Epidemia e dólar alteram viagens ao exterior
Na Agaxtur, as vendas de pacotes caíram entre 17% e 20% neste mês ante fevereiro de 2019. Em janeiro, tinham crescido 22% na comparação anual

A epidemia de coronavírus e a disparada do dólar, que ontem bateu na casa de R$ 4,50, afetaram a venda de pacotes turísticos para destinos internacionais e provocaram cancelamento de viagens já comercializadas.
Na Agaxtur, as vendas de pacotes caíram entre 17% e 20% neste mês ante fevereiro de 2019. Em janeiro, tinham crescido 22% na comparação anual.
A queda foi influenciada pela menor procura por pacotes internacionais, pois as vendas domésticas aumentaram. Destinos como Itália e França estão sendo evitados, afirma o vice-presidente da empresa, Jarbas Corrêa Júnior.
O executivo pondera que os números deste mês são preliminares. Apesar da retração, a Agaxtur não registrou cancelamentos de pacotes já vendidos. Por enquanto, Corrêa informa que hotéis e receptivos no exterior não estão oferecendo descontos para fomentar vendas.
Na Maringá Turismo, reservas começaram a ser canceladas há dois meses, na sequência das notícias sobre o novo vírus e da alta do dólar. Três pacotes com média de 50 viajantes cada que iriam para eventos na China em março e junho foram adiados. Ontem, outros três pacotes para Genebra (Suíça) e Milão (Itália) também foram postergados, informou Marcos Arbaitman, presidente da empresa. Segundo ele, 82% das viagens do grupo são para o meio corporativo.
Charles Franken, diretor da Casa do Agente, uma das empresas do Grupo AD Turismo e Viagens, informou que três delegações com 40 a 100 participantes que iriam à China neste semestre suspenderam viagens. Grupos com passagens para eventos na Itália também avaliam adiar visitas de negócios.
Leia Também
"Há muita especulação e os passageiros ficam indecisos, pois, ao contrário do governo chinês, que proibiu a entrada de pessoas de fora, o governo da Itália não se pronunciou claramente", diz Franken. "No caso da China, em razão da postura governamental, há mais flexibilidade para negociar os cancelamentos (reembolsos, multas etc), o que não ocorre com prestadores de serviços e hotéis da Itália."
Franken diz que vários passageiros de cruzeiros na Ásia também desistiram das viagens. Por outro lado, há maior procura pelo turismo local e regional.
A CVC, maior operadora de viagens do País, não revela dados de vendas por ter ações na Bolsa. Limita-se a informar que "cerca de 70% dos embarques estão relacionados a viagens no Brasil e os clientes que viajam para Europa nesta época do ano representam menos de 5%". Há uma semana, a CVC oferece um dia a mais de estadia gratuita para quem comprar pacotes nacionais e internacionais.
Aéreas
As companhias aéreas Azul, Gol e Latam informam que todos seus voos operam normalmente. A Azul afirma ainda estar atenta à possibilidade de reduzir a oferta de voos internacionais em razão do impacto na demanda causado pela alta do dólar e desdobramentos do coronavírus, mas não há nada oficial até o momento. A Latam diz que há "situações pontuais" de cancelamentos, mas não registra impacto significativo nos negócios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista