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Estadão Conteúdo
NOVO RACHA

PSDB terá candidato à presidência em 2022, garante Bruno Araújo

João Doria prepara sua própria candidatura à sucessão de Jair Bolsonaro. Enfrenta, porém, um concorrente interno: Eduardo Leite, governador do RS

Bruno Araújo
Bruno Araújo, presidente do PSDB - Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, disse neste sábado, 7, que o partido não abre mão de candidato próprio à Presidência da República em 2022.

Ele disse ainda que o PSDB "continua sendo um partido com alternativas" e vai lutar para retomar protagonismo no campo de centro da política.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o congresso da legenda ocorre neste sábado em meio a um novo racha, desta vez por causa da disputa de 2022.

Depois de atropelar o tucano Geraldo Alckmin na campanha presidencial do ano passado para incentivar o voto "Bolsodoria", o governador de São Paulo, João Doria, prepara sua própria candidatura à sucessão de Jair Bolsonaro. Enfrenta, porém, um concorrente interno: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.

O próprio presidente da legenda dirigiu afagos públicos a Leite e, em entrevista ao jornal Valor Econômico, disse que Doria não era a única alternativa do partido para 2022.

Neste sábado, Araújo citou Doria como exemplo de "força" dentro do partido, mas não deixou de mencionar que o PSDB tem "quadros importantes".

"O PSDB continua sendo um partido com alternativas, com a força do governador João Doria, com quadros importantes. O PSDB está vivo e o Congresso mostra que sua base movimenta partido como um todo", disse a jornalistas no evento.

O presidente do partido disse ainda que o PSDB "não busca extremos". Ele afirmou que há muitos "se" até a eleição de 2022, mas um que já é possível descartar é se o PSDB terá candidatura própria. "O PSDB terá candidato à presidência da República, como teve desde 1989", afirmou.

Disputa na Câmara

Com a bancada do PSDB dividida pela liderança na Câmara, o governador de São Paulo, João Doria, disse ver o movimento como saudável.

"A disputa é a essência da democracia, onde não tem disputa, não tem democracia. É autoritarismo. O PSDB sempre foi um partido democrático e saudável mas não vai provocar fissuras nem subtrações", disse.

"A disputa é a essência da democracia, onde não tem disputa, não tem democracia. É autoritarismo. O PSDB sempre foi um partido democrático e saudável mas não vai provocar fissuras nem subtrações", disse.

O deputado Celso Sabino (PSDB-PA) é um dos nomes que disputam o posto. Ele já tem uma lista com 16 nomes a seu favor, ou seja, metade da bancada tucana composta por 32 parlamentares.

Sabino foi relator do processo contra Aécio Neves (MG) no Conselho de Ética do PSDB e votou pela não expulsão do deputado. Doria foi o principal defensor da punição ao mineiro.

Do outro lado da disputa, está o deputado Beto Pereira (MS) que tem o apoio do atual líder da bancada, Carlos Sampaio (SP). "Temos sentimentos saudáveis entre os dois candidatos que disputam a liderança", disse Doria.

Manifesto

O PSDB lançou neste sábado um manifesto, síntese do seu congresso realizado em Brasília, com o título "Acima de tudo, democracia", em que assume um "compromisso com a recuperação do País".

O documento também faz críticas. "Sempre que o governo, qualquer governo, investe contra as instituições, age com desrespeito e intolerância, ameaça a nossa democracia, as liberdades, adota iniciativas e atitudes autoritárias e anticivilizatórias, o PSDB esteve, está e estará do lado diametralmente oposto".

O partido diz ainda que não irá admitir qualquer tentativa de retorno "aos tempos sombrios do autoritarismo". O manifesto foi apresentado e lido pelo presidente do partido, Bruno Araújo, durante o congresso.

Nas semanas que antecederam o evento, o partido promoveu uma consulta prévia pela internet para ouvir a militância tucana a respeito de temas sobre os quais a sigla vai se posicionar oficialmente.

A ideia é que o resultado da enquete sirva de base para a votação dos 700 delegados esperados no evento.

O PSDB chegou a apresentar no congresso algumas das diretrizes do partido, resultado dessa enquete, como manutenção do Bolsa Família, como política de Estado inscrita na Constituição, apoio às privatizações e adoção do voto distrital. Houve críticas por parte do público presente.

Um grupo reclamou da falta de posicionamento em relação às mulheres. O deputado Marcus Pestana (MG) foi ao microfone dizer que o documento ainda não estava consolidado e que novos pontos seriam incluídos ainda.

Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que passa por um tratamento de saúde, não pôde comparecer, mas enviou um vídeo que foi exibido durante o congresso. Ele falou sobre projetos econômicos da sua gestão e foi aplaudido pelo auditório.

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