Ibovespa tem sessão instável sob pressão de Vale e Itaú, descolado do exterior; dólar e juros sobem com risco fiscal
Incerteza sobre LDO e prolongamento do auxílio emergencial pesam no humor de investidores; após aprovação por agência reguladora, imunizante da Pfizer começa a ser aplicado nos EUA hoje, mas bolsas americanas apagam ganhos de mais cedo
 
					O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (14), descolado do avanço dos índices à vista na Europa e das bolsas de Nova York, que reagem ao início da vacinação dos Estados Unidos.
Por volta das 16h50, o principal índice acionário da B3 opera estável, cotado aos 115.140 pontos. Na máxima, subiu 0,5%, para 115.055 pontos, e, na mínima, caiu 0,6%, para 114.430 pontos — apontando uma sessão sem direção clara.
O índice já subiu 6% no mês e chegou, na sexta passada, à 6ª semana consecutiva de alta.
Ações preferenciais da gigante Petrobras sobem e são pressão de alta do índice, embora o avanço do petróleo tenha sido reduzido significativamente. O cenário favorável, com as melhores perspectivas de demanda conforme se diminui o risco da covid-19 do radar dos investidores.
Enquanto isso, ações da Vale recuam com a queda do minério de ferro, movimento que também impacta as siderúrgicas CSN ON e Usiminas PNA, que estão entre as principais quedas percentuais do índice.
No noticiário local, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) entrou como o primeiro item na pauta do Senado na quarta (16). Com a sua aprovação, o governo não fica impedido de realizar gastos a partir de 1º de janeiro.
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No entanto, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não incluiu na pauta a apreciação de vetos relativos ao pacote anticrime e ao marco do saneamento, e a liderança da minoria do Congresso sinalizou que a oposição não vai votar a LDO sem os vetos faltantes, o que causa alguma aflição no mercado.
Além disso, o senador Alessandro Vieira, relator do projeto de auxílio emergencial, protocolou uma proposta de prorrogação do benefício até março.
No exterior, o tom fortemente positivo se exauriu, apesar das boas novas no front do combate ao coronavírus. A Pfizer começou hoje a realizar as entregas de sua vacina contra o coronavírus nos EUA, o que aumenta o otimismo de que os níveis crescentes de infecção podem ser controlados nos próximos meses, levando ao fim das restrições às atividades sociais e comerciais e elevando o nível da atividade econômica.
Na sexta (11), a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA autorizou o uso emergencial da vacina da Pfizer.
Além disso, os investidores sinalizam otimismo com a aprovação de um pacote de estímulos fiscais no país.
Os congressistas americanos, no domingo, indicaram estar dispostos a se comprometer nas questões mais polêmicas que impediram a aprovação de um novo pacote de alívio do coronavírus nos últimos meses. Líderes republicanos e democratas apontaram aprovar uma lei de gastos mais enxuta.
Os índices acionários à vista em Nova York apagaram os ganhos que eram vistos mais cedo — o S&P 500 opera com viés de alta, o Dow Jones, de queda, e só o Nasdaq sobe forte agora. Na Europa, com exceção do FTSE 100, em Londres, que marcou leve recuo, CAC 40, em Paris, e Dax, em Frankfurt, subiram ao menos 0,4%.
Com um ambiente de viés favorável à tomada de risco, o dólar se enfraquece globalmente — o Dollar Index (DXY), que compara a divisa a rivais fortes como euro, libra e iene, tem queda de 0,3% para 90,71 agora, mantendo-se nos menores níveis desde abril de 2018.
O dólar, no entanto, marca alta diante de moedas emergentes. Após iniciar a sessão em queda, o dólar agora sobe 1,6%, para R$ 5,1258, ainda nas mínimas em seis meses.
Os juros futuros, por sua vez, fecharam em alta, mas se distanciaram das máximas vistas mais cedo. Os avanços ainda assim foram leves, de 3 pontos-base (0,03 ponto percentual) em taxas intermediárias e longas, como aquelas para os contratos de janeiro/2023 e janeiro/2025.
Veja as taxas dos principais vencimentos:
- Janeiro/2021: de 1,904% para 1,908%
- Janeiro/2022: de 3,00% para 3,03%
- Janeiro/2023: de 4,33% para 4,36%
- Janeiro/2025: de 5,90% para 5,93%
Mais cedo, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do PIB, mostrou expansão de 0,86% da economia em outubro.
Apesar de ter sido o sexto avanço consecutivo, a leitura veio abaixo da mediana das estimativas de 28 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast, que apontava para um crescimento de 1,10% do indicador. Todas as projeções indicavam expansão, da faixa 0,40% a 2,0%.
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