A semana chega ao fim com a divulgação de importantes indicadores econômicos.
Aqui no Brasil, temos a inflação oficial de janeiro (9h). A estimativa é que com a diminuição do impacto no preço das proteínas o índice apresente uma desaceleração consistente.
Lá fora, expectativa pelos dados do relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll. A previsão de números mais fortes para o mês ajuda a moeda americana a se manter firme, prejudicando ainda mais o real.
Ontem, o dólar atingiu nova máxima e fechou o dia cotado a R$ 4,2852, após alta demais de 1%.
Colocando na balança
Depois de alguns dias de alívio, as preocupações com os efeitos do coronavírus na economia mundial voltam a assombrar o mercado financeiro.
São mais de 31 mil pessoas infectadas na China. O número de mortos ultrapassa os 630 e diversas fábricas e grandes centros populacionais continuam fechados. O BC chinês admitiu que a doença é uma 'turbulência temporaria' e que os números do primeiro trimestre devem afetados.
As projeções para o PIB deste ano já começam a diminuir e o governo chinês corre para injetar alguma segurança. Ontem, os presidentes Xi Jinping e Donald Trump conversaram por telefone. Segundo a imprensa chinesa, o líder chinês cobrou uma postura mais razoável dos americanos.
A retomada da cautela em torno do coronavírus atingiu em cheio as bolsas asiáticas, que interromperam sequência de alta.Somente o índice da China continental descolou da tendência e encerrou o dia com uma alta de 0,33%.
Diante do cenário, a China decidiu adiar a divulgação da balança comercial de janeiro, que estava prevista para hoje. Os números serão divulgados juntos com os resultados de fevereiro.
Faltou folêgo
Após um dia de novos recordes nas bolsas americanas, os índices futuros amanhecem no negativo em Wall Street.
Por aqui, nem mesmo o tom positivo dos mercados em Nova York sustentaram a alta da bolsa brasileira e o índice fechou o dia com uma queda de 0,72%, aos 115.189,97 pontos.
Na Europa, as bolsas também recuam nas primeiras horas da manhã.
De olho nos resultados
Ontem, Lojas Renner e Sanepar divulgaram os seus resultados do quarto trimestre de 2019.
- A primeira, teve lucro líquido de R$ 513 milhões no 4º trimestre, uma alta de 16,7%. No ano, a alta foi de 7,7%.
- Já a Sanepar reportou um lucro de R$ 108 bilhões em 2019, uma alta de 21,01%.
Fique de olho
- Natura & Co aprovou programa de recompra 1.114.460 papéis ordinários da companhia.
- Geraldo José Alckmin Neto será o novo diretor de negócios digitais do Santander. Kohler Marcondes será diretor de emissão de dívidas e Vitor Ohtsuki cuidará do private banking
- Carrefour entrou em fase final de negociação para a compra da Makro. A transação deve movimentar R$ 5,5 bilhões.