A estratégia do novo CEO da Ambev para inovar e fazer a empresa decolar
Após reunião com novo CEO, analistas do Goldman Sachs disseram que a empresa vai estar mais “aberta” a ouvir os consumidores e que pretende impulsionar um salto tecnológico significativo nos próximos anos
Depois de anunciar a saída de Bernardo Pinto Paiva da presidência da Ambev e a entrada do atual diretor de vendas e de marketing, Jean Jereissati Neto, a empresa deve passar por transformações.
Em reunião com o novo nome que vai comandar a companhia a partir de 1º de janeiro de 2020, os analistas Luca Cipiccia, Galdino Falcão e Rupanshi Bajaj do Goldman Sachs disseram que a empresa vai estar mais "aberta" a ouvir os consumidores e que pretende impulsionar um salto tecnológico significativo nos próximos anos.
Entre as prioridades do novo CEO estão fazer com que ela vire a melhor fornecedora para os seus clientes, melhorando os níveis de serviço e ferramenta digitais com foco em otimizar os estoques e a conversão.
Um dos exemplos de sucesso nesse caso é o do programa Venda Certa, que usa inteligência para sugerir o portfólio para cada cliente aumentando a eficiência da relação.
Outro ponto de destaque para os analistas foi a ideia de trazer novas competências para a companhia por meio de fusões e aquisições. Segundo os especialistas, o foco central da empresa estaria em e-commerces e fintechs.
Entre os cases de sucesso estão o do Zé Delivery, um aplicativo lançado em 2016 e que é um serviço de entrega de bebidas geladas e petiscos em até 35 minutos. De acordo com eles, a Ambev poderia adicionar mais produtos além de seu portfólio tradicional, como alimentos.
Leia Também
No bate-papo, o novo CEO também mostrou que a nova gestão vai priorizar a exploração de novas categorias para além de cervejas. Para exemplificar, ele trouxe o caso de sucesso que envolve o lançamento da bebida alcoólica 150 BPM em parceria com a cantoria Anitta, que foge do tradicional ramo da companhia.
Além disso, a marca deve investir mais ainda na produção de bebidas não alcoólicas, que é um nicho de grande potencial e pouco explorado pela companhia hoje em dia.
Segundo Jereissati, a Ambev também deve continuar a ouvir mais os clientes na tentativa de diversificar o portfólio por meio de cervejas com menos glúten, ou de novas propostas, como o recente lançamento da Brahma Duplo Malte.
Por conta das boas perspectivas com a empresa, os analistas pontuaram ainda que permanecem com a recomendação de compra para os papéis.
Eles também estabeleceram o preço-alvo em 12 meses de R$ 23, o que representaria uma alta de 21% em relação ao fechamento da última sexta-feira (13). No ano, os papéis ordinários da Ambev apresentam valorização de 23,60%.
Apesar do otimismo com a empresa, eles alertaram que os maiores riscos de queda da ação estão relacionados à contração do volume de cervejas e à recuperação macroeconômica mais lenta no Brasil, além de um ambiente mais competitivo de mercado.
Números da companhia
A Ambev apresentou um lucro líquido de R$ 2,498 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 11,6% a menos que a cifra do terceiro trimestre do ano passado e um pouco abaixo dos R$ 2,561 previsto por analistas ouvidos pela Bloomberg.
A companhia disse que a piora do desempenho reflete a maior despesa de imposto de renda. O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação, amortização e juros) ajustado atingiu R$ 4,410 bilhões no terceiro trimestre, 4,0% abaixo do registrado em igual período do ano passado.
Já a receita líquida consolidada teve alta de 8,1% no terceiro trimestre, chegando a R$ 11,958 bilhões.
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
