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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Esquenta dos mercados

Mercado se divide entre o otimismo no exterior e a tensão política em Brasília

Relatos de um possível tratamento fez as ações da empresa de biotecnologia Gilead Sciences saltar mais de 16%, impulsionando o pré-mercado nos EUA. No Brasil, investidores devem digerir a nova onda de ataques de Bolsonaro ao presidente da Câmara

Jasmine Olga
Jasmine Olga
17 de abril de 2020
8:07 - atualizado às 8:57
Carinha sorridente em meio à carinhas tristes

A semana chega ao fim com dois sentimentos distintos para o mercado local digerir.

Lá fora, existe uma intensificação do movimento de alívio, com os países que lideram o ranking de casos da covid-19 anunciando os seus planos de reabertura econômica e retomada as atividades.

No Brasil, o destaque segue sendo as desavenças políticas em Brasília, com a situação trazendo uma cautela maior ao mercado.

Uma nova esperança

O alívio externo começa com a divulgação das diretrizes para reabertura da maior economia do mundo, os Estados Unidos.

Segundo o presidente Donald Trump, o movimento de reabertura será feito em três etapas. Trump aliviou o discurso de conflito com os governadores dos últimos dias e disse que, na realidade, quem decide o ritmo da retomada serão eles.

Surgem relatos também de um possível tratamento para a doença, com o antiviral produzido pela empresa americana Gilead Sciences. Após a divulgação da informação, as ações da companhia chegaram a subir 16,4% no mercado futuro.

O combo de boas notícias fazem os índices futuros em Nova York subirem forte no começo desta manhã. O EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, apresenta uma alta de 5,23% no pré-mercado americano.

Já na Europa, enquanto Itália, Espanha e Alemanha avançam com os seus projetos para reabertura, o Reino Unido anunciou que irá estender o confinamento em mais três semanas. No velho continente, as bolsas refletem uma aparente recuperação e operam no azul.

A conta do vírus

Os planos de reabertura econômica e a possibilidade de um tratamento para a covid- 19 impulsionaram as bolsas asiáticas, que fecharam em alta durante a madrugada.

A China teve os ganhos mais moderados da região, após divulgação de uma série de indicadores macroeconômicos.

O gigante asiático foi o primeiro país a sofrer as consequência do surto de coronavírus e também o primeiro a sentir os impactos em sua economia. Ainda assim, os impactos do isolamento que fechou os principais parques fábris do país foi menor do que o esperado.

O país teve uma contração de 6,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. Essa foi a primeira queda do PIB chinês desde 1992.

A produção industrial chinesa caiu 1,1% em março, em relação ao mesmo mês de 2019, bem acima da expectativa dos especialistas, que indicavam uma contração de 7,5%.

Já no comércio, o país performou abaixo do esperado e teve uma queda de 15,8% ante um ano antes. A taxa de desemprego do país apresentou melhora e passou de 6,2% em fevereiro para 5,9% em março.

Mudança de alvo

Enquanto o cenário externo é de alívio e retorno ao risco, no Brasil, as desavenças políticas se aprofundaram ainda mais e o que pode trazer uma cautela maior ao mercado local.

O presidente Jair Bolsonaro encerrou a série de desentendimentos com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que se arrastou durante as útlimas semanas.

O ministro foi demitido e será substituido pelo oncologista Nelson Teich, em um movimento que já era aguardado pelo mercado, mas que amplia as incertezas em torno do caminho a ser tomado para controlar o coronavírus no país.

O número de infectados pela covid-19 no país já ultrapassa a casa dos 30 mil e os mortos se aproximam dos 2 mil.

Ontem, o Ibovespa descolou do cenário positivo externo e terminou o dia com queda de 1,29%, aos 77.811,85 pontos. No Brasil, pesou também a espera pelos números do PIB chinês, divulgado no fim da noite de ontem.

Com a demissão do ministro, Bolsonaro parece ter mudado o foco dos ataques para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Em entrevista ao canal CNN Brasil, o presidente insinuou que Maia estaria tramando para tirá-lo do governo. Bolsonaro disse ainda que que a atuação do deputado é péssima e que é 'uma forma de quase conspirar contra o Brasil'. Procurado pelo canal, Maia disse que não iria reagir nem 'entrar no velho truque político' de Bolsonaro.

Agenda em Brasília

Ficou para hoje a votação em segundo turno da PEC do Orçamento de Guerra.

Ontem, a Câmara aprovou a ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais. O projeto ainda deve passar pelo Senado antes de ser sancionado pelo presidente.

O ministro da Economia Paulo Guedes participa de duas lives na tarde de hoje - a do BTG Pactual, 17h, e do Itaú, 19h30.

Agenda

Hoje, a temporada de balanços americana reserva a divulgação dos números do primeiro trimestre da Procter & Gamble.

David Malpass, presidente do Banco Mundial, irá falar sobre como a instituição está atuando durante a crise global causada pela pandemia.

Na agenda de indicadores, temos a divulgação da inflação da zona do euro de março (6h).

No Brasil, temos as prévias da inflação de abril com o IPC-Fipe de abril e o IGP-M.

Fique de olho

  • 92% dos funcionários da Embraer aprovaram plano de corte de salários.
  • Blau Farmacêutica aprovou o pagamento de JCP no valor total de R$ 3,403 milhões, ou seja, R$ 0,02299 por ação.

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