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Vale fará baixa contábil de US$3,2 bi em ativos de metais básicos e carvão

Vale

A Vale informou ao mercado na noite desta terça-feira (26) que irá realizar impairments de aproximadamente US$ 3,2 bilhões. Segundo a companhia, o processo está alinhado ao seu processo de planejamento estratégico anual e reavaliação de suas perspectivas de negócios.

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O processo de impairment, na realidade, se trata de uma baixa contábil. É a reavaliação do valor real de ativos que excedem o valor recuperável. Quando um ativo possuí um valor contábil maior que o valor recuperável, dizemos que houve uma desvalorização.

No caso da Vale, os ativos reavalidos são do segmento de metais básicos e carvão. O resultado da baixa deve refletir no resultado da companhia do próximo trimestre, com uma baixa de US$ 1,6 bi frente aos US$ 3 bi esperado até o fim do processo em 2020, mas sem impacto direto no fluxo de caixa, já que os casos serão tratados como itens excepcionais.

A companhia informou que ao longo de todo o ano o setor de metais básicos vem sofrendo com as incertezas em torno da produção, processamento e confiabilidade das operações da Nova Caledônia. Foi preciso diminuir as projeções de produção ao longo da vida util da mina.

A revisão dos ativos da Nova Caledônia devem ser concluídos até fevereiro de 2020, mas novos ajustes e impairments adicionais não são descartados ainda em 2019.

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