economia brasileira cada vez mais para baixo. Resta saber se um novo corte na Selic será a medida escolhida para estimular a atividade local.

Os investidores seguem observando de perto os desdobramentos do coronavírus, que parece longe de estar controlado.

A atuação do Federal Reserve, que reservou um um pacote emergencial cerca de US$ 1 trilhão para a economia, ajudou as bolsas globais a se recuperarem. Em Nova York, Dow Jones, S&P e Nasdaq subiram mais de 5%.

Além disso, no Brasil, o governo também se movimentou. O ministro Paulo Guedes anunciou um pacote de até R$ 147,3 bilhões para conter os impactos da doença. No Brasil, o Ibovespa também teve uma breve recuperação e fechou em alta de 4,85%, aos 74.617,24 pontos.

No Brasil, já são 291 casos e duas mortes confirmadas - 162 deles no estado de São Paulo. No mundo todo já são quase 82 mil infectados. O governo pederal vai pedir que se decrete estado de calamidade pública no país. Assim, a União fica dispensada de cumprir a meta fiscal.

Durou pouco

A tendência de altos e baixos vista nas últimas semanas continua e temos mais um dia que promete ser difícil para os investidores.

Em mais um pregão de forte turbulência, as bolsas asiáticas fecharam em baixa, após terem iniciado o pregão no campo positivo, acompanhando o desempenho de Wall Street - tanto o pregão de ganhos expressivos, quanto a virada dos índices futuros para o campo negativo.

No Japão, o destaque ficou com os papéis da companhia Fujifilm Holdings, após uma autoridade chinesa declarar que um dos medicamentos da empresa, o Avigan, poderia ajudar pacientes com coronavírus. Mas, o índice Nikkei renovou a mínima de novembro de 2016.

Mesmo com pacotes de medidas liberados por diversos países europeus, as bolsas do velho continente também não conseguem manter a estabilidade e operam no negativo.

O medo dos investidores é que os pacotes de medidas anunciadas pelos governos sejam insuficientes para lidar com os estragos causados pelo Covid-19.

Em Nova York, a tendência de alta foi revertida durante a madrugada e os índices futuros amargam fortes perdas. Os índices chegaram a atingir o limite de baixa e as negociações foram interrompidas.

Descendo mais

O petróleo enfrenta mais um dia de forte queda. Por volta das 7h40, o Brent era negociado a US$ 27,84, uma queda de 3,50% que fez o barril ser cotado ao valor mais baixo desde 2003. O WTI tem queda de 5,96%

Assim, os ADRs da Petrobras registravam forte queda em Nova York pela manhã, caindo cerca de 8,52%.

Agenda

Além do olho no Copom, que será divulgado 18h30, os investidores também possuem outros indicadores e eventos para analisar.

O Banco Central fará um novo leilão de linha, em uma oferta de US$ 2 bilhões. A entidade também divulga o fluxo cambial semanal (14h30).

Lá fora, temos a balança comercial da zona do euro de janeiro e o CPI de fevereiro.

SOS

Com as empresas aéreas sofrendo pesadas baixas no meio da crise gerada pelo coronavírus, o presidente informou que medidas para auxiliar as empresas estão 'na pauta'. A fala surge após o ministro Paulo Guedes afirmar em entrevista à CNN que o governo não tem obrigação de ajudar as companhias.

Dinheiro no bolso

Diversas empresas anunciaram o pagamento de juros sobre capital próprio. Confira

  • Romi irá pagar juros sobre capital próprio de R$ 0,50 por ação, cerca de R$ 31,428 milhões.
  • Weg aprovou pagamento no valor de R$ 63,420 milhões, cerca de R$ 0,030 por ação.
  • Sul América fará pagamento no valor de R$ 0,68 por ação ordinária.

Fique de olho

  • Hidrovias do Brasil adiou a sua oferta de ações devido ao cenário incerto do mercado.
  • Ex-diretor de RI da Marfrig, José Eduardo Miron, irá pagar R$ 300 mil à CVM em decorrência de processo sobre a falta de informação sobre a venda da Keystone.
  • BR Properties é mais uma empresa que aprovou plano de aquisição de ações. A quantida deve ser de 4 milhões de ações ordinárias, a preço de mercado.
  • Shoppings procuram alternativas para conter o avanço do coronavírus. A Alshop recomendou que os estabelecimentos reduzam o horário de funcionamento. Alliansce Sonae também seguiu a mesma instrução e sugeriu diminuir a capacidade dos restaurantes para cerca de 30%. A Multiplan também quer que os horários sejam reduzidos.
  • Ambev irá produzir e distribuir 500 mil unidades de álcool em gel nos hospitais de SP, DF e Rio de Janeiro

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