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Estadão Conteúdo
Crise atrás de crise

“Alguns ministros não têm tato político e acontecem imprevistos”, diz Bolsonaro

Presidente adotou um tom mais conciliado e disse esperar uma “harmonia” para mudar a situação do Brasil

Jair Bolsonaro
Bolsonaro também se colocou à disposição para ouvir e ajudar os deputados e senadoresImagem: Marcos Corrêa/Presidência da República

Sem citar nomes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que alguns ministros não têm o devido tato político, o que gera "alguns imprevistos" para o governo. Em tom mais conciliador, o presidente falou a integrantes da bancada do Nordeste no Congresso, pela manhã, que espera ter "harmonia" para mudar a situação do Brasil.

"É um governo que se inicia, temos muita vontade de acertar, temos bons ministros. Alguns não têm o devido tato político. Têm a questão técnica, mas não têm a questão política e, em consequência disso, acontecem alguns imprevistos. Mas todos nós estamos focados no futuro do nosso Brasil. Nós Temos potencial para atingirmos o nosso objetivo", disse.

Bolsonaro também se colocou à disposição para ouvir e ajudar os deputados e senadores, considerados importantes na defesa da reforma da Previdência nos Estados.

"Não temos problemas para buscar não medir esforços para atendê-los naquilo que for possível", disse Bolsonaro.

Ele afirmou que considera o encontro com parlamentares "muito importante" e lembrou que planeja se reunir na sexta-feira, 24, em Pernambuco, com governadores do Nordeste.

"O somatório de vocês é muito maior do que os governadores. Então essa opinião, esse saber onde o calo aperta com mais particularidade em cada Estado, isso nos leva pra lá com uma base maior."

A reunião ocorre na mesma semana em que o presidente fará a primeira viagem ao Nordeste, para entregar casas populares e anunciar mais verbas para obras de infraestrutura. É nessa região que o presidente registra as piores avaliações - para 40% dos nordestinos, o governo é ruim ou péssimo, conforme o Ibope.

Previdência

Na reunião, o presidente defendeu a aprovação da reforma da Previdência e prometeu outra proposta que, segundo ele, deve trazer arrecadação maior do que a primeira. Sem dar detalhes, ele disse que o novo projeto será apresentado em breve a deputados e senadores. Questionada, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que "o presidente estuda novos projetos para o País".

Bolsonaro afirmou que a tal proposta será apresentada antecipadamente aos presidentes e líderes do Congresso.

"Um projeto que, com todo o respeito ao Paulo Guedes (ministro da Economia), a previsão de nós termos dinheiro em caixa é maior do que a reforma da Previdência em dez anos", afirmou Bolsonaro. "Com toda a certeza será aprovado aqui por unanimidade nas duas Casas, se Deus quiser", emendou.

Ele afirmou, ainda, que o governo quer levar adiante propostas de aumento de arrecadação, e não de aumento de impostos. "Não podemos falar em criar impostos. Ninguém aguenta mais essa questão."

No encontro, Bolsonaro voltou a elogiar Paulo Guedes, a quem se referiu como "importantíssimo". "Ele é mais importante do que nunca para o futuro do Brasil porque está capitaneando a questão da reforma da Previdência", disse.

Bolsonaro disse que ouviu apelos de parlamentares sobre situações críticas nos municípios, mas que "estão todos no mesmo barco".

"Não existe presidente, governadores e prefeitos. Praticamente está todo mundo nesse mesmo barco. A nossa despesa nessa rubrica é enorme. E devemos, sem fazer injustiça, corrigir aqui as distorções e os privilégios (na Previdência). E, assim sendo, nós temos certeza de que investimentos chegarão em nosso Brasil."

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