🔴 META: TRANSFORMAR R$ 3 MIL INICIAIS EM ATÉ R$ 1 MILHÃO COM CRIPTOMOEDAS – SAIBA COMO

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Deixou sua marca

Após desidratar a reforma da Previdência, Senado conclui votação em 1º turno

Texto aprovado prevê economia aos cofres públicos de R$ 800,3 bilhões em dez anos

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
2 de outubro de 2019
17:54 - atualizado às 19:50
Senado
Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado rejeitou nesta quarta-feira, 2, sugestões de mudanças na reforma da Previdência e concluiu a votação, em primeiro turno, da proposta que modifica as regras para se aposentar no Brasil. A economia aos cofres públicos esperada com o texto é de R$ 800,3 bilhões, depois da desidratação feita pelos senadores.

As cinco propostas de alterações - chamadas de destaques - poderiam reduzir a economia em até R$ 283 bilhões, segundo cálculos do governo obtidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Todas foram rejeitadas ou até mesmo retiradas pelos autores antes da votação.

Na terça-feira, o texto-base foi aprovado por 56 votos a 19. Depois da votação do texto principal, os senadores aprovaram um destaque para retirar as modificações na regra do abono salarial, o que encolheu a economia em R$ 76,4 bilhões.

Após essa etapa, a reforma ainda precisará passar por um segundo turno de votação no plenário do Senado. A previsão era de que esse passo final fosse dado em 10 de outubro, mas o cronograma se tornou incerto devido à pressão dos senadores pela divisão dos recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal.

Os parlamentares ameaçam travar a votação final até que o governo cumpra os compromissos firmados para a aprovação da reforma.

O maior temor é que a divisão dos recursos seja alterada na Câmara de forma a diminuir o montante destinado a Estados.

Leia Também

Os senadores também pedem a liberação de emendas parlamentares, por meio das quais podem direcionar recursos para suas bases eleitorais.

A reforma cria uma idade mínima de aposentadoria no Brasil. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.

A idade mínima será de 62 anos para mulheres e de 65 para homens, tanto para a iniciativa privada quanto para servidores.

Na nova regra dos segurados do INSS, o tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para mulheres e 20 para homens. Para quem já está no mercado de trabalho, porém, o tempo mínimo de contribuição será de 15 anos para homens e mulheres, segundo as mudanças aprovadas pelo plenário da Câmara.

Para os servidores, o tempo de contribuição mínimo será de 25 anos, com 10 de serviço público e 5 no cargo em que for concedida a aposentadoria. Além de aumentar o tempo para se aposentar, a reforma também eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.

Professores do ensino básico, policiais federais, legislativos e agentes penitenciários e educativos terão regras diferenciadas.

As novas normas não valerão para os servidores estaduais e dos municípios com regime próprio de Previdência, uma vez que o projeto aprovado pela Comissão Especial tirou a extensão das regras da reforma para Estados e municípios.

Destaques derrubados ou retirados:

1. Idade de mulheres - O senador Weverton Rocha (PDT-MA) queria retirar da proposta o aumento da idade mínima para mulheres na transição das mudanças estabelecidas pela reforma. Impacto: R$ 36,9 bilhões.

2. Agentes nocivos/idade - O senador Telmário Mota (PROS-RR) tentou suprimir a idade mínima para aposentadoria especial de trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde. Ele desistiu do destaque, mas a Rede assumiu o pedido de mudança. Impacto: R$ 57,6 bilhões.

3. Pedágio - O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) tentou retirar da reforma as regras de transição que incluem pagamento de pedágio de 100% para aposentadoria de servidores que já estão no mercado de trabalho. Impacto: R$ 81,7 bilhões e necessidade de nova votação na Câmara.

4. Pensão por morte - O senador Humberto Costa (PT-PE) quis tirar da reforma as mudanças nas regras para pensão por morte, que calcula 50% do valor da aposentadoria mais dez pontos porcentuais por dependente. Impacto: R$ 106,8 bilhões.

5. Anistiados - O senador Marcio Bittar (MDB-AC) propôs reincluir a possibilidade de cobrar alíquota previdenciária sobre os benefícios de anistiados políticos, item aprovado na Câmara e retirado do texto pelo relator. Impacto: R$ 1 bilhão.

No total, R$ 133,2 bilhões a menos

Se forem levadas em consideração todas as alterações feitas pelos senadores desde que o texto da reforma chegou na Casa, os parlamentares drenaram R$ 133,2 bilhões do impacto em dez anos. O maior prejuízo decorreu da retirada das mudanças no abono salarial. A perda líquida na potência fiscal com a reforma foi menor do que na Câmara, que retirou ou amenizou pontos e diminuiu a economia em R$ 303 bilhões.

No entanto, o resultado tem sido considerado mais surpreendente porque na Câmara, além de a discussão ter durado mais tempo, uma comissão de senadores já vinha acompanhando os debates para propor eventuais ajustes nessa primeira fase da tramitação.

O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi responsável por retirar R$ 56,8 bilhões da proposta. Ele sugeriu mudanças para compensar a perda por meio da chamada PEC paralela, que pretende fazer ajustes na reforma principal.

O baque maior veio do plenário, com a derrubada da alteração no abono. Confira todas as mudanças feitas pelo Senado:

- Abono salarial: na mudança mais recente, os senadores reverteram as alterações no pagamento do abono. A proposta aprovada na Câmara restringia o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. Agora, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos. Impacto: R$ 76,4 bilhões.

- Pensões: o Senado voltou a vincular todas as pensões por morte ao salário mínimo. A proposta aprovada pela Câmara permitia o pagamento abaixo do piso em determinados casos. Impacto: R$ 27,1 bilhões.

- BPC: o Senado retirou o trecho que pretendia colocar na Constituição os critérios para a concessão do Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. A ideia era evitar e enxurrada de ações na Justiça, que estabelecem faixas de rendimento variadas para conceder o pagamento. Impacto: R$ 23,4 bilhões.

- Aposentadoria especial: o Senado retirou o dispositivo que elevava os pontos exigidos para a aposentadoria especial de trabalhadores expostos a agentes nocivos, como os mineiros. Na prática, ao longo do tempo esses trabalhadores teriam que contribuir mais tempo para ter acesso ao benefício. Impacto: R$ 6,3 bilhões.

- Anistiados políticos: o governo queria cobrar alíquota previdenciária sobre os benefícios pagos a anistiados políticos - muitos recebem até acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839,45). O Senado, porém, derrubou a mudança. Impacto: R$ 1 bilhão, valor que não estava contabilizado nas estimativas da reforma.

O impacto da reforma

Proposta do governo: R$ 1.236,5 bilhões

Texto da Câmara: R$ 933,5 bilhões

Texto do Senado (1º turno): R$ 800,3 bilhões

Vai atrasar

Após a conclusão do 1º turno, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), admitiu que a votação em segundo turno, prevista para 10 de outubro, pode atrasar. O principal obstáculo é a resistência de senadores em dar aval à chamada quebra de interstício, que permitiria a votação já na semana que vem, antes do intervalo exigido pelo regimento.

Insatisfeitos com os rumos da divisão dos recursos do megaleilão de petróleo da cessão onerosa e com o desembolso do governo às emendas parlamentares, os senadores já ameaçavam articular manobras para atrasar a votação em segundo turno.

Cumprir o calendário do dia 10 seria possível sem a quebra de interstício caso a votação em primeiro turno tivesse se encerrado na terça. No entanto, o processo se estender até esta quarta.

É por isso que, para honrar o prazo do dia 10, será necessário agora aval do plenário para ignorar o intervalo regimental entre as votações. Alcolumbre afirmou que esse acordo demanda apoio de todas as lideranças e bancadas - mas ele reconheceu que há opositores a esse acerto.

"Se alguns senadores compreenderem que não é razoável quebrar o interstício, mesmo minha posição pessoal e de vários outros líderes sendo favoráveis à quebra do interstício para a gente resolver a votação em segundo turno dessa matéria na semana que vem, a gente vai tendo que acabar, adiada a semana que vem, (levando a votação) para próxima semana", afirmou. Nessa hipótese, a votação seria feita na semana que vai de 14 a 18 de outubro.

"Acaba saindo um pouco do calendário da primeira quinzena de outubro, passando para a próxima semana", admitiu o presidente do Senado.

Alcolumbre disse, porém, que vai conversar com todos os líderes para tentar convencê-los de um acordo. "Acho que vamos conseguir avançar nesta conversa com os senadores para a quebra de interstício", afirmou. "Tentaremos manter o calendário estabelecido", assegurou.

Na Câmara, os deputados precisaram quebrar o interstício previsto no regimento entre o primeiro e o segundo turno para conseguir agilizar a votação e entregar o calendário prometido pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O presidente do Senado disse ainda que a aprovação da reforma é um "marco" no Brasil e que a conclusão da votação em primeiro turno nesta quarta foi um passo importante. Segundo ele, mesmo senadores céticos compreenderam a necessidade da reforma. "Vamos construir agora um entendimento para a votação em segundo turno", disse.

*Com Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NO FLOW

Haddad solta o verbo: dólar, PIB, Gleisi, Trump e até Argentina — nada escapou ao ministro da Fazenda

8 de março de 2025 - 9:54

Ele participou na noite de sexta-feira (7) do podcast Flow e comentou sobre diversos assuntos caros ao governo; o Seu Dinheiro separou os principais pontos para você

SEXTOU COM O RUY

Janela de oportunidade na Eletrobras (ELET3): ação ainda não se valorizou e chance de dividendos é cada vez maior

7 de março de 2025 - 6:11

Além da melhora de resultados, o fato de se tornar uma boa e frequente pagadora de proventos é mais um fator que deve ajudar os papéis a subir, agora que a disputa com o governo ficou para trás

DEPOIS DA FOLIA…

Vai pingar na conta: pagamento do saldo retido do FGTS para quem aderiu ao saque-aniversário começa nesta quinta (6)

6 de março de 2025 - 10:50

De acordo com o Ministério do Trabalho, serão liberados R$ 12 bilhões a 12,2 milhões de trabalhadores; saiba quem tem direito a receber

ELEIÇÕES 2026

Sondado para a presidência, Tarcísio é candidato preferido dos paulistas para seguir governando São Paulo, mostra pesquisa

27 de fevereiro de 2025 - 11:27

O levantamento da Genial/Quaest mostrou que 55% dos eleitores avaliam que Tarcísio de Freitas merece ser reeleito para o cargo de governador de São Paulo. A pesquisa também consultou cidadãos de outros sete estados

PROFECIA AUTORREALIZÁVEL

Para os tubarões do mercado, tamanho pode ser um problema: rebalanceamento automático leva fundos de pensão a perder bilhões, diz estudo

26 de fevereiro de 2025 - 14:30

Segundo artigo da Duke Fuqua School of Business, esses grandes fundos perdem cerca de US$ 16 bilhões por ano porque outros investidores antecipam seu movimento de rebalanceamento de carteiras

CAIU MAIS UMA

Reforma ministerial de Lula: demissão de Nísia Trindade da Saúde abre espaço para posto-chave do governo na relação com o Congresso

25 de fevereiro de 2025 - 19:41

O ministro da Secretaria das Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, vai assumir a pasta, que é cobiçada por ser a que mais executa emendas parlamentares

IR 2025

Informe de rendimentos do INSS para o IR 2025 já está disponível; veja como baixar

25 de fevereiro de 2025 - 17:05

Documento serve como comprovação do recebimento de benefícios da Previdência Social em 2024

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De onde não se espera nada: Ibovespa repercute balanços e entrevista de Haddad depois de surpresa com a Vale

21 de fevereiro de 2025 - 8:03

Agenda vazia de indicadores obriga investidores a concentrarem foco em balanços e comentários do ministro da Fazenda

APOSENTADOS NO MUNDO

Nova reforma da previdência? Aposentadoria pública brasileira é uma das menos sustentáveis do mundo; veja ranking dos melhores sistemas

21 de fevereiro de 2025 - 7:03

Apesar da necessidade de mais reformas, Previdência Social do Brasil tem a maior taxa de benefícios do mundo e alta cobertura da população, mostra levantamento da seguradora Allianz

INVESTIMENTOS DE 2024

6 em cada 10 reais dos brasileiros foi investido em renda fixa em 2024 — e 2025 deve repetir o mesmo feito, diz Anbima

13 de fevereiro de 2025 - 17:53

Brasileiros investiram 12,6% mais no ano passado e a renda fixa é a ‘queridinha’ na hora de fazer a alocação, segundo dados da associação

BTG SUMMIT 2025

Brasil não vive crise como a de 2016, mas precisa largar o ‘vício em gasto público’ se quiser que os juros caiam, diz Mansueto Almeida, do BTG

12 de fevereiro de 2025 - 14:52

Comentários do economista-chefe do banco foram feitos durante evento promovido pelo BTG Pactual na manhã desta quarta-feira em São Paulo

A CONTA FECHA?

Haddad apresenta nova estimativa de corte de gastos em meio a negociações para aprovar Orçamento de 2025

12 de fevereiro de 2025 - 8:58

Nova estimativa da Junta de Execução Orçamentária agora prevê economia de R$ 34 bilhões em 2025, segundo Fernando Haddad

EFEITOS DA REFORMA

O polêmico veto de Lula: como a possível taxação dos fundos imobiliários pode impactar o investimento em FIIs

23 de janeiro de 2025 - 7:17

Em relatório, o BB Investimentos lista as possíveis consequências do dispositivo que obrigaria os FIIs a pagarem impostos de consumo; advogado critica aumento da complexidade tributária

PRIMEIRA LEI

Imposto sobre consumo: Lula sanciona regulamentação da reforma tributária, mas alguns pontos da proposta foram vetados

16 de janeiro de 2025 - 20:21

O texto teve votação concluída pelo Congresso Nacional no fim do ano passado e marca um momento histórico na reestruturação do sistema de impostos do país, discutida há três décadas

COBROU EXPLICAÇÃO

Vai sobrar para o Zuckerberg? Lula bate na porta do dono da Meta e dá 72 horas para esclarecer dúvidas sobre mudança na política de conteúdo

10 de janeiro de 2025 - 16:37

O governo vê com muita preocupação o anúncio de que a Meta não fará mais controle de conteúdo

DINHEIRO 'DANDO SOPA'

R$ 8,7 bilhões em dinheiro esquecido: governo já começou a incorporar recursos; veja como recuperar sua parte antes que seja tarde

9 de janeiro de 2025 - 10:17

Banco Central revela que 44,5 milhões de pessoas físicas ainda não reivindicaram o dinheiro esquecido

VEM AÍ!

Ministério Público divulga novo edital para concurso com salário de até R$ 13,9 mil; veja como participar

8 de janeiro de 2025 - 15:04

O concurso do Ministério Público disponibiliza 152 vagas para profissionais com nível superior; inscrições abrem em 13 de janeiro

DE VOLTA AO JOGO

Bitcoin (BTC) volta aos US$ 100 mil em 2025: confiança dos investidores cresce, enquanto futuro da criptomoeda está nas mãos de Donald Trump

6 de janeiro de 2025 - 16:05

Ainda longe de seu recorde histórico, o bitcoin mostra sinais de recuperação, após duas semanas conturbadas provocadas pela última reunião do Fed

O ANO PROMETE

Pressão por emendas e expectativa de reforma: como Lula começará 2025? Presidente volta ao Palácio do Planalto na segunda (6)

4 de janeiro de 2025 - 16:55

O chefe do governo teve alta hospitalar em 15 de dezembro, mas ficou se recuperando em sua casa em São Paulo até o dia 19. De lá para cá, esteve entre o Alvorada e a Granja do Torto, de onde realizou reuniões.

AVIAÇÃO

Para colocar a casa em ordem, Gol (GOLL4) faz acordo de R$ 5,5 bilhões com governo para pagar multas e juros de dívidas com desconto

2 de janeiro de 2025 - 15:15

Mesmo com o acerto, a reestruturação financeira da companhia aérea por meio do procedimento de Chapter 11 permanece necessária

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar