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Só falta combinar com os russos

Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã

10 de julho de 2019
10:35
Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Metade da equipe do Seu Dinheiro volta hoje para o batente depois de um feriadão em São Paulo. O pessoal ainda está no clima de festa pela vitória do Brasil na Copa América. Para não quebrar o clima do futebol e seguir a linha dos meus últimos dois textos nos quais falei dos ditados populares, recorro a uma frase famosa do Mané Garrincha que também caiu na boca do povo.

A história que se conta é que ela nasceu de uma conversa com Vicente Feola, o técnico da seleção brasileira na Copa de 1958. Ele elaborou uma estratégia para vencer o jogo contra a União Soviética. Nilton Santos deveria lançar a bola para Garrincha, que driblaria o zagueiro e tocaria para Mazzola, que faria o gol. Foi quando Garrincha questionou o técnico: “você combinou isso com os russos?”.

O mercado financeiro tem um quê de Feola, que antecipa as jogadas mesmo sem "combinar" com todos os envolvidos. É só olhar para as taxas de juros. O mercado já antecipou um corte da Selic este ano, mesmo diante de uma postura ainda relutante do Banco Central sobre o assunto. A jogada tem tudo para dar certo, mas falta saber como vai reagir o BC.

No meio de campo, tem um jogador ali difícil de marcar, que é o “dólar”. As previsões do mercado mostram uma tendência de queda do dólar em relação ao real, o que, ao menos na teoria, abre o caminho para a redução da Selic. Mas, se algo ruim acontecer como uma crise política aqui ou lá fora, o dólar pode resistir e até avançar contra o real.

Ah, se isso acontecer o Banco Central entra vendendo dólar e segura o tranco. Mais ou menos… Há algumas mudanças na regra do jogo que vão exigir um BC mais atuante para encarar a volatilidade da moeda. O Eduardo Campos explica essas mudanças no seu texto de hoje. E ele também mostra como esse cenário, na prática, pode fazer o Banco Central ter cautela para cortar o juro.

A Bula do Mercado: reforma da Previdência em votação

A sessão na Câmara se estendeu até as primeiras horas da madrugada, mas ficou para hoje a votação da proposta de reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, vê com bons olhos o placar que aprovou o requerimento que encerrou a fase de debates e acredita nas chances da proposta ser aprovada nos dois turnos necessários ainda nesta semana .

A votação deve se iniciar hoje pela manhã. O pregão da bolsa estará aberto, o que pode trazer volatilidade. Na segunda-feira, antes da pausa para o feriado, o Ibovespa atingiu uma nova marca histórica, com alta de 0,42%, aos 104.530 pontos. O dólar fechou em queda de 0,26%, a R$ 3,8081. A expectativa dos investidores é que com a aprovação da reforma, a bolsa volte a atingir novos recordes.

No exterior, os mercados operam em clima de cautela enquanto os investidores aguardam o testemunho de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no Congresso americano e a divulgação da ata da última reunião do banco central americano.

Em meio a especulações sobre uma nova rodada de afrouxamento monetário nos Estados Unidos, os mercados seguem sem rumo definido. Na Ásia, as bolsas de Tóquio e Xangai fecharam em queda, seguido pelos índices futuros em Nova York. Na Europa, as bolsas abriram sem uma direção clara. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.

Condenada

Vale segue tendo de lidar com os danos de Brumadinho (MG). Depois de um primeiro trimestre com prejuízo líquido de US$ 1,642 bilhão, a Justiça estadual condenou a mineradora a reparar os danos provocados pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em janeiro deste ano. Ainda não foi definido o valor da indenização. Saiba mais

Recessão à porta?

A economia dos EUA deve crescer 2% neste ano e, no mês passado, foram gerados 224 mil postos de trabalho - acima do esperado. O problema é que cada vez mais os sinais mostram que esse ciclo pode estar perto do fim. Um indicador do Fed de Nova York, por exemplo, aponta a probabilidade de 32,87% de recessão nos próximos 12 meses. É o maior patamar do indicador desde 2008. Entenda.

Mudança nos ares

Boeing 737 Max no estacionamento da fábrica

Os problemas com o avião 737 Max estão afetando cada vez mais os negócios da Boeing. No primeiro semestre, as entregas de aeronaves da Boeing despencaram. A companhia encheu os pátios e até o estacionamento da fábrica com modelos que deixaram de ser entregues aos clientes diante dos questionamentos sobre a segurança da aeronave. Com isso, a Boeing perdeu o posto de maior fabricante de aviões do mundo para a Airbus. Saiba mais.

Quase zero

O IBGE divulgou agora pela manhã que o IPCA de junho registrou a menor variação mensal desde novembro de 2018, quando recuou 0,21%. No mês passado, a inflação oficial teve alta de 0,01%, praticamente estável. No acumulado do ano, o índice tem uma alta de 2,23%.

Agenda

Indicadores
- FGV divulga a 1ª prévia do IGP-M de julho
- IBGE divulga o IPCA de junho

Política
- Câmara instala comissão especial para analisar a proposta de reforma tributária de autoria do deputado Baleia Rossi
- Câmara deve votar a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência
- Comissão Mista de Orçamento se reúne para discutir e votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020

Bancos Centrais
- Federal Reserve divulga ata da reunião de política monetária de junho
- Federal Reserve divulga discurso do presidente Jerome Powell no Congresso Americano

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