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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Mercados hoje

Balanços trazem alívio ao Ibovespa e dólar sobe no fim de uma semana tensa nos mercados locais

Investidores avaliam sinais contraditórios do governo e aumento da popularidade do presidente em meio a cenário de recessão técnica

Ricardo Gozzi
14 de agosto de 2020
18:09 - atualizado às 13:15

Uma semana de tensão no Ibovespa ganhou um certo de alívio nesta sexta-feira. Uma sucessão de balanços positivos levou o principal índice do mercado brasileiro de ações a fechar em alta de 0,89% hoje, aos 101.353,45 pontos. O resultado interrompeu uma série de três sessões em baixa, mas não impediu a queda de 1,38% no acumulado da semana.

Ao mesmo tempo, a aversão ao risco no exterior e os riscos fiscais na cena local fizeram o dólar subir contra o real.

Lá fora, as bolsas fecharam sem direção clara nos Estados Unidos sob o peso do impasse político em torno da aprovação de um novo pacote fiscal. Na Europa, os principais índices de ações fecharam em queda.

Balanços trazem alívio

Por aqui, em um dia repleto de balanços trimestrais, os resultados da JBS e da Suzano impulsionaram os papéis dessas empresas e de alguns pares em seus respectivos setores.

A JBS apresentou uma alta expressiva no lucro do segundo trimestre, de 54,8%, com aumento de 32,9% das receitas. Já a Suzano registrou prejuízo de R$ 2 bilhões, mas diminuiu as perdas do primeiro trimestre e registrou alta do Ebitda, a R$ 4,1 bilhões.

A Totvs também chamou a atenção. A empresa de tecnologia anunciou que enviou à Linx uma proposta de combinação de negócios. Com a oferta, a Totvs entra disputa com a Stone, que há poucos dias propôs comprar a Linx.

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Risco político segue no radar

Apesar dos bons resultados trimestrais apresentados hoje, os investidores seguiram monitorando a repercussão da saída de integrantes da equipe econômica e as declarações públicas do ministro Paulo Guedes em meio a sinais contraditórios emitidos pelo Palácio do Planalto.

O governo em alguns momentos dá sinais de que será mão aberta, liberando dinheiro para obras de infraestrutura, por exemplo, enquanto em outros sugere que manterá a disciplina fiscal.

Ontem, Bolsonaro disse que o mercado precisa ser "mais patriota".

Ao mesmo tempo, uma nova pesquisa divulgada pelo DataFolha revelou que a aprovação de Bolsonaro como presidente atingiu seu recorde. Uma das explicações para o aumento da aprovação é de que ele teria ganhado popularidade na esteira do auxílio emergencial demandado pela pandemia.

IBC-Br sugere "recessão técnica"

Pela manhã, o Banco Central informou que a economia brasileira recuou 10,94% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os primeiros três meses do ano. No acumulado do primeiro semestre de 2020, a queda na atividade econômica foi de 6,28%.

Os dados são do IBC-Br, considerado pelo mercado como uma prévia do produto interno bruto no Brasil (PIB). Na avaliação do BC, se o IBGE confirmar a contração trimestral na próxima leitura do PIB, o Brasil terá entrado na chamada “recessão técnica”.

Confira quais foram as maiores altas e quedas do dia entre os componentes do Ibovespa.

MAIORES ALTAS

  • Hering ON (HGTX3) +10,27%
  • Natura ON (NTCO3) +8,18%
  • Suzano ON (SUZB3) +5,92%
  • JBS ON (JBSS3) +5,19%
  • BR Malls ON (BRML3) +4,91%

MAIORES QUEDAS

  • B2W ON (BTOW3) -6,89%
  • BTG Pactual Unit (BPAC11) -3,35%
  • Lojas Americanas PN (LAME4) -3,00%
  • CCR ON (CCRO3) -1,10%
  • BRF ON (BRFS3) -1,10%

Dólar e juro

Enquanto o Ibovespa buscou uma recuperação, o dólar subiu em relação ao real, refletindo a aversão ao risco no exterior e também assimilando o impacto dos temores fiscais entre os investidores.

A moeda norte-americana chegou ao fim da sessão a R$ 5,4268, uma alta de +1,10%. No acumulado da semana, o dólar subiu 0,23% em relação ao real.

Já os contratos de juros futuros fecharam sem direção clara em meio à falta de gatilhos de curto prazo para uma queda nas taxas.

Apesar disso, a curva a termo segue empinando, sugerindo uma percepção de aumento de risco nos médio e longo prazos.

Confira as taxas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2021: de 1,890% para 1,905%;
  • Janeiro/2022: de 2,810% para 2,800%;
  • Janeiro/2023: de 4,000% para 4,010%;
  • Janeiro/2025: de 5,820% para 5,810%.

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