Quer pagar quanto? Mais um grupo pode estar de olho na Via Varejo — e as ações subiram forte
O Grupo Pão de Açúcar, controlador da Via Varejo, quer vender a empresa desde 2016. E noticias a respeito de um possível comprador para a dona das Casas Bahia e do Ponto Frio animaram os mercados.
A Via Varejo está à venda — e isso não é novidade para ninguém. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) procura um comprador para a empresa desde 2016, e os mercados ficam em polvorosa cada vez que surge uma notícia a respeito de um possível comprador.
Esta quinta-feira (30) foi mais um desses dias. Novos nomes foram incluídos na lista de interessados pela dona das Casas Bahia e do Ponto Frio — e, como resultado, as ações ON da Via Varejo (VVAR3) despontaram entre os maiores ganhos do Ibovespa.
Segundo a Coluna do Broadcast, a Starboard — uma companhia especializada na reestruturação de empresas —, junto da gestora norte-americana Apollo, devem se reunir com o Grupo Casino em aproximadamente 15 dias. A conversa tem uma pauta bem definida: a possibilidade de aquisição da Via Varejo.
O Casino controla o Grupo Pão de Açúcar, que, por sua vez, detém 36,27% da Via Varejo. A Starboard já possui uma fatia de 72% na Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro, e, de acordo com a Coluna do Broadcast, teria interesse em promover a fusão das duas companhias.
Em resposta ao noticiário, as ações ON da empresa fecharam em alta de 4,80%, a R$ 4,80 — na máxima do dia, chegaram a subir 7,42%, a R$ 4,92.
Alternativas
Após tanto tempo na vitrine, a Via Varejo tem atraído olhares nas últimas semanas. No começo de maio, ganharam força rumores de que o Casino pretendia combinar seus ativos na América Latina, numa estrutura que envolveria o GPA, a Via Varejo e o Grupo Êxito, na Colômbia.
Leia Também
O próprio Casino confirmou que estava estudando opções estratégicas na América Latina, no contexto de uma revisão permanente de seus investimentos. Mas o grupo francês disse que essa iniciativa não tinha gerado elementos concretos até o momento.
Em 15 de maio, foi a vez do empresário Michael Klein, ex-dono das Casas Bahia, confirmar que estava avaliando a compra de ações da companhia.
Atualmente, a família Klein é a segunda maior acionista da Via Varejo, com uma participação de 25,24% — apenas o GPA, com seus 36,27%, possui uma fatia maior. Acionistas minoritários respondem por 38,46% da empresa, enquanto 0,02% das ações encontram-se em tesouraria.
Atratividade
Esse súbito interesse na Via Varejo pode ter relação com uma proposta de alteração no estatuto social da companhia. Em 3 de junho, os acionistas da empresa irão se reunir em assembleia para votar a exclusão de uma cláusula que pode facilitar a venda da companhia.
Trata-se do chamado "poison pill" (algo como 'pílula de veneno'). Esse mecanismo estabelece que qualquer acionista que se torne titular de mais de 20% do capital da empresa deverá promover, obrigatoriamente, uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações (OPA).
Desta maneira, a cláusula reduz o interesse de potenciais interessados em adquirir fatias da empresa, já que, ao obrigar a promoção de uma OPA, os custos da operação tendem a ficarem mais altos.
Assim, sem essa obrigatoriedade, a negociação da Via Varejo fica mais fácil — e o mercado, ao ver possíveis interessados batendo à porta do GPA e do Casino, se prepara para uma possível venda, depois de anos de espera.
Ações da MRV (MRVE3) disparam 8% e lideram altas do Ibovespa após anúncio de reestruturação que deve encolher as operações da Resia
O principal objetivo da revisão, que inclui venda de projetos e terrenos, é simplificar a estrutura da empresa e acelerar a desalavancagem do grupo MRV
Após criação de joint venture, Ybyrá Capital (YBRA4) assina memorando de entendimento sobre potencial fusão com empresa americana
A possível união dos negócios será definida após um processo de due diligence (investigação prévia para avaliar potenciais riscos da transação)
Equatorial (EQTL3) conclui a venda da divisão SPE 7 para a Energia Brasil por R$ 840 milhões
O movimento faz parte da execução da estratégia do grupo Equatorial de reciclagem de capital, que busca a desalavancagem das operações
A possibilidade de se tornar uma boa pagadora de dividendos fez essa ação disparar
Não à toa, essa companhia foi eleita por nós uma das 5 melhores ações para dividendos no mês de dezembro
Após dia de pressão no mercado, ação da Petrobras (PETR4) sobe com maior descoberta de gás natural da Colômbia; troca no conselho vai para escanteio
Depois de a estatal confirmar a possível troca na presidência do conselho, o impacto negativo nos mercados foi amenizado após o anúncio do projeto de exploração em consórcio com a Ecopetrol
Acordo entre Eletrobras (ELET3) e AGU abre espaço para pagamento de dividendos de R$ 8 bilhões, diz Itaú BBA; entenda
Para os especialistas que cobrem a Eletrobras, o acordo, até o momento, foi bastante positivo para o mercado
Tupy amplia programa de recompra de ações e anuncia R$ 190 milhões em JCP; valor líquido equivale a R$ 1,14 por ação
Programa de recompra, que já tinha sido aprovado em novembro, teve o limite de ações ampliado de 4 milhões para 14 milhões de ações
‘Descartar um rali de fim de ano agora é pedir pra errar’: analista se mantém otimista com a bolsa brasileira e indica as 10 ações mais promissoras de dezembro
Para Larissa Quaresma, da Empiricus, o rali de fim de ano não pode ser completamente descartado e a bolsa brasileira ainda reserva boas oportunidades de investimento
Novo CEO da Braskem (BRKM5) reforma diretoria executiva após poucos dias no comando; Felipe Montoro Jens assumirá como diretor financeiro
O presidente indicou Felipe Montoro Jens para substituir Pedro van Langendonck Teixeira de Freitas nas cadeiras de CFO e diretor de relações com investidores
Incertezas na Coreia do Sul: como o possível impeachment ou renúncia de Yoon Suk Yeol está mexendo com a economia
Horas após o fim da Lei Marcial, a oposição sul-coreana avança com proposta de impeachment contra o presidente, enquanto os mercados questionam a confiança no país
Efeito Black Friday impulsiona LWSA (LWSA3) e coloca a ação entre as maiores altas do Ibovespa. O que esperar da antiga Locaweb agora?
A forte alta dos papéis acontece após a divulgação do desempenho da companhia em uma das datas mais importantes para o varejo no ano
Após compra da AES Brasil, chegou a hora do ‘amanhecer de uma nova era’ para a Auren (AURE3)? Ações saltam na bolsa depois de bancão responder a essa pergunta
Na publicação, os analistas do Itaú BBA mantiveram recomendação neutra para as ações da Auren, mas elevaram o preço-alvo do papel
Potencial de alta de 29% e dividendos: exportadora pode ‘encher o bolso’ dos investidores com o dólar a R$ 6 – ação é recomendada pelo BTG Pactual
Este papel faz parte de uma carteira de recomendações promissoras para buscar dividendos e disparou à medida que o dólar valorizou neste ano
Uma ação para a ceia de Natal: JBS (JBSS3) é a favorita dos analistas para investir em dezembro e surfar o dólar forte
Há quatro fatores principais que impulsionaram o frigorífico para o topo das recomendações dos analistas para este mês; veja o ranking com indicações de 13 corretoras
O que o CEO do Bradesco (BBDC4), Marcelo Noronha, tem a dizer sobre seu tempo à frente do banco?
Pouco mais de um ano se passou desde que o novo CEO assumiu e, em um almoço de final de ano com a imprensa, Noronha fez um balanço informal de sua gestão
Hoje é dia de Vale (VALE3): mineradora apresenta projeções, prepara investimentos bilionários e ações caem na bolsa. Comprar ou vender agora?
A companhia ainda anunciou uma reformulação da gestão, formalizando um indicado direto do presidente Gustavo Pimenta em um dos negócios mais estratégicos
Hapvida (HAPV3) blindada do caos do Brasil: CEO revela por que está animado com plano ambicioso de R$ 2 bilhões apesar do cenário macro deteriorado
Do investimento total, a companhia arcará com apenas R$ 630 milhões. Já o R$ 1,37 bilhão restante deve ser financiado por parceiros externos
Carrefour Brasil quer levantar R$ 400 milhões com venda de 64 lojas Nacional e Bompreço
Opção do Carrefour foi por fazer as vendas picadas depois de concluir que não haveria interessados pelas bandeiras, e sim pelos pontos de venda
Selic a 15% ao ano, inflação e fantasma fiscal: por que a Kinea está vendida na bolsa brasileira?
Responsável por mais de R$ 132 bilhões em ativos, a gestora afirma que “existem melhores oportunidades no exterior”; veja onde a Kinea investe hoje
Em meio às incertezas das commodities, entenda por que as ações da Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) são “refúgios” no setor de celulose, segundo o BTG
Valorização do dólar e fundamentos sólidos colocam as ações das produtoras de papel como apostas seguras no segmento