Controle da inflação é processo contínuo e reformas são essenciais
Em evento no Rio, Ilan disse que IPCA de 2018 ficou “em torno da meta”, mas que o mais importante são as expectativas orbitando as metas até 2020
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou que o controle da inflação é um processo contínuo e que os ajustes e reformas “são essenciais” para manter os preços baixos no médio e longo prazos, para a queda do juro estrutural e para a recuperação sustentada da economia.
Ilan discursa na abertura do evento que marca o lançamento da coleção digital “História Contada do Banco Central do Brasil”. Estão presentes 13 ex-presidentes da instituição.
O presidente também fez um breve comentário sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018, que fechou em 3,75% ao ano “em torno da meta”, que era de 4,5% com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Mais importante que o resultado de 2018, segundo Ilan, é que as expectativas para os próximos anos encontram-se, também, ao redor das metas de 4,25% para 2019, 4% para 2020, e 3,75% para 2021.
“No regime de metas para a inflação, a confiança de que a política monetária será ajustada quando houver desvios relevantes da inflação com relação à meta é que gera a ancoragem das expectativas, com é o caso hoje em dia”, disse Ilan.
Os ex-presidente Alexandre Tombini também discursou na abertura do evento, lembrando da história do BC desde a criação em 1965. Segundo Tombini, o sistema de metas de inflação se consolidou como ancora nominal da economia brasileira, com o câmbio tomando conta do balanço de pagamentos e a política monetária cuidando da inflação.
Estão presentes Ernane Galvêas, Carlos Geraldo Langoni, Fernão Bracher, Fernando Milliet, Wadico Bucchi, Pedro Malan, Persio Arida, Gustavo Loyola, Gustavo Franco, Francisco Lopes, Arminio Fraga, Henrique Meirelles e Alexandre Tombini.
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