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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Deu ruim...

Ibovespa cai mais de 1% após Trump reacender guerra comercial; dólar sobe a R$ 3,95

O presidente americano usou o Twitter para ameaçar os chineses, trazendo uma nova onda de cautela aos mercados globais. O Ibovespa manteve-se no campo negativo e perdeu quase mil pontos em relação ao fechamento de sexta-feira. O dólar também sentiu a pressão e fechou em alta

Victor Aguiar
Victor Aguiar
6 de maio de 2019
10:24 - atualizado às 9:51
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa abriu a semana no campo negativo e retornou ao nível dos 95 mil pontos - Imagem: Seu Dinheiro

Os mercados globais abriram a semana estressados. Afinal, um risco que parecia adormecido voltou a dar as caras neste fim de semana, derrubando as bolsas mundiais. E o aumento na cautela também foi sentido por aqui: o Ibovespa caiu mais de 1% e o dólar à vista subiu ao nível de R$ 3,95.

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O fator de tensão que contaminou as negociações no mundo todo atende pelo nome de guerra comercial. Os governos dos Estados Unidos e da China estão em negociação há meses, mas tuítes do presidente americano, Donald Trump, fizeram os mercados sentirem um frio na espinha.

No fim de semana, Trump usou a rede social para anunciar a elevação de tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, dos atais 10% para 25%, já a partir desta sexta-feira (10). Ele ainda ameaçou tarifar em 25% o equivalente a US$ 325 bilhões em outros produtos da China.

Tudo isso dias antes de uma delegação chinesa chegar a Washington para dar continuidade às negociações bilaterais entre as potências globais — o que, naturalmente, gerou temores quanto a um retrocesso no diálogo entre os governos.

As principais bolsas asiáticas fecharam a sessão desta segunda-feira no campo negativo, com destaque para Xangai, que teve forte queda de 5,58%. Em Nova York, o dia também foi de estresse: o Dow Jones recuou 0,25%, o S&P 500 teve perda de 0,45% e o Nasdaq fechou em baixa de 0,5%.

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O Ibovespa seguiu a tendência global, encerrando o pregão em queda de 1,04%, aos 95.008,66 pontos — no pior momento do dia, chegou a cair 1,53%, aos 94.539,99 pontos. Assim, o índice perdeu quase mil pontos em relação ao fechamento de sexta-feira (96.007,89 pontos).

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"Todo mundo ficou preocupado, mas não dá para esquecer que isso tudo foi dito via Twitter, não foi uma comunicação oficial", destaca um operador. "Dias antes estava tudo indo bem, então ficou uma situação estranha. Se isso vai se concretizar ou não, só saberemos lá na frente, caso um decreto seja assinado".

Álvaro Frasson, analista da Necton Investimentos, pondera que as bolsas americanas recuperaram parte das perdas ao longo da tarde — no início do dia, os índices de Nova York chegaram a cair mais de 1%. Para ele, a retórica de Trump pode ser interpretada como uma "jogada de negociação" típica do presidente americano.

"Mas, em momentos de instabilidade, você tira o pé do acelerador na renda variável", diz Frasson. "Depois dessa tensão instalada, todo mundo resolveu sair de ativos mais de risco".

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Dólar forte no mundo

O ambiente de maior aversão ao risco também foi sentido no mercado de câmbio, com um movimento de busca por proteção dando força ao dólar em relação às principais divisas emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano, o peso chileno, o rublo russo e o peso colombiano, num contexto de busca por proteção.

No entanto, esse comportamento também perdeu parte de sua intensidade no início de tarde, assim como verificado nas bolsas americanas. O dólar à vista, por exemplo, chegou a subir 0,9% na máxima do dia, batendo os R$ 3,9745, mas terminou a sessão em alta de 0,48%, a R$ 3,9580.

Cautela no Brasil

No front local, os mercados continuam aguardando o início das atividades da comissão especial da Câmara, previsto para esta terça-feira (7). E a ausência de maiores novidades em relação à tramitação da reforma da Previdência contribuiu para elevar o tom de cautela por aqui.

Também vale ressaltar que as projeções do boletim Focus desta segunda-feira trouxeram mais preocupação aos agentes financeiros. A projeção de crescimento do PIB em 2019 foi cortada de 1,7% para 1,49% — a décima revisão negativa na previsão de crescimento da economia do país neste ano.

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Com projeções de expansão do PIB cada vez mais fracas e outros dados mostrando que a economia brasileira ainda está patinando, o mercado começa a dar como certo que novos movimentos de alta da Selic no curto e médio prazo estão descartados — o Copom reúne-se na terça (7) e quarta-feira (8) para definir a nova taxa básica de juros do país.

Nesse contexto, as curvas de juros não acompanham a pressão vista no câmbio: na ponta curta, os DIs com vencimento em janeiro de 2020 recuaram de 6,47% para 6,44%, e os DIs para janeiro de 2021 fecharam em queda de 7,06% para 7,04%. No lado longo, as curvas com vencimento em janeiro de 2023 ficaram estáveis em 8,15%, e as para janeiro de 2025 recuaram de 8,68% para 8,67%.

Vale e siderúrgicas sob pressão

Com as novas rusgas comerciais entre Estados Unidos e China, as ações de empresas do setor de mineração e siderurgia caem em bloco nesta segunda-feira.

Esses setores possuem grande ligação com o mercado chinês, um dos principais consumidores mundiais de aço e minério de ferro, e quaisquer preocupações quanto aos impactos de uma guerra comercial  para a economia do país asiático trazem pressão aos ativos dessas empresas.

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Vale ON (VALE3), por exemplo, caiu 1,47% nesta segunda-feira. CSN ON (CSNA3) recuou 0,42%, Gerdau PN (GGBR4) teve baixa de 1,05%, Metalúrgica Gerdau PN (GOAU4) teve perda de 1,32% e Usiminas PNA (USIM5) fechou em queda de 1,01%.

Bradespar PN (BRAP4), empresa que possui participação relevante na Vale, recuou 2,01%.

Bradesco em queda

O Bradesco foi às compras e anunciou nesta manhã a aquisição do BAC Florida Bank, em um negócio de US$ 500 milhões (R$ 1,975 bilhão, nas cotações atuais). Mas os papéis do banco não estão reagindo positivamente à notícia.

Bradesco ON (BBDC3) caiu 3,25% e liderou as perdas do Ibovespa, enquanto Bradesco PN (BBDC4) teve queda de 2,7%. Em relatório, o Safra classifica a operação como neutra para, uma vez que o montante pago representa menos de 1% do valor de mercado do banco brasileiro. "E, portanto, [implica num] impacto marginal em termos de diluição de resultados".

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Outros ativos do setor bancários também apareceram no campo negativo, como Itaú Unibanco PN (ITUB4) (-2,2%), Banco do Brasil ON (BBAS3) (-1,42%) e units do Santander Brasil (SANB11) (-1,94%).

Petrobras no vermelho

Para completar o quadro negativo para o Ibovespa, as ações da Petrobras terminaram no campo negativo hoje, ignorando a virada do petróleo: no exterior o Brent (+0,55%) e o WTI (+0,9%) fecharam para alta, após iniciarem o dia em queda.

As ações ON da estatal (PETR3) caíram 0,07%, enquanto os papéis PN (PETR4) recuaram 0,3%.

Debutantes

A nova carteira do Ibovespa entrou em vigor nesta segunda-feira, com duas estreantes: as ações PN da Azul (AZUL4) e os papéis ON do IRB (IRBR3).

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Mas, num dia em que a aversão global ao risco tomou conta dos mercados, nenhuma das debutantes do índice conseguiu sustentar desempenho positivo. Azul PN, por exemplo, caiu 2,99%, também influenciada pela suspensão do leilão da Avianca, previsto para esta terça-feira. IRB ON, por sua vez, recuou 1,6%.

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