🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Balanço do mês

Entre o medo da segunda onda e os estímulos do Fed: os melhores e piores investimentos do bipolar mês de junho

Investidores passaram o mês entre o otimismo com dados de reabertura e recuperação econômica (com ajuda do Fed) e o temor de uma segunda onda de coronavírus no mundo

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
30 de junho de 2020
21:27 - atualizado às 23:22
emoticons feliz e triste
Imagem: Shutterstock

A bolsa foi novamente a líder do ranking dos melhores investimentos do mês em junho, com o Ibovespa fechando em alta de 8,76%, aos 95.055 pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outros ativos de risco, como os fundos imobiliários - o índice do segmento foi o segundo colocado - e os títulos públicos prefixados e atrelados à inflação, principalmente os de prazo mais longo, também se destacaram.

Mas os ativos de proteção das carteiras de investimento, como o ouro e o dólar, continuaram ali à espreita: o ouro foi o terceiro melhor investimento do mês, com alta de 2,74% em dólar (se considerado o ETF SPDR® Gold Shares, fundo de índice negociado em Nova York).

Já a moeda americana, fechou o mês com ganho de 1,90% na cotação à vista, a R$ 5,44, e 0,92% na cotação PTAX, a taxa do Banco Central, a R$ 5,48. Na ponta negativa, somente o bitcoin, que se desvalorizou 1,15% no mês.

Os melhores investimentos de junho

Entre a euforia e a cautela

O ranking dos melhores investimentos é ilustrativo da aparente bipolaridade que tomou conta dos investidores em junho. Por um lado, o otimismo com a reabertura das economias na Ásia e na Europa, bem como alguns dados econômicos mostrando um início de recuperação pós-pandemia elevaram o ânimo dos mercados em relação aos ativos de risco como as ações e os fundos imobiliários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mesmo por aqui, onde a pandemia de coronavírus ainda não começou a ceder, começamos a ver alguma reabertura, como, por exemplo, a retomada das atividades dos shopping centers, que vinham sendo fortemente impactados pela crise.

Leia Também

No entanto, ainda é cedo para comemorar. No continente americano, a pandemia ainda não dá sinais de trégua, e ainda paira sobre o mundo - e os mercados - a sombra de uma possível segunda onda da doença no restante do mundo. A China e a Europa já emitiram tais sinais.

Mesmo que não haja segunda onda, as previsões econômicas para este ano, no Brasil e no mundo, são catastróficas. Se houver, a situação vai ficar pior ainda.

E aqui no Brasil, particularmente, há ainda os ruídos políticos e o fato de que o andamentos das reformas foi paralisado junto com a paralisação econômica. Fora os riscos que pesam sobre as contas públicas por conta da necessidade de aumentar os gastos do governo para enfrentar a crise.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas então por que os ativos de risco se valorizaram apesar desse grande fator de risco? Ora, aí entra em cena o Super-Fed! O Federal Reserve, o banco central americano, não limitou os estímulos econômicos a derrubar as taxas de juros para zero.

A autoridade monetária também entrou comprando ativos diretamente no mercado, garantindo que quem quisesse vender teria um comprador. O resultado disso é uma inundação de liquidez na economia, um dinheiro que precisa ser alocado em algum lugar. E com as taxas de juros tão baixas no mundo, inclusive em países emergentes, os ativos de risco parecem as escolhas mais promissoras.

Talvez apenas os sinais de recuperação econômica não fossem suficientes para sustentar a alta dos ativos de risco num cenário em que a pandemia de covid-19 ainda parece longe de acabar. Mas fato é que os juros baixos e a mãozinha do Fed estão ajudando nessa sustentação.

Mais um corte na Selic

O Banco Central cortou a taxa básica de juros mais uma vez neste mês, em 0,75 ponto percentual, derrubando ainda mais a rentabilidade das aplicações conservadoras atreladas à Selic e ao CDI, como poupança e Tesouro Selic.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os juros futuros precificaram as expectativas de corte e também caíram, valorizando os títulos públicos prefixados e atrelados à inflação, que se beneficiam da perspectiva de queda nas taxas.

O BC sinalizou que pode haver pelo menos mais um corte nos juros neste ano, mas que este seria "residual", o que sugere uma redução de 0,25 ponto percentual.

Essa queda adicional nos juros tornou a pressionar o dólar, uma vez que quanto menor o diferencial entre as taxas do Brasil e dos EUA, menos atrativos se tornam os nossos títulos para os investidores estrangeiros.

Mas a alta do dólar - bem como do ouro - também mostram um aspecto defensivo. Os investidores sabem que a crise não acabou, que há muitos riscos no horizonte e que a alta nos preços dos ativos é mais sustentada pela alta liquidez do que propriamente pelos fundamentos econômicos. Nesse sentido, eles tomaram risco, mas não abriram mão das proteções clássicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar