Produção industrial cai 0,3% em julho, diz IBGE
Resultado veio bem abaixo da mediana esperada, que era positiva em 0,45%, segundo o Projeções Broadcast
A produção industrial caiu 0,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio bem abaixo da mediana esperada, que era positiva em 0,45%, segundo o Projeções Broadcast. A mediana foi calculada a partir do intervalo de estimativas que iam desde uma queda de 0,90% a um avanço de 1,60%.
Em relação a julho de 2018, a produção caiu 2,5%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma queda de 5,90% a alta de 0,70%, com mediana negativa de 1,20%. No ano de 2019, a indústria teve queda de 1,7%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou recuo de 1,3%.
Menos demanda
Nem a demanda doméstica nem o setor externo estão favorecendo o desempenho da produção industrial no País, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
"Observando algumas estatísticas que tentam mensurar o nível de estoques, alguns setores estão com níveis de estoques elevados. Pode ter ocorrido algum tipo de aceleração da produção em meses anteriores, e depois um freio de arrumação. Acaba sendo um dado importante, já que nossa demanda doméstica não tem conseguido absorver essa maior produção", acrescentou.
O pesquisador menciona como entraves ao escoamento da produção industrial o mercado de trabalho ainda em dificuldades, com elevado patamar de desempregados e subutilizados; a renda do trabalho sem crescimento; e o ambiente de incerteza adiando decisões de consumo por parte das famílias.
Leia Também
Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões
"(Esses fatores) Nos ajudam a entender porque a produção industrial mostra menos intensidade. Adicionalmente, tem toda uma leitura de cenário externo não favorável", disse Macedo.
11 dos 26 ramos pesquisados registraram queda em julho
Segundo o IBGE, no recuo de 0,3% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2019, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram quedas na produção.
Entre as atividades, as principais influências negativas foram em: outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1,0%). Os dois primeiros têm quedas após taxas positivas em junho (0,9% e 1,5%, respectivamente); já o setor de produtos alimentícios apontou o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,3% nesse período.
Outras contribuições negativas relevantes foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%, eliminando o avanço de 0,8% do mês anterior) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,6%, acumulando perda de 4,6% em dois meses consecutivos de recuo).
Por outro lado, ainda de acordo com o IBGE, entre os 15 ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi registrado por indústrias extrativas, que cresceu 6,0%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% nesse período. Esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 24,5%.
Média móvel trimestral varia -0,4%
O IBGE informa que, ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral mostrou variação de -0,4% no trimestre encerrado em julho de 2019 e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018.
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-0,7%) teve o recuo mais elevado e interrompeu o comportamento positivo presente desde fevereiro de 2019, quando acumulou expansão de 4,8%.
Produção industrial recua 2,5% em relação a julho de 2018
Na comparação com julho de 2018, segundo o IBGE, a indústria caiu 2,5%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 54,3% dos 805 produtos pesquisados. Julho de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais do que julho de 2018 (22).
Entre as atividades, indústrias extrativas (-8,8%) exerceu a maior influência negativa, seguida pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%).
Bens intermediários (-5,4%) assinalou a única queda entre as grandes categorias econômicas. Por outro lado, bens de capital (6,6%) apontou o maior crescimento nesse mês, enquanto bens de consumo semi e não-duráveis (1,7%) e de bens de consumo duráveis (1,0%) mostraram avanços mais moderados.
Indústria recua 1,7% no acumulado do ano
O setor industrial teve quedas em uma das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-12,1%) exerceu a maior influência negativa, pressionada, em grande medida, pelo minério de ferro, diz o IBGE.
*Com Estadão Conteúdo
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos