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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
ESQUENTA DOS MERCADOS

Sexta-feira 13 no azul? Mercados ensaiam recuperação após semana sangrenta

Após dia de pânico, índices futuros em Nova York viraram para o azul durante a madrugada, influenciando também uma alta no preço do barril do petróleo.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
13 de março de 2020
8:13 - atualizado às 9:01
sexta-feira 13
Imagem: Shutterstock

Temida por muitos, a sexta-feira 13 parece ter chegado mais cedo pelas principais praças acionárias globais. O pânico foi geral e quase nem deu tempo de acompanhar todos os movimentos do mercado. Mas você pode conferir tudo o que aconteceu nesta quinta-feira sangrenta na cobertura do Victor Aguiar.

As zonas de desconforto são as mesmas: lá fora, o coronavírus continua apavorando, com o foco agora sendo a Europa. Por aqui, a derrota do governo no Congresso e a tensão entre os poderes que minam as expectativas pelo andamento das reformas, que sofrem com um curto período para a apreciação das pautas já que estamos em ano eleitoral.

O dia de extrema volatilidade visto nas bolsas globais atingiram as bolsas asiáticas durante a madrugada. Os mercados seguiram as fortes perdas vistas durante o dia nos Estados Unidos e na Europa.

As menores perdas foram vistas na China, onde os investidores esperam que o Banco Central (conhecido como PBoC) volte a reduzir os compulsórios bancários.

Virando a mesa

Mas, hoje o dia amanheceu com o estresse sendo deixado de lado. Muito pela atuação do Federal Reserve ontem, que anunciou uma injeção de liquidez nos mercados de até US$ 1,5 trilhão, com a recompra de títulos.

Donald Trump também contribui com o bom humor, ao anunciar que pode rever a restrição de viagem imposta aos voos europeus. Com isso, os índices futuros em Nova York viraram para o azul durante a madrugada e apresentam altas superiores a 4%.

Na Europa, onde o índice pan-europeu sofreu perdas superiores a 11%, a manhã também parece ser mais tranquila para o investidor e revertem parte das perdas do dia anterior, com as principais bolsas subindo mais de 5%.

A pré-abertura lá fora sinaliza também um dia positivo para a bolsa brasileira. o EWZ — principal ETF de ações brasileiras negociado em Nova York, subia 8,33% no pré-mercado americano, recuperando parte das perdas de 16,64% de ontem.

Na cola

Quem também ensaia uma recuperação nesta manhã é o petróleo, epicentro da tensão dos últimos dias, seguindo a onda positiva que parece ter tomado conta dos mercados durante a madrugada. O barril chegou a ser negociado com altas de até 5%. Por volta das 7h20, o petróleo WTI para abril subia 4,83%, na Nymex. Já o Brent para maio tinha alta de 5,27%

Pediu pra parar, parou!

A bolsa brasileira viu dois circuit breaker serem acionados no mesmo dia. Algo que não acontecia desde 2008, no auge da crise do subprime.

O principal índice da bolsa brasileira chegou bem perto de acionar o "botão do pânico" pela terceira vez, ao tocar 19,59% de queda na mínima, mas terminou o dia em baixa de 17,48%, a 72.582,53 pontos, após o anúncio da intervenção do Fed.

Em meio ao banho de sangue, as empresas aéreas e ligadas ao turismo foram as que mais sofreram com perdas. A Gol PN teve queda de 36,29%, Azul PN caiu 32,89% e CVC ON fechou o dia com um recuo de 29,11%. Vale lembrar que além do impacto do coronavírus no funcionamento das companhias aéreas, a Azul também suspendeu as suas projeções para 2020 por conta do vírus.

Interrompendo a escalada

Após o dólar abrir o dia valendo mais do que R$ 5, o banco central brasileiro correu para tentar estancar o problema e agiu diversas vezes durante com leilões à vista, que diminuiram a pressão. Ao todo, foram mais de US$ 1,780 bilhão

A injeção de liquidez promovida pelo Federal Reserve também ajudou a moeda a segurar a alta. Ao fim do dia, o dólar estava cotado a R$ 4,78.

Nesta sexta-feira, o Banco Central irá realizar um novo leilão de linha de US$ 2,0 bilhões (10h15).

Assim como diversos outros governos pelo globo, o Brasil também deve adotar medidas para segurar o impacto do coronavírus na economia. Ontem, o ministro Paulo Guedes anunciou uma injeção de R$ 28 bilhões na economia e admitiu que a equipe econômica pode reavaliar a meta fiscal de 2020.

Mudança de perspectiva

Diferente do que vinha acontecendo nos últimos dias, quando os investidores precificavam um novo corte da Selic, a nova onda de estresse no mercado prevê que o caminho a ser seguido pelo Copom deve ser o de estabilidade.
Confira os valores de fechamento:

  • Janeiro/2021: de 4,21% para 4,95%;
  • Janeiro/2022: de 5,03% para 6,20%;
  • Janeiro/2027: de 7,60% para 8,88%.

Tá barato

Com a baixa da bolsa, uma série de companhias aprovaram programas de recompra. Normalmente, as empresas realizam a operação quando entendem que os papéis estão baratos.

Sinqia aprovou programa de recompra de até 10% das ações em circulação, correspondente a cerca de 8,4% do seu capital social. Banco Inter também anunciou recompra de até 10% das ações. Já a Cyrela aprovou a compra de 6,89% das ações em circulação.

Agenda

No Brasil, a sexta-feira é esvaziada de novas divulgações relevantes. Já nos Estados Unidos, é dia de conhecer a leitura preliminar de março do índice do sentimento do consumidor. e o índice de preços de importações.

Fique de olho

  • Conselho administrativo da Odontoprev aprovou o pagamento de JCP de R$ 0,0261 por ação, totalizando R$13,8 milhões
  • A Vale anunciou que pode adotar medidas de contingência ou suspender operações para lidar com o alastramento do coronavírus no mundo. A empresa ainda não foi afetada pela doença.

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