XP eleva preços-alvo de Suzano e Klabin com boa perspectiva para celulose
Preços-alvo de Suzano e Klabin foram elevados de R$ 43 para R$ 47 e de R$ 18,50 para R$ 22, respectivamente; XP espera valorização de preço da celulose
A XP Investimentos manteve a recomendação de compra das ações de Suzano e Klabin com a boa perspectiva oferecida pelos preços da celulose no longo prazo, de acordo com relatório. Os preços-alvo das empresas foram elevados de R$ 43 para R$ 47 e de R$ 18,50 para R$ 22, respectivamente.
Segundo a análise, a normalização de estoques da commodity, a recuperação gradual das margens dos fabricantes de papel e a ocorrência de poucos projetos no futuro sustentam a valorização de preços.
A XP estima que os preços atuais das ações impliquem a celulose em US$ 470/tonelada com o dólar valendo R$ 5,20 no final do ano. A previsão da casa é de que a celulose tenha a média de preço de US$ 500/tonelada neste ano, encerrando 2020 a US$ 530/tonelada.
"Olhando para frente, esperamos que os preços da celulose mantenham a recuperação iniciada em 2020", diz o relatório. "Os principais riscos estão relacionados à resposta da demanda chinesa ao estímulo do governo e um eventual bloqueio de fábricas de celulose contra a Covid-19."
Para a XP, os impactos da pandemia, restringindo o crédito, podem antecipar os fechamentos de capacidade de players de alto custo.
A falta de novos projetos à frente também compensa parcialmente as pressões de curto prazo, vendo um mercado equilibrado no longo prazo.
Leia Também
Na perspectiva da XP, a demanda de celulose de mercado precisará crescer cerca de 0,9mt por ano entre 2020 e 2023 para compensar adições de capacidade (3,6 milhões de toneladas).
Suzano — Preço-alvo da ação: R$ 47
A XP elevou o preço-alvo para a Suzano, de R$ 43 para R$ 47. A projeção de Ebitda da empresa também foi aumentada, de R$ 13,9 bilhões para R$ 15,6 bilhões em 2020, dados os benefícios operacionais advindos do maior preço do dólar — projeção de dólar médio no ano é de R$ 5,30.
Por outro lado, também devido à moeda americana, há estimativa de perda de caixa adicional de R$ 5,7 bilhões (do 2º ao 4º trimestre), com o hedge de fluxos de caixa de curto prazo e de parte da dívida. O índice de liquidez corrente de 1,3% após o trimestre inicial mostra balanço "ainda saudável" da empresa.
A visão positiva da XP sobre a Suzano baseia-se em quatro aspectos:
- expectativa sobre sobre a recuperação das margens dos fabricantes de papel na China;
- tendência estrutural de alta para a demanda por celulose;
- falta de novas capacidades pela frente e
- normalização dos estoques neste ano.
A XP enxerga que os preços atuais das ações precificam a celulose em US$ 470/tonelada, com dólar em R$ 5,20 ao final de 2020, frente à previsão de celulose de US$ 500/tonelada, na média.
"Além disso, existem mais sinergias para capturar com a Fibria, em nossa visão", diz o documento. As projeções de dívida líquida/ Ebitda são de 4,2x e 3,3x em 2020 e 2021, respectivamente.
Klabin — Preço-alvo da ação: R$ 22/ação
O preço-alvo do papel da Klabin foi elevado de R$ 18,50 para R$ 22, em meio às "vendas saudáveis" de celulose e papel no primeiro trimestre.
A performance positiva veio mesmo em meio a um dólar mais alto e uma deterioração das condições pela pandemia, embasando a perspectiva da corretora sobre a empresa.
No entanto, permanece um risco no radar: a alavancagem. As estimativas da relação dívida líquida/Ebitda são de 3,7x e 3,4x para 2023 e 2024. A Klabin deverá ter preços de papel/embalagem em níveis saudáveis no futuro, diz a XP.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
