JSL vê lucro crescer 22,4% no trimestre, após focar em modelo de aluguel e gestão de frota
Cifra chegou a R$ 66,1 milhões; Ebitda somou R$ 1,167 bilhão; negócios de locação já representam mais de 70% da geração de caixa

A JSL registrou um lucro líquido consolidado de R$ 66,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 22,4% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Analistas consultados pela Bloomberg esperavam um lucro de R$ 59,750 milhões.
Na quinta-feira (7), as ações ordinárias da JSL (JSLG3) terminaram o dia cotadas a R$ 22,09. No ano, a valorização é da ordem de 223%. Veja como deve ser o dia dos mercados na Bula.
"O crescimento do lucro reflete parte da transformação operacional que passamos, quando deixamos de ser uma empresa focada em serviços logísticos para um modelo de aluguel e gestão de frota", disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor administrativo-financeiro e de RI da JSL, Denys Ferrez.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) atingiu R$ 511,9 milhões, alta de 21,9%, com margem de 28,9% (4 p.p.). Já o Ebitda adicionado - acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, que não representam desembolso operacional de caixa - somou R$ 1,167 bilhão, aumento de 50%, com margem de 47,6% (+10 p.p.). Segundo o executivo, os negócios de locação já representam mais de 70% da geração de caixa.
A receita líquida total atingiu R$ 2,453 bilhões, alta de 18,6%. Do faturamento, as operações da JSL Logística tiveram queda de 6,3%, para R$ 781,8 milhões; da Movida registram avanço de 57,1%, para R$ 960,8 milhões; e da Vamos subiram 20,9%, para R$ 314,1 milhões. De forma consolidada, a receita de serviços avançou 5%, a R$ 1,770 bilhão, enquanto a de venda de ativos cresceu 78,6%, a R$ 682,8 milhões.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 197,4 milhões no terceiro trimestre, baixa de 15,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi influenciado por uma piora da variação cambial líquida, que acabou não compensando a melhora no resultado de derivativos.
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A alavancagem, medida pela relação entre a dívida liquida e o Ebitda, encerrou setembro em 3,6 vezes, abaixo das 4 vezes do final de junho e das 4,4 vezes de um ano antes. Segundo Ferrez, a melhora se deu por conta do refinanciamento da dívida, que ficou com um custo de 9% ao ano e um prazo médio de 4,2 anos, ante custo de 10,1% dos períodos anteriores e prazos entre 3,8 e 3,9 anos.
Já os investimentos consolidados líquidos recuaram 15% no trimestre, para R$ 551,4 milhões; mas no acumulado de janeiro a setembro avançaram 54,3%, a R$ 2,281 bilhões. "Temos focado os investimentos nas linhas de negócios de aluguel, com mais previsibilidade e segurança que vão gerar caixa", destacou Ferrez.
*Com Estadão Conteúdo
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