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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

fechamento dos mercados

Ibovespa fecha em maior nível desde 23 de janeiro e fica a 500 pontos de recorde

Dólar tem alta firme com efeito “overhedge” e envio de remessas internacionais, voltando à casa dos R$ 5,20

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
28 de dezembro de 2020
18:30 - atualizado às 18:37
Gráfico de alta com homem sobre avião de papel
Imagem: Shutterstock

O Ibovespa aperta o ritmo para terminar o ano acima do seu recorde de fechamento. O principal índice acionário da bolsa brasileira, que já estava perto do topo, hoje deu mais um passo nessa direção.

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O índice terminou a sessão desta segunda-feira (28) em alta de 1,12%, cotado aos 119.123 pontos, impulsionado por papéis de pesos-pesados, como Ambev e Eletrobras. As ações da Petrobras também avançaram, m meio à venda de participação em 12 campos terrestres no Polo Remanso, na Bahia.

Foi o maior patamar de encerramento do Ibovespa em uma sessão desde 23 de janeiro, quando terminou os negócios aos 119.527 pontos.

O índice, assim, está a 500 pontos de sua máxima histórica intradiária, que é de 119.593 pontos, registrado em 24 de janeiro.

O bom humor proveniente dos mercados internacionais sustentou o ânimo dos negócios e fez o índice flertar com o seu topo.

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Esses fatores compensaram riscos locais que persistem sendo monitorados pelos investidores locais. O avanço da pandemia do coronavírus e as declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro em torno do início da vacinação no Brasil ficam no radar.

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Mas, voltando ao exterior — após meses de negociação, dois acordos acompanhados pelos mercados como novelas tiveram um desfecho feliz.

O primeiro desses acertos veio ainda na véspera de Natal, quando a União Europeia e o Reino Unido, enfim, fecharam um acordo comercial para após o Brexit.

Enquanto isso, na noite de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou o pacote fiscal de US$ 900 bilhões, que deve socorrer a maior economia do mundo e injetar ainda mais liquidez no mercado.

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Em Wall Street, os principais índices acionários à vista dos EUA avançaram no mínimo 0,8% — O S&P 500, que o Ibovespa acompanha mais de perto, subiu 1%.

Na Europa, o FTSE 100, principal índice da bolsa de Londres, teve a menor alta do dia, de 0,1%. Os principais índices de ações em Paris e em Frankfurt subiram ao menos 1,2%.

Quem sobe, quem desce

Após a divulgação de prévias operacionais melhor do que o esperado, a resseguradora IRB Brasil liderou as altas do índice nesta segunda.

Veja as principais altas do dia:

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CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO
IRBR3IRB ON             8,11 12,02%
CIEL3Cielo ON             3,81 7,93%
WEGE3Weg ON           75,50 3,97%
CVCB3CVC ON           19,68 3,91%
HYPE3Hypera ON           34,90 3,71%

As ações da Usiminas recuaram, após a queda do minério de ferro negociado no porto de Qingdao, na China. Os papéis da Gerdau também caíram, embora levemente — mesmo caso dos da Vale.

Papéis da Qualicorp lideraram as baixas. No mês, a ação ainda acumula alta de 6%. A empresa anunciou hoje que pagará R$ 34 milhões em juros sobre capital próprio.

Veja as principais baixas do dia:

CÓDIGOEMPRESAPREÇOS (R$)VARIAÇÃO
QUAL3Qualicorp ON           35,21 -1,59%
GOLL4Gol PN           24,25 -1,18%
USIM5Usiminas PNA           14,46 -1,09%
MRFG3Marfrig ON           14,54 -0,95%
BRKM5Braskem PNA           23,03 -0,90%

Dólar chega a superar R$ 5,30, mas BC alivia estresse

O dólar teve uma sessão de alta firme hoje, em que a moeda chegou a superar o nível de R$ 5,30, disparando 2,5%.

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No fim do dia, no entanto, já estava distante do seu pico intradiário, após o Banco Central realizar uma venda de dólar no mercado à vista.

Com isso, fechou em alta de 1,1%, cotado aos R$ 5,2382. No mês, refletindo a fraqueza global da moeda e frente a moedas emergentes, o dólar possui 2% de queda. No ano, no entanto, ainda sobe 30,6%.

Duas foram razões para a forte alta da moeda: um ajuste das posições dos bancos em dólar (efeito "overhedge") e o envio de remessas internacionais por parte de empresas.

O overhedge refere-se à proteção excessiva dos bancos em moeda estrangeira no exterior a fim de proteger o patrimônio dessas instituições. Isto é, se no exterior os bancos mantêm posições compradas em dólar (vendidas em real), por aqui, eles ficam vendidos em dólar (compradas em real).

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O excesso de hedge tem a ver com o fato de as variações cambiais do patrimônio dos bancos lá fora não serem tributadas, mas as sobre ativos e passivos locais em moeda estrangeira, sim — o que força uma compensação ou uma proteção extra.

Segundo a legislação vigente, o overhedge precisa ser reduzido até o fim do ano, permitindo a sua diminuição em até 50% neste ano e 100% no ano que vem. Isso significa que os bancos passaram a reduzir suas posições vendidas em dólar, forçando-os a comprarem a moeda.

"Tivemos um fluxo pesado pela manhã de instituições financeiras realizando compras, o que levou o dólar a R$ 5,30, mas o Banco Central acalmou", diz Jefferson Rugik, diretor-superintendente da Correparti.

O BC anunciou a realização de um leilão de dólar no mercado à vista, o que reduziu a pressão pela moeda. Foram vendidos integralmente US$ 530 milhões, com a taxa de corte de R$ 5,2620. Foram aceitas três propostas, segundo o BC.

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