Mourão volta a dizer que Maia tem papel “imprescindível”
Vice-presidente classificou como ruído de comunicação a nova troca de farpas entre o presidente da Câmara e Bolsonaro. No novo episódio, Rodrigo Maia afirmou que Jair Bolsonaro está “brincando de presidir o País”. Em resposta, o presidente avaliou como “irresponsável” a declaração
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou como "ruído" as recentes divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Ruídos ocorrem. Estamos em um mundo onde a comunicação se faz de forma instantânea e a transparência é muito maior que em outros períodos", avaliou Mourão. "Acho que houve algum ruído na comunicação entre os dois", reforçou Mourão. Ele falou pelo menos mais duas vezes que houve "ruído", e ponderou que as coisas serão "acertadas"
Em resposta ao presidente da Câmara, Bolsonaro lamentou e avaliou como "irresponsável" a declaração do parlamentar fluminense quando disse que ele está "brincando de presidir o País". Antes, o presidente da República fez insinuação de que Maia "passa por um momento difícil" em entrevista gravada ao programa "Brasil Urgente", apresentado por José Luiz Datena, na TV Bandeirantes. Na semana passada, o marido da sogra do democrata, Moreira Franco, foi preso.
Mourão voltou a afirmar hoje que Maia é "importante" e "imprescindível no processo que estamos vivendo no Brasil pelo papel que ele tem dentro da Câmara dos Deputados".
Sobre a derrota na Câmara, minimizou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que engessa parcela maior do Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas hoje passíveis de adiamento. Sobre o assunto, disse que a questão "está sendo mal interpretada". "Muda muito pouco, dá mais poder ao recurso das bancadas, que torna impositiva, obrigatório este gasto. Tudo está atrelado à arrecadação."
"O orçamento é um crédito e se o financeiro não cobre este crédito, tem duas linhas de ação: ou você faz um contingenciamento ou começa a fazer aquela pedalada e dar aqueles restos a pagar que vão se juntando e acaba acontecendo o que ocorreu com a presidente Dilma", disse Mourão.
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