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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

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Ibovespa cai mais de 4% e fica abaixo de 70 mil pontos, acompanhando a cautela externa; dólar vai a R$ 5,30

Dão tom às negociações os dados de desemprego nos EUA, de atividade econômica brasileira – especialmente no setor de serviços – e a contínua instabilidade em Brasília

Kaype AbreuVictor Aguiar
3 de abril de 2020
10:37 - atualizado às 16:03
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa volta a refletir os temores quanto aos impactos do novo coronavírus na economia e opera em queda firme nesta sexta-feira (3), revertendo os ganhos contabilizados ontem. Dados de desemprego nos Estados Unidos, de atividade econômica brasileira e conflitos políticos em Brasília dão o tom às negociações.

Por volta das 16h05, o índice recuava 4,26%, aos 69.177,10 pontos, influenciado pelo mau humor visto lá fora: na Europa, as principais praças operam em queda e, nos Estados Unidos, o Dow Jones (-1,49%), o S&P 500 (-1,61%) e o Nasdaq (-1,71%) caem em bloco.

No câmbio, o dia também é de estresse: o dólar à vista subia 0,72% no mesmo horário e, com isso, já aparece na faixa de R$ 5,3040 — é a primeira vez que a moeda americana ultrapassa o nível de R$ 5,30.

  • Confira o vídeo abaixo com os destaques dos mercados nesta sexta-feira:

Em parte, o pessimismo reflete o relatório de empregos dos Estados Unidos em março, um dos primeiros indicadores a capturar os efeitos da crise do coronavírus: o país cortou 701 mil empregos em março, segundo dados publicados nesta sexta-feira (3) pelo Departamento do Trabalho. Com o resultado, a taxa de desemprego avançou de 3,4% para 4,4%.

Por aqui, as notícias também não são animadoras: no Brasil, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto caiu para 37,6 pontos em março, de 50,9 em fevereiro. A retração foi puxada pelo setor de serviços que, em março, caiu para 34,5, de 50,4 em fevereiro.

"Os dados de março mostram que o fechamento de empresas, o cancelamento de pedidos e a diminuição da demanda por parte dos clientes em meio à emergência de saúde pública da covid-19 resultaram numa rápida queda no volume de produção do setor de serviços" disse em nota, o diretor de Economia da IHS Markit, Tim Moore.

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O PMI composto da zona do euro também recuou, de 51,6 em fevereiro para a mínima histórica de 29,7 em março, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit. O resultado ficou bem abaixo da leitura prévia de março e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 31,4 em ambos os casos.

Alívio no petróleo

Em meio aos dados fracos de atividade econômica, os mercados vêem alívio com a hipótese de um corte total na produção de 10 milhões de barris por dia (bpd) promovido pela Opep+ — aliança formada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados.

A medida seria uma forma de reagir aos efeitos adversos da pandemia de coronavírus no mercado da commodity. Segundo fontes ouvidas pela Dow Jones, a Arábia Saudita se responsabilizaria por uma redução de ao menos 3 milhões de bpd em sua oferta e a Rússia, de 1,5 milhão de bpd. EUA, Canadá e Brasil diminuiriam sua produção em quase 2 milhões de bpd.

Mais cedo, a agência informou ter ouvido de fontes que a Opep+ planeja uma teleconferência na segunda-feira (06) para debater um eventual corte de ao menos 6 milhões de bpd em sua produção.

O noticiário mais positivo referente ao mercado de commodities dá um novo ânimo às cotações do petróleo: no momento, o WTI para maio sobe 8,97%, a US$ 27,60 o barril, enquanto o Brent para junho avança 11,96%, a US$ 33,59 — ontem, ambos os contratos dispararam mais de 20%.

Mas, apesar desse novo salto na commodity, o mercado continua assumindo uma postura bastante negativa em relação ao estado da economia global — tanto é que nem mesmo as ações da Petrobras conseguem subir hoje.

Os papéis ON da estatal (PETR3) operam em baixa de 2,07%, enquanto os PNs (PETR4) caem 2,58%, devolvendo parte dos ganhos de mais de 8% contabilizados na sessão anterior.

Tumulto político

Em Brasília, novos ataques do presidente Jair Bolsonaro a governadores e críticas ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aumentaram o sentimento de instabilidade política entre poderes. Ontem, o chefe do Executivo disse que o ministro “extrapolou” na gestão da pandemia do novo coronavírus e que falta humildade a Mandetta.

Considerando todo esse cenário, as curvas de juros de curto prazo seguem exibindo um leve viés negativo, com os investidores firmes na aposta de mais cortes na Selic para estimular a economia doméstica. Os vencimentos mais longos, por outro lado, operam em leve alta:

  • Janeiro/2021: de 3,20% para 3,17%;
  • Janeiro/2022: de 4,05% para 4,15%;
  • Janeiro/2025: de 6,95% para 7,22%.

Top 5

São poucas as ações do Ibovespa que conseguem operar em alta nesta sexta-feira. Veja abaixo quais são os ativos com melhor desempenho do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
COGN3Cogna ON3,68 +0,55%
TAEE11Taesa units26,36 +0,04%
CYRE3Cyrela ON12,39 -0,48%
YDUQ3Yduqs ON20,44 -0,87%
VIVT4Telefônica Brasil PN51,20 -1,23%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
USIM5Usiminas PNA4,07 -12,10%
CSNA3CSN ON6,19 -11,19%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN4,09 -10,31%
SMLS3Smiles ON10,77 -10,25%
ECOR3Ecorodovias ON8,11 -9,89%

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