“A riqueza não iguala os homens, mas a miséria sim”
Enquanto XP e BTG seguem travando uma guerra no mercado de plataformas de investimentos, a bolsa amarga mais um dia de perdas e Previdência encontra obstáculos no Congresso
A frase que dá título à matéria desta noite é do jornalista Ricardo Boechat, que morreu hoje aos 66 anos na queda do helicóptero que o levava de Campinas para São Paulo. Não foi dita em um contexto de investimentos, mas decidi trazê-la porque acredito que a trajetória profissional do jornalista tem muito a nos ensinar.
Das várias qualidades de Boechat, a que mais admirava era a capacidade de se reinventar. Em cinco décadas de carreira, fez o que muitos de nós (incluindo este que vos escreve) ainda peleja para conseguir: ser multimidia.
O jornalista trafegava com naturalidade por todos os meios de comunicação: impresso, rádio e TV. E ainda aprontava das suas pelas redes sociais, virando até meme.
Mas a carreira de Boechat também teve seus momentos de baixa. Em 2001, quando eu ainda dava os meus primeiros passos na profissão, ele foi demitido da Globo depois da divulgação de conversas telefônicas entre ele e um assessor do empresário Nelson Tanure.
Não vou aqui entrar no mérito da questão, mas me lembro que muitos colegas na redação comentaram na época que a carreira dele estava acabada. Só que isso não apenas não aconteceu como Boechat ainda teve pela frente seus anos de maior destaque. Um raro caso de jornalista que conquistou o respeito de ambos os lados do espectro político do país.
Acredito que ser um “Boechat” nos investimentos é sair do comodismo e assumir o controle da sua vida financeira. Só que a maioria das pessoas acaba deixando um dinheiro precioso na mesa justamente por não se reinventar.
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Isso fica claro no panorama que a Anbima divulgou hoje sobre os investimentos dos clientes de bancos no país, e que você pode ler na reportagem da Julia Wiltgen.
A hora da venda
Em meio ao impasse sobre os próximos passos da reforma da Previdência, a bolsa segue sem forças para testar novos recordes ou mesmo os almejados 100 mil pontos. É natural que esse clima leve muitos investidores a embolsarem os ganhos do começo do ano, o que ajuda a empurrar o Ibovespa para baixo. Contribuiu também para a queda o clima azedo no exterior, com as tensões retornando ao mercado por conta dos novos capítulos na guerra comercial entre Estados Unidos e China e uma possível (e nova) paralisação do governo americano. Os detalhes, claro, você confere na nossa cobertura de mercados.
Cuidado com as manchetes
Quem acompanha de perto o mercado sabe que um ciclo de alta na bolsa se constrói em meio a várias oscilações no meio do caminho. Mas quando os recordes do Ibovespa começam a estampar as capas dos jornais e revistas semanais é um sinal de que o fim da linha está próximo. Então a queda recente do principal índice da bolsa desde a máxima de 98.589 pontos significa que o melhor momento do mercado de ações ficou para trás? Leia o que diz o nosso colunista Ivan Sant’Anna.
Na prática a teoria é outra
Se déssemos uma caminhada pelos corredores do Congresso lá em Brasília, teríamos dificuldade em encontrar um parlamentar que seja contra a reforma da Previdência. Na teoria, muita gente está disposta a debater as mudanças nas regras de aposentadoria, mas na hora do voto a história pode não ser bem assim. Algumas ideias que o governo tem ventilado - e que são pontos-chave para o ajuste funcionar - não são nada populares na capital federal e dificilmente devem passar intactas. Saiba mais sobre o que o que se passa na cabeça dos deputados e senadores sobre a reforma.
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Disputa esquentando
A queda de braço entre XP e BTG dentro do mercado de plataforma de investimentos teve um novo round nesta segunda-feira. Dessa vez, a XP disse que o BTG mudou a estratégia de sua plataforma de investimento depois de ter acesso a dados confidenciais sobre o modelo de agentes autônomos durante o processo de IPO da corretora e implantou algumas ideias em seu próprio negócio. Eu tive acesso à emenda do processo que está rolando e te conto com detalhes mais esse capítulo.
Banqueiro múltiplo
Morreu hoje Fernão Bracher, ex-presidente do Banco Central e um dos principais banqueiros brasileiros. Na iniciativa privada, Bracher foi um dos fundadores do BBA, que foi vendido em 2002 para o Itaú por R$ 3,3 bilhões. O atual presidente do maior banco privado do país, Candido Bracher, é um dos cinco filhos de Fernão. Uma das últimas aparições públicas do banqueiro foi em janeiro deste ano, em um evento promovido pelo BC, que emitiu nota de pesar pelo falecimento.

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