🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

E agora?

Alta da bolsa com a Previdência ficou para trás, mas ainda é tempo de investir em ações

Com a tramitação da reforma da Previdência superando as fases cruciais, o mercado começa a pensar nos próximos fatores que podem influenciar o Ibovespa e os demais mercados brasileiros. Ainda há potencial de alta para as ações, mas os ganhos tendem a ser menores que os vistos no primeiro semestre

Victor AguiarVinícius Pinheiro
12 de julho de 2019
5:30 - atualizado às 22:31
Touro com óculos na frente do logo da B3, bolsa brasileira | Ibovespa
O touro continuará dando as cartas no mercado acionário brasileiro — mas com menos intensidadeImagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Se você esperava lucrar investindo na bolsa depois da aprovação da reforma da Previdência, apostando numa alta firme do mercado acionário brasileiro a partir de agora, nós temos duas notícias para você: uma ruim e outra boa.

Comecemos, então, pelas más novas: boa parte desse movimento de valorização já aconteceu. Ou seja, quem preferiu não correr riscos e esperou pela aprovação do projeto no plenário da Câmara em primeiro turno acabou perdendo grande parte do rali da Previdência, que levou o Ibovespa a subir quase 20% só neste ano.

Mas não há motivo para desespero: embora a reforma não seja mais um gatilho relevante, a bolsa ainda tem espaço para subir. Só que, a partir de agora, a alta das ações deve vir da melhora esperada para a economia e do lucro das empresas listadas na B3.

Vale ressaltar que a tramitação da reforma da Previdência ainda não foi concluída — o texto precisa ser votado em segundo turno pelos deputados e, posteriormente, ser debatido e apreciado pelo Senado. No entanto, a primeira etapa do pleito na Câmara era vista como crucial pelo mercado.

E a obtenção do sinal verde na votação da última quarta-feira (10) com uma ampla margem de folga — a pauta obteve 379 sinalizações favoráveis, bem acima do piso, de 308 votos — deu sustentação às visões construtivas que as casas de análises e grandes corretoras possuem para o mercado acionário brasileiro.

Para o BTG Pactual, por exemplo, o Ibovespa pode subir até o patamar de 119 mil pontos até o fim do ano — um potencial de ganhos de mais de 10% em relação aos níveis atuais, ao redor dos 105 mil pontos. E uma mistura de otimismo em relação às perspectivas econômicas com questões técnicas está por trás dessas projeções.

Leia Também

"Uma parte grande da expectativa já foi precificada no mercado de curtíssimo prazo", afirma Carlos Sequeira, chefe de pesquisa de ações da instituição para a América Latina. "Não há muito potencial [para alta da bolsa em 2019], mas ainda há algum espaço".

Ele ressalta que, apesar do rali visto na bolsa desde o início do ano, a aprovação da reforma da Previdência tende a provocar uma redução nos juros reais — o que, consequentemente, irá diminuir o custo de capital das companhias e aumentar o potencial de lucro das empresas daqui para frente.

E essa perspectiva de melhora nos resultados corporativos abre espaço para que o Ibovespa continue subindo, ressalta Sequeira. "Além disso, há um movimento de fluxo em direção ao mercado de ações", diz ele. "Mas, olhando mais para frente, a alta do índice vai depender do crescimento do lucro das empresas".

Outras grandes casas de análise também continuam enxergando potencial de alta para o Ibovespa. É o caso do Bradesco BBI, que elevou seu preço-alvo para o índice de 116 mil para 122 mil pontos, e do Bank of America Merrill Lynch, que reafirmou sua projeção em 120 mil pontos, ambos após a aprovação da Previdência no primeiro turno na Câmara.

Caçando oportunidades

Boa parte dos ganhos esperados com a aprovação da reforma aconteceu nos últimos três meses, quando o Ibovespa acumulou uma valorização de 14% em dólar, contra apenas 3% das bolsas americanas, segundo Paulo Clini, responsável pela área de investimentos da gestora de fundos Western Asset.

Isso significa que, se você pretende entrar na bolsa, precisa ter o médio prazo em mente, deixando de lado as expectativas de lucro num curto prazo de tempo, já que não há a expectativa de um novo “rali” como o que ocorreu nos últimos meses.

Nesse cenário, a Western tem procurado empresas listadas na bolsa que possam se beneficiar da recuperação esperada da economia, entregando um crescimento de lucros acima da média. Clini não citou ações específicas, mas disse que algumas companhias do setor de varejo e os bancos têm esse perfil.

Já Sequeira, do BTG Pactual, acredita que o comportamento da bolsa como um todo tende a seguir a mesma toada vista no primeiro semestre: ações de empresas ligadas à economia doméstica e que se beneficiam com a redução dos juros — em especial, companhias dos setores de consumo e construção civil — devem continuar indo bem.

E agora?

Passada a Previdência, o mercado já começa a vislumbrar as próximas etapas da pauta econômica do governo Bolsonaro. E dois temas começam a despontar entre os analistas e agentes financeiros: a agenda de privatizações e a reforma tributária.

No front da venda de ativos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em junho que o governo pode se desfazer de subsidiárias de empresas estatais sem a necessidade de lei, o que tende a acelerar as privatizações e desinvestimentos a serem conduzidos por empresas como a Petrobras ou a Eletrobras.

No lado da reforma tributária, há a perspectiva de que as discussões continuem evoluindo em Brasília. No entanto, os especialistas ponderam que, para tal, é preciso que o governo se empenhe para melhorar a articulação com o Congresso, uma vez que o amplo apoio recebido pela Previdência não necessariamente irá se repetir nas demais pautas.

"Ainda é preciso ter clareza sobre o quão duradouro é o equilíbrio alcançado entre o Congresso e o Executivo", diz Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe da Indosuez Wealth Management. "Ainda é uma situação bem pouco usual e que pode prejudicar o andamento de outras pautas importantes para a economia".

Clini, da Western, assume uma posição semelhante, embora mostre-se otimista com a bolsa. "Tem mais por vir, agora menos em razão da reforma e mais em decorrência da melhora do ambiente econômico", diz ele.

Renda fixa (ainda) atrativa

A aprovação da reforma na Câmara praticamente eliminou a última barreira para que o Banco Central poderia oferecer ao início de um novo ciclo de queda da Selic, a taxa básica de juros. E como ficam as suas aplicações de renda fixa nesse cenário?

Quem investe pelo Tesouro Direto e viu o retorno dos títulos de longo atrelados à inflação (Tesouro IPCA) disparar no primeiro semestre provavelmente não verá o fenômeno se repetir agora na segunda metade do ano. Mesmo assim, os preços atuais dos títulos ainda embutem algum espaço para ganhos.

Além da ampla expectativa de redução dos juros por aqui, também há uma tendência de queda nas taxas no exterior, em meio às preocupações com a desaceleração da economia global. De todo modo, os ganhos na renda fixa hoje parecem mais limitados do que os da bolsa, afirma Clini, da Western.

"A renda variável está mais atrativa, mas também embute mais riscos", diz ele.

E o dólar?

A aprovação da reforma da Previdência também deve reduzir a pressão sobre o câmbio. Embora seja reconhecidamente o ativo cujo comportamento é mais difícil de se prever, Caramaschi, da Indosuez, acredita que o dólar poderá seguir caindo, mas vê espaço ainda menor para alívio no mercado de moedas.

Clini também pondera que há um pequeno potencial para uma queda adicional do dólar. Mas nada que vá animar demais os potenciais viajantes à Disney: para ele, a moeda americana pode recuar até a faixa entre R$ 3,60 e R$ 3,70.

Considerando que o dólar à vista encontra-se perto do nível de R$ 3,75, trata-se de um potencial de baixa de 1% a 4% — desde o início do ano, a divisa acumula queda de 3%.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

MAQUININHAS ESTÃO COM TUDO

Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano

26 de agosto de 2022 - 13:43

Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio

REENQUADRAMENTO

IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje

25 de agosto de 2022 - 7:20

Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando

Distribuição de lucros

Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos

24 de agosto de 2022 - 19:06

Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas

MAIS UM PASSO

Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão

23 de agosto de 2022 - 6:02

Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi

Exclusivo Seu Dinheiro

Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)

22 de agosto de 2022 - 11:00

Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar

SOBE E DESCE DA SEMANA

Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco

20 de agosto de 2022 - 11:06

Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período

NAS NUVENS

Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes

19 de agosto de 2022 - 14:32

Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais

NOVO CONTO DO VIGÁRIO?

Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda

19 de agosto de 2022 - 14:08

Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio

MAIS UM PASSO

Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias

18 de agosto de 2022 - 19:12

Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes

FRIGORÍFICOS

JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?

18 de agosto de 2022 - 14:54

Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa

PAPELEIRA ESTÁ BARATA?

Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?

18 de agosto de 2022 - 11:15

A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital

Não brilha mais?

Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel

17 de agosto de 2022 - 12:34

Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco

Exclusivo Seu Dinheiro

Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda

17 de agosto de 2022 - 10:18

Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil

Investidores gostaram

Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa

16 de agosto de 2022 - 12:03

Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal

AS FAVORITAS

Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira

15 de agosto de 2022 - 11:49

O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar