Reforma tributária não tem viés ideológico, diz autor do projeto que deve ir ao Congresso
Bernard Appy defendeu sua proposta dizendo que o projeto de simplificação e racionalização dos tributos é técnico
O diretor do Centro de Cidadania Fiscal e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, defendeu nesta quinta-feira, 4, que uma proposta de reforma tributária comece a tramitar no Congresso Nacional, seja analisada pelas comissões de Constituição e Justiça e também a Especial, mas que aguarde para ir a plenário apenas após a aprovação da reforma da Previdência.
Segundo ele, que concedeu entrevista à Rádio Eldorado, o projeto de simplificação e racionalização dos tributos é técnico e não tem qualquer viés ideológico, o que poderia contribuir para uma tramitação mais tranquila pelo Congresso.
"Há um espaço interessante de debate e a ideia de reforma foi bem recebida por vários partidos durante a campanha eleitoral recente", afirmou ele, lembrando que, a convite do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentou a proposta a um conjunto de líderes partidários na última terça-feira.
De acordo com cálculos de Appy, esse projeto tem poder de elevar o Produto Interno Bruto (PIB) potencial em 10% em 15 anos.
*Estadão Conteúdo.
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