🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

R$ 4,28

No mês do coronavírus e das tensões geopolíticas, o dólar chegou a uma nova máxima

Pressionado pelos diversos fatores de risco surgidos no exterior, o dólar à vista disparou quase 7% em janeiro e chegou a um novo recorde em termos nominais. O Ibovespa também encerrou o mês sob pressão: caiu 1,63% e voltou aos 113 mil pontos

Victor Aguiar
Victor Aguiar
31 de janeiro de 2020
18:55 - atualizado às 19:14
Dólar em alta
Imagem: Shutterstock

Durante boa parte do mês de janeiro, parecia que nada seria capaz de deter o bull market. Tivemos uma quase guerra entre Estados Unidos e Irã e um surto de uma nova doença — e lá estava o Ibovespa, firme e forte, perto das máximas. Só que, ao olharmos para o dólar à vista, podemos perceber que esse otimismo todo não era unânime.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto a bolsa conseguia se segurar perto do topo — vale lembrar que, na semana passada, o índice cravou um novo recorde, superando os 119 mil pontos — a moeda americana ia, pouco a pouco, se valorizando em relação ao real. E essa escalada culminou numa marca histórica.

Nesta sexta-feira (31), o dólar à vista fechou em alta de 0,65%, a R$ 4,2850, cravando um novo recorde de encerramento em termos nominais — a divisa nunca havia superado a barreira de R$ 4,28. Somente nesta semana, a moeda americana acumulou ganhos de 2,40%; em janeiro, o salto foi de 6,81%.

Essa escalada ocorreu de maneira mais ou menos constante, em linha com as tensões do noticiário externo. Pode parecer que faz tempo, mas os atritos entre Estados Unidos e Irã no Oriente Médio ocorreram no começo de janeiro — e provocaram uma primeira onda de aversão ao risco no mercado de câmbio.

E, nas últimas semanas, um segundo movimento de cautela afetou o dólar: o surto de coronavírus, que já matou mais de 200 pessoas e contaminou quase dez mil. A doença misteriosa lança uma sombra de dúvida quanto aos possíveis impactos na economia da China e no nível de atividade global — e a incerteza é inimiga do mercado financeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em ambos os casos, os investidores recorreram a uma estratégia clássica no mercado de câmbio: saíram dos ativos de risco — como as moedas de países emergentes — e correram para opções mais seguras, como o dólar ou o iene.

Leia Também

Afinal, num cenário em que não há clareza quanto ao que poderá acontecer no curto prazo, é melhor não ficar desprotegido — o vulgo "é melhor um pássaro na mão que dois voando".

Veja abaixo o comportamento do dólar à vista ao longo do mês — uma tendência nítida de valorização da moeda americana frente ao real, em respostas aos fatores de risco que surgiram no horizonte:

Vale ressaltar dois fatores sobre essa escalada do dólar:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  1. Esse movimento foi impulsionado por fatores externos;
  2. Os gatilhos para a aversão ao risco — um possível conflito armado no Oriente Médio e o surto do coronavírus — não estavam no radar do mercado até dezembro.

Esses dois pontos deixam clara a natureza volátil do mercado de câmbio. As negociações de moedas são particularmente sensíveis às variáveis externas, estando sujeitas à imprevisibilidade do noticiário.

Além disso, também é importante ressaltar a ausência de fatores domésticos mais relevantes para a valorização do dólar. Estamos falando de uma conjuntura internacional, e não de um problema localizado no Brasil — o que diminui parcialmente a preocupação do Banco Central (BC).

Sim, é verdade: o BC promoveu um leilão de linha de US$ 2 bilhões nesta sexta-feira, tentando frear a alta da moeda americana. No entanto, em termos estruturais, o mercado brasileiro não apresenta disfuncionalidades e, assim, há pouca demanda por parte dos investidores por uma atuação da autoridade monetária.

É claro que uma puxada ainda mais forte do dólar fará com que o BC se mexa e tente alimentar a demanda do mercado. A situação, contudo, ainda parece sob controle.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa tentou, mas...

O gráfico do dólar à vista chama ainda mais a atenção quando comparado ao do Ibovespa ao longo de janeiro. A bolsa descolou do mercado de câmbio, não cedendo a um movimento de correção logo de cara.

O índice só passou por um ajuste mais forte nos últimos dias, quando o surto de coronavírus ganhou dimensões mais preocupantes. Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,53%, aos 113.760,57 pontos, acumulando perdas de 3,90% na semana e de 1,63% no mês.

O saldo final foi negativo, mas veja que o Ibovespa conseguiu ficar perto das máximas durante mais de dois terços de janeiro:

Há diversas explicações para esse comportamento do Ibovespa. Por um lado, a expectativa de retomada da economia brasileira em 2020 motiva um certo otimismo com a bolsa, uma vez que as empresas tendem a reportar lucros crescentes num cenário de atividade mais aquecida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também há a leitura de alocação estratégica: muitos investidores preferiram manter as apostas em bolsa, mas comprando dólares para proteger suas carteiras.

A ideia é continuar no mercado acionário para o caso de o cenário global não se deteriorar, mas ter uma posição em dólar para não ter perdas volumosas caso as coisas não corressem bem.

E foi exatamente isso que aconteceu nessa última semana: o coronavírus mostrou-se mais sério que o previsto e as bolsas caíram. Mas, quem tinha dólares na carteira, neutralizou as baixas das ações, já que a moeda americana subiu.

Top 5 no mês

Veja abaixo as cinco ações do Ibovespa que mais se valorizaram em janeiro:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Via Varejo ON (VVAR3): +25,34%
  • Natura ON (NTCO3): +23,04%
  • Magazine Luiza ON (MGLU3): +17,51%
  • Totvs ON (TOTS3): +15,65%
  • IRB ON (IRBR3): +15,10%

Confira também as maiores quedas do índice no mês:

  • Cia Hering ON (HGTX3): -27,09%
  • CVC ON (CVCB3): -16,67%
  • Cielo ON (CIEL3): -15,26%
  • BRF ON (BRFS3): -13,21%
  • Itaú Unibanco PN (ITUB4): -11,50%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar