Para secretário da Previdência, após participação inicial, Guedes não precisará voltar à Comissão Especial da reforma
Rogério Marinho e o ministro da Economia passaram horas na Câmara ontem, fizeram apresentações e responderam questionamentos dos deputados
O secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, avaliou nesta quinta-feira, 9, de forma positiva a audiência de quarta-feira na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da Previdência.
Marinho e o ministro da Economia, Paulo Guedes, fizeram apresentações e responderam questionamentos dos deputados.
Para o secretário, após a participação inicial, Guedes não precisará fazer novas apresentações na Comissão, pois os debates poderão ser conduzidos pelos técnicos do ministério.
"Ontem, foi uma abertura positiva. Acho que o ministro não precisará mais ir naquele ambiente", disse Marinho, em palestra na abertura do 31º Fórum Nacional, organizado pelo economista Raul Velloso, no Rio.
Na palestra, Marinho voltou a defender a reforma da Previdência. O secretário reafirmou que as mudanças preservarão os mais pobres, que serão os mais beneficiados pela "higidez fiscal", e alertou que, caso a reforma não seja aprovada, os investimentos públicos poderão chegar a zero em 2022 e "vamos ter sérias dificuldades a partir do segundo semestre".
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