🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Gestoras

Dahlia Capital segue comprada em bolsa e dólar para 2020 e caça fantasmas no mercado

Em sua última carta de gestão do ano, gestora comenta sobre os fantasmas que voltaram a assombrar o mercado e diz que estrangeiro não deve vir

Eduardo Campos
Eduardo Campos
5 de dezembro de 2019
11:01 - atualizado às 16:55
fantasma caça-fantasma
Imagem: Shutterstock

A Dahlia Capital reafirma seu otimismo com os ativos brasileiros e diz que seu cenário para 2020 é de bolsa e dólar em alta e juros em queda. O investidor estrangeiro não deve vir mesmo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O tema de sua última carta de gestão de 2019 deriva do filme “Os Caça-Fantasmas” e no site da gestora o investidor é convidado a ler o texto ao som da trilha sonora do filme. Os fantasmas a que a gestora se refere são, entre outros, a volta da inflação no Brasil e da esquerda na América Latina.

“Muitos medos são criados pelos alarmistas de plantão e poucos são, de fato, concretizados. Mas cabe a nós, gestores de recursos, avaliar o quanto desses riscos já está refletido nos preços dos ativos que podemos investir”, diz a gestora.

Os fantasmas brasileiros

O movimento que mais chamou a atenção do mercado em novembro foi a alta de 5,5% do dólar para R$ 4,24. “Nossos leitores já conhecem nossa visão de que a tendência do dólar é para cima e ainda mantemos nossa posição comprada na moeda americana”, escreve a gestora antes de apresentar três motivos para essa percepção (bem conhecidos dos nossos leitores):

  • Mudança de política econômica: desde 2016, o governo está promovendo um grande ajuste fiscal na economia (gasta menos). Como as políticas fiscais e monetárias deveriam andar juntas, isso permite que o Banco Central corte estruturalmente os juros.
  • Fim da exportação de juros: o principal produto de exportação do Brasil nunca foi minério de ferro e nem soja, mas sim juro real (juro nominal menos inflação). Com a queda de juros, o capital internacional que vinha ao país para se beneficiar dessa distorção (carry trade, ou arbitragem) está agora buscando outros mercados.
  • Fluxo de capitais: nem renda fixa e nem a bolsa, por conta de prêmio, liquidez e composição, são suficientemente atraentes aos investidores estrangeiros. Esses investidores, de forma estruturada, dificilmente virão para cá.

A pergunta que surge é se com dólar alto o fantasma da inflação não voltaria a aparecer. Diversos vetores atuam sobre a formação de preços, como inércia e expectativas, mas o fato é que desde meados de 2017, o país entrou em uma forte tendência desinflacionária. “Este movimento, para um país que ainda mal saiu da maior recessão de sua história, ainda não parece ter se esgotado.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O fantasma vermelho

Ao discutir a onda de protestos populares na América Latina, que se viu no Chile, Bolívia, Equador e Colômbia, a Dahlia avalia que os ativos brasileiros têm sofrido um certo contágio por conta disso e acredita que a soltura do ex-presidente Lula também contribuiu para o aumento da volatilidade por aqui.

Leia Também

Nesse ponto, a gestora volta a usar a referência do filme, lembrando que o “mostro de marshmallow” foi fruto da imaginação de um dos protagonistas para dizer que “medos são criados pelos alarmistas de plantão” e que a equipe não subestima os riscos desses movimentos populares na região. “Mas cabe a nós, gestores de recursos, avaliar o quanto já está refletido nos preços dos ativos.”

Sugerindo que muito já pode estar no preço, a gestora cita o peso chileno, que caiu para o menor valor da história ante o dólar, pior que nas crises de 2002, 2008 e 2015, mesmo com a possibilidade de uma recuperação cíclica global nos próximos meses.

Em tempo, desde o início em maio de 2018, o retorno acumulado do Dahlia Total Return FIC FIM foi de 45,4%, equivalente a 480% do CDI e 4,4% acima do Ibovespa, mas com um risco 52% inferior. Em novembro, a variação foi positiva em 2,11%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar