🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Investimentos

Mercados emergentes são o futuro, segundo uma das lendas do mercado

Fundador da GMO, Jeremy Grantham, recomenda ficar longe do mercado americano pelas próximas décadas

Eduardo Campos
Eduardo Campos
8 de março de 2019
16:21 - atualizado às 17:26
CNBC GMO print (2)
Fundador da GMO, Jeremy Grantham, em entrevista à CNBC. - Imagem: Print CNBC

Em uma rara entrevista à rede “CNBC”, o fundador da GMO, Jeremy Grantham, fez uma avaliação clara sobre o que fazer. Fique longe do mercado americano e busque retorno para seus investimentos nos mercados emergentes.

Grantham está na lista dos poucos gestores que conseguiram antever não só a crise de 2008, mas também a crise das “ponto com” dos anos 2000. Para o especialista, não devemos ver um clássico estouro de bolha nos preços dos ativos americanos, como em episódios passados, mas sim um movimento gradual e nem sempre retilíneo de contração do mercado.

Mesmo com o Federal Reserve (Fed), banco central americano, mudando seu discurso, Grantham afirma que “não é possível tirar sague de pedra”, quando comenta o atual preço dos ativos americanos.

Para o especialista, é uma questão de “valuation” muito esticado aliado a um ciclo econômico que não está mais “a nosso favor”, pois claramente os EUA não têm condição de crescer a taxas de 2,5% a 2,8% ao ano como vimos nos últimos dez anos. A tendência de crescimento de longo prazo dos EUA é de 1,5%, na visão do especialista.

Dentro da GMO, disse o gestor, os otimistas (bulls), os pessimistas (bears) e todos no meio desses dois extremos concordam que dentro dos próximos 20 anos, o mercado americano vai produzir um retorno anual real (descontado da inflação) na casa de 2% a 3%. Nos últimos 100, disse, o retorno real ficou na casa dos 6% ao ano.

Segundo Grantham, isso não é o fim do mundo, “mas vai quebrar muitos corações quando estivermos certos”.

Por isso, o conselho é  ficar longe dos EUA e olhar para os emergentes, onde a taxa de retorno real pode ser de 6%, ou talvez até mais, na casa de 7% ou 8%.

Muito da tese do gestor passa pela questão populacional. Os mercados desenvolvidos estão cada vez com menos gente para trabalhar e consumir. Nos EUA, boa parte do crescimento dos últimos 10 anos decorreu da incorporação de pessoas no mercado de trabalho, mas esse movimento já estaria esgotado ou próximo de se esgotar.

Assim, entre os emergentes, sua aposta predileta é a China, pois “eles tem gente, rápido crescimento e estão direcionando seus esforços de forma muito inteligente”.

Grantham lembrou que a China está elevando de forma consistente o número de pessoas formadas em engenharia e outras “ciências duras”. Com essa qualificação e volume de pessoas é muito difícil que o país não tome a liderança em uma área científica após a outra.

A visão externada por Grantham está bastante alinhada com a de outro gigante dos investimentos, a BlackRock. Nesta semana, segundo a “Bloomberg”, o diretor-gerente da companhia, Amer Bisat, disse que os emergentes “podem ser o negócio da década”, conforme as economias apresentam um crescimento mais rápido que a dos pares desenvolvidos.

Para Bisat, a China deve apresentar um crescimento mais acelerado no segundo semestre de 2019, impulsionado os ativos de risco.

Mas e o Brasil?

O Brasil também teve menção por parte de Bisat, que disse esperar “surpresas positivas”. Mas tudo condicionado à capacidade de o governo Bolsonaro entregar a reforma da Previdência. A direção do país, segundo o diretor da BlackRock, é “muito promissora”.

Grantham também falou no Brasil em sua entrevista, mas apenas para utilizar o país como exemplo de desigualdade de renda, quando comentava o tema sobre os EUA e sua visão favorável sobre maior tributação para os endinheirados.

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies