🔴 [EVENTO GRATUITO] COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE AQUI

Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Live de quinta

Bolsonaro pede que Senado mantenha Coaf com Ministério da Economia

Presidente defendeu que MP 870, que tirou órgão de combate à lavagem de dinheiro de Sergio Moro, seja aprovada como veio da Câmara dos Deputados e disse que joga junto com o Congresso para ter filho bonito

Bolsonaro
Imagem: Print Facebook

Em live no “Facebook”, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a aprovação da MP 870, que reduziu o número de ministérios da Esplanada, mas após modificação na Câmara dos Deputados, tirou do ministro da Justiça, Sergio Moro, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Segundo Bolsonaro, o Coaf segue no poder Executivo, “sem problema nenhum”, e lembrou que a medida, agora, deve ser votada pelo Senado e pediu que o texto que veio da Câmara seja aprovado.

“No meu entender, deve aprovar o que foi votado na Câmara e seguir em pautas mais importantes”, disse.

O presidente falou que não manda na bancada do PSL, mas no que depender dele, o partido não vai atrapalhar a votação no Senado, e que o Parlamento tem legitimidade para fazer alterações nas propostas do Executivo.

“Agora, nossa bancada não vai atrapalhar votações, no que depender de mim. Não tenho ascendência, não mando nas bancadas. Logicamente, os líderes somos nós que indicamos, Joice Hasselmann e major Vitor Hugo, e eles trabalham nesse sentido, para que a gente busque o melhor possível para atender o povo. Mas o Parlamento tem mais do que autoridade, tem legitimidade, para mudar essas questões”, afirmou.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também participou da live, e Bolsonaro perguntou a Onyx, se ele daria a mesma orientação aos parlamentares do DEM, seu partido. O ministro disse que sim.

Segundo o presidente, alguns parlamentares de seu partido, que tem muita gente nova, ainda acham que “tem de ganhar todas”, mas ponderou que derrotas vão acontecer e “quem tiver mais voto, leva”.

“O que peço a meus liderados, ao pessoal do meu partido, é que aprove o que passou na Câmara em votação simbólica, relâmpago e que toque o barco. Aprovamos mais de 95% da MP. O parlamento fez a sua mudança lá e a gente vai reconhecer. Isso faz bem para a democracia”, disse.

Terminando a fala sobre esse tópico, Bolsonaro disse que “nós jogamos junto. É igual um casal. Se quer nascer um filho bonito tem que estar aí com alguma coisa, se não vai nascer um filho feio”, disse antes de começar a brincar com Onyx.

O ponto mais polêmico da MP e foco de debates no Congresso e nas redes sociais foi, justamente, a retirada do Coaf de Sergio Moro. A estrutura, agora, está de volta ao Ministério da Economia.

A MP 870 será apreciada na terça-feira pelo Senado. Se por algum motivo os senadores mudarem o texto que veio da Câmara, a MP terá de voltar a ser apreciada pelos deputados, correndo o risco de perder a validade, pois tem de ser aprovada até 3 de junho.

No entanto, senadores do PSL, como Major Olímpio, e o próprio líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disseram, na manhã de hoje, que iriam defender a permanência do Coaf com Moro, apresentando propostas de modificação do texto que veio da Câmara.

Compartilhe

POLÍTICOS NA MIRA

BC aperta cerco contra políticos e familiares envolvidos em transações suspeitas

23 de janeiro de 2020 - 16:25

Atualmente, políticos como deputados federais, senadores e ministros já são considerados politicamente expostos, assim como seus parentes de primeiro grau

De casa nova

Senado aprova MP que transfere Coaf do Ministério da Economia para o Banco Central

17 de dezembro de 2019 - 16:18

Órgão volta a ser chamado de Coaf, e não mais Unidade de Inteligência Financeira (UIF)

fim do impasse?

Câmara aprova MP que transfere Coaf para o BC; texto segue para Senado

12 de dezembro de 2019 - 7:58

Outra mudança foi a retirada, com a aprovação de um destaque, da atribuição do Coaf de produzir informação para combate ao financiamento do terrorismo

Capítulo final

STF retoma julgamento e deve decidir hoje se restringe compartilhamento de dados bancários do antigo Coaf

4 de dezembro de 2019 - 8:16

Julgamento da medida derruba uma liminar concedida por Dias Toffoli, em julho, onde o ministro suspendia as investigações que utilizavam como base os dados de órgãos de fiscalização e controle, como o Coaf

decisão da corte

Por 8 a 3, Supremo autoriza compartilhamento de dados da Receita

29 de novembro de 2019 - 6:42

Placar elástico representa uma derrota para o presidente do STF, que em julho determinou a suspensão nacional de processos em andamento sobre compartilhamento de dados fiscais sem autorização da Justiça

na suprema corte

STF autoriza partilha de dados

28 de novembro de 2019 - 9:45

Até agora, cinco ministros já votaram a favor da tese que a Receita não pode ser privada de encaminhar ao MP informações detalhadas importantes para investigações

conflito em brasília

Senadores propõem PEC que libera envio de dados ao MP sem aval judicial

19 de novembro de 2019 - 14:37

Medida é uma reação à decisão do presidente da Corte de paralisar investigações que utilizaram informações do antigo Coaf, da Receita e do Banco Central

Rostos novos

Governo publica seis nomeações para diretoria de UIF, o antigo Coaf

7 de novembro de 2019 - 19:28

Todas as nomeações são para cargos lotados na Diretoria de Inteligência Financeira do órgão, que agora está na estrutura do Banco Central

Mudanças no órgão

Relator diz que nome do Coaf será mantido e haverá indicação apenas de servidores

23 de outubro de 2019 - 17:46

Deputado Reinhold Stephanes Junior iniciou a leitura de seu relatório sobre a Medida Provisória nº 893, que trata do “novo Coaf”

Aos olhos do Supremo

Lava Jato entra na mira do Supremo

14 de outubro de 2019 - 8:39

Até novembro, o STF deve analisar o mérito de ações que discutem a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, um dos pilares da Lava Jato.

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar