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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Ibovespa volta ao campo positivo, enquanto dólar despenca para menos de R$ 5,20

Apesar de exterior positivo, Ibovespa passa por aparente realização de lucros; dólar, porém, cai mais de 2% em dia de pouca aversão a risco

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
21 de julho de 2020
10:43 - atualizado às 17:00
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A bolsa brasileira começou esta terça-feira (21) em alta, rompendo os 105 mil pontos, mas virou o sinal e passou a cair no fim da manhã, chegando a perder os 104 mil pontos. Desde o fim da manhã, vem alternando altas e quedas. Às 16h30, o índice voltou para o campo positivo, subindo 0,08%, aos 104.510,46. O dólar à vista, no entanto, tem permanecido em queda forte durante todo o pregão, recuando agora 2,57% a R$ 5,2043.

Apesar da virada do Ibovespa nesta manhã, não houve nenhuma notícia que pudesse justificar o desempenho negativo da bolsa brasileira, e lá fora permanece o clima de otimismo. Em Nova York, há pouco, o Dow Jones avançava 0,71%, o S&P 500 subia 0,22% e o Nasdaq tinha queda de 0,67%. As bolsas europeias, asiáticas e da Oceania fecharam em alta. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com ganho de 0,31%.

Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, acredita que as quedas do Ibovespa no pregão de hoje se tratem apenas de um ajuste técnico, com uma realização de lucros após as altas mais recentes, antes de o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregar a proposta de reforma tributária do governo hoje à tarde. O ministro entregou o texto no início da tarde de hoje.

Otimismo externo e no câmbio

O clima no mundo nesta terça-feira é de menor aversão a risco, após avanços nas pesquisas de vacinas contra o coronavírus noticiados ontem, além de um acordo entre líderes da União Europeia em torno de um pacote orçamentário para conter a crise econômica causada pela pandemia de covid-19.

Ontem, a Pfizer anunciou que as pesquisas da sua vacina contra o coronavírus, desenvolvidas junto à BioNTech, tiveram resultados positivos na Alemanha. Já a revista científica The Lancet publicou que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca produziu resposta imunológica em um estudo com mil participantes. Na China, a CanSino Biologics também obteve resposta imune dos cerca de 500 voluntários testados.

Ontem também chegaram ao fim as negociações entre líderes da União Europeia em torno de um pacote de 1,8 trilhão de euros para conter a crise econômica no bloco. Os líderes decidiram por um plano de recuperação de 750 bilhões de euros, dos quais 390 bilhões serão oferecidos em doações e o restante em empréstimos.

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Segundo Luciano Rostagno, estrategista do Banco Mizuho, este é o componente externo que leva o real, assim como outras moedas emergentes, a ganharem força ante o dólar nesta terça-feira. Mas o real é a moeda emergente que apresenta a maior alta no pregão de hoje, "o que nos leva a crer que haja também um componente local", diz.

Para ele, trata-se do otimismo do mercado com o avanço na reforma tributária, uma vez que o andamento das reformas sinaliza uma trajetória positiva para as contas públicas. E num cenário de crise provocada por uma pandemia, a dificuldade de manter as contas públicas sob controle vem pesando sobre a cotação do real ante a moeda americana.

"Agora parece que poderemos discutir a reforma tributária em bases mais construtivas, o que aumenta a chance de avançarmos neste tema", diz Rostagno.

Os juros futuros não acompanharam a queda do dólar e fecharam em alta em todos os principais vencimentos:

  • Janeiro/2021: de 2,03% para 2,06% (+1,48%);
  • Janeiro/2022: de 2,92% para 3,00% (+2,74%);
  • Janeiro/2023: de 4,01% para 4,07% (+1,50%);
  • Janeiro/2025: de 5,50% para 5,51% (+0,18%).

Petrobras ainda sobe forte

As ações da Petrobras, entretanto, ainda apresentam alta forte, em dia de apresentação do relatório de produção do segundo trimestre. Os papéis repercutem o avanço de 2,40% no petróleo tipo Brent com vencimento em setembro, que fechou cotado a US$ 44,32. Às 16h39, as ações preferenciais (PETR4) subiam 2,90%, e as ordinárias (PETR3) avançavam 2,21%.

Os papéis da Vale (VALE3), por outro lado, caíam 1,48% no mesmo horário. A mineradora apresentou relatório de produção do segundo trimestre ontem à noite, com crescimento da produção de minério um pouco abaixo do esperado.

Qualicorp na Lava Jato

As ações da Qualicorp (QUAL3) têm a maior queda do dia, depois que a sede da empresa foi alvo de busca e apreensão de documentos pela Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral de São Paulo na manhã desta terça.

A ação faz parte da Operação Paralelo 23 - a terceira fase da operação Lava Jato junto à Justiça Eleitoral de São Paulo - e investiga suposto caixa dois de R$ 5 milhões ao ex-governador José Serra (PSDB) na campanha de 2014, quando foi eleito senador.

Às 16h40, os papéis recuavam 6,12%.

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