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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Mercados hoje

Ibovespa passa a subir e dólar vai a R$ 5,61 em sessão volátil

Principal índice acionário da bolsa sobe 0,3% em meio a notícias sobre a situação fiscal, enquanto dólar avança e faz o real se descolar de pares emergentes

Jasmine Olga
Jasmine Olga
7 de outubro de 2020
10:29 - atualizado às 16:07
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Em um dia de oscilações, o Ibovespa passou a subir a partir das 14h40 com notícia de que a delicada situação fiscal brasileira ficará controlada mesmo com o lançamento do programa social do governo, o Renda Cidadã.

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Por volta das 16h, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,36%, aos 95.959,98 pontos. Para ter ideia da volatilidade do dia, na máxima o Ibovespa chegou a subir 0,8%, aos 96.379,57 pontos, e, na mínima, recuou 0,77%, para 94.880,65 pontos.

O Ibovespa iniciou a sessão em alta, seguindo a recuperação das bolsas americanas, mas acabou invertendo o sinal assim que começaram a circular rumores de que o governo federal estuda estender o auxílio emergencial para 2021.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, rapidamente desmentiu a informação, restaurando o movimento de recuperação da bolsa brasileira, que no entanto não conseguiu manter o fôlego tragada pelas preocupações fiscais de investidores.

Camila Abdelmalack, economista da Veedha Investimentos, destaca que o adiamento da apresentação do relatório sobre o Renda Cidadã, programa social do governo, que estava previsto para hoje, adicionou incertezas ao mercado já receoso, limitando os movimentos da bolsa.

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O senador Marcio Bittar disse mais cedo que a proposta do Renda foi postergada para a semana que vem, uma vez que "é melhor gastar mais alguns dias" e apresentar um relatório de consenso, segundo a Agência Senado.

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Por volta das 14h30, a Broadcast disse, citando fontes, que com o Renda Cidadã o governo assumiu o compromisso de manter a "besta" dos gastos públicos em situação responsável.

Exterior positivo

Lá fora, os índices americanos exibem altas firmes, acima de 1,6%, animados pela possibilidade de novas injeções de recursos.

Um dia após derrubar bolsas ao redor do mundo ao suspender as conversas por um pacote de medidas de estímulo no país, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus auxiliares agora pretendem aprovar uma série de medidas individuais como uma ajuda aos danos causados pela covid, em vez de um acordo amplo que se costurava com os democratas.

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Trump disse no Twitter que assinaria "agora" uma lei que concedesse auxílio de US$ 1,2 mil a americanos que sofreram as consequências da covid.

Ainda falando sobre o cenário externo, o Federal Reserve divulgou há pouco a ata da reunião de 15 e 16 de setembro, elevando a barra para altas de juros e observando que serão necessários ao menos 3 anos para alcançar a nova meta média de inflação, de 2%.

A inflação, no entanto, continua fraca, com recuperação desigual entre os setores e incertezas à frente, sendo que a ausência de estímulos é vista pelos mercados como uma pressão sobre o PIB, diz o Fed.

Igor Cavaca, analista da Warren, observa que o sentimento internacional ajuda a alta da bolsa brasileira, mas que a dúvida fiscal continua a ser complicadora. Segundo ele, o mercado ainda aguarda posicionamento oficial do governo sobre o Renda Cidadã.

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Dólar acima de R$ 5,60

O dólar, por sua vez, opera em alta 0,42%, aos R$ 5,61. E a volatilidade também se viu na performance da moeda.

No pico intradiário, a divisa avançou 0,78%, para R$ 5,63. Enquanto isso, na mínima, caiu até 0,78%, para R$ 5,55.

"O lado doméstico é que vem precificando o dólar", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, em referência ao teto de gastos. "A possibilidade de romper o teto tem levado os investidores a fazerem hedge, e aí é comprar dólar."

Apesar da alta mitigada em uma sessão volátil, o real está descolado, uma vez que tem desempenho inferior ao de pares emergentes na sessão de hoje.

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O dólar cai ao menos 0,1% frente ao peso mexicano, ao rublo russo e ao rand sul-africano, neste momento.

Risco fiscal

O quadro fiscal continua como o principal fator de cautela. Pela manhã, em participação na rádio Jovem Pan, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mostrou incômodo com a situação das contas públicas e disse que mesmo antes da pandemia a situação fiscal do país já era grave. A fala repercutiu no câmbio e juros.

Campos Neto disse que é preciso ter controle fiscal para que o país reconquiste uma imagem de credibilidade no exterior e atraia investidores. Ele lembrou ainda que os ruídos em torno da saúde fiscal é um dos fatores que leva à desvalorização do real.

Atualmente, o maior fator de preocupação com os gastos públicos é com a proposta de financiamento do Renda Cidadã, novo programa social do governo. Ainda há impasses sobre a origem dos recursos utilizados pelo programa. A apresentação da PEC emergencial que deve incluir o programa ficou para a semana que vem, o que não agrada aos investidores locais.

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A noticia de que o governo estuda estender o auxílio emergencial até metade de 2021, caso encontre dificuldades para emplacar o novo programa social, pressionou por alguns instantes a bolsa brasileira. Segundo a revista Veja, a medida configuraria uma despesa extra de R$ 100,5 bilhões.

No entanto, Guedes desmentiu a informação, deixando o mercado aliviado, embora sem fôlego de manter-se em alta por uma boa parte da sessão.

"Ativos em bolsa chegaram a ensaiar recuperação após a fala de Guedes, mas há uma cautela do mercado pela necessidade de ações concretas", diz Abdelmalack, da Veedha.

Socorro americano

Se nos últimos meses as negociações em torno de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos foi motivo para alimentar as esperanças dos investidores, o assunto agora está enterrado até depois das eleições presidenciais — o que, claro, não agradou em nada o mercado.

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Após meses de negociação e um impasse entre governo e oposição, o presidente Donald Trump suspendeu as conversas. Trump discordava da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, sobre o valor total do pacote.

Em publicação no Twitter, Trump afirmou que o valor proposto por Pelosi, de US$ 2,4 trilhões, serviria para resgatar "estados democratas mal administrados e com alto índice de criminalidade". No entanto, prometeu que tem planos para aprovar uma "lei de estímulo importante" caso saia vencedor das eleições em novembro.

"Fizemos uma oferta muito generosa de US$ 1,6 trilhão de dólares e, como sempre, ela Pelosi não está negociando de boa fé. Rejeito o pedido deles e olho para o futuro do nosso país."

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Com o balde de água fria nas esperanças do mercado por novos estímulos, a decisão de Trump arrastou as principais bolsas globais para o vermelho ontem. Hoje, no entanto, os índices futuros em Wall Street indicam um dia de recuperação.

No radar do mercado hoje, está também a divulgação da ata da última reunião do Fed, às 15h. Em evento realizado ontem, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, falou sobre as possíveis consequências devastadoras para empresas e população da falta de um novo socorro.

Os índices acionários americanos exibem comportamento positivo às 13h50. O S&P 500 avança 1,27%, o Dow Jones, 1,47%, e a Nasdaq, 1,52%. O alívio ocorre após o presidente americano amenizar o discurso e anunciar apoio a algumas medidas para aliviar a situação econômica pós-coronavírus.

No Twitter, Trump mostrou apoio a uma lei que possibilitaria US$ 1,2 mil em estímulos aos cidadãos americanos e um pacote de socorro para empresas do setor aéreo.

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