🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Estadão Conteúdo

Fintech brasileira Rebel levanta aporte de US$ 10 milhões

Fundada em 2016, a startup concede empréstimos de R$ 1 mil a R$ 25 mil, pela internet, com taxas que variam de 1% ao mês a 8% ao mês, em questão de minutos

Estadão Conteúdo
3 de dezembro de 2019
8:04 - atualizado às 8:24
Homem segura cartão de crédito e celular
Homem segura cartão de crédito e celular - Imagem: Shutterstock

Avaliada pela consultoria KPMG como uma das 50 fintechs mais promissoras do mundo, a startup de crédito brasileira Rebel anuncia nesta terça-feira, 3, uma nova rodada de investimentos de US$ 10 milhões. Os aportes são liderados pelo fundo brasileiro Monashees e também pelo americano Fintech Collective, que já apostou em mais de 30 empresas do setor no mundo todo, incluindo a paranaense Contabilizei.

Fundada em 2016, a startup concede empréstimos de R$ 1 mil a R$ 25 mil, pela internet, com taxas que variam de 1% ao mês a 8% ao mês, em questão de minutos. Para isso, a empresa utiliza um robô de informações que vasculha a internet em busca de informações do usuário, após seu devido consentimento.

Com os novos recursos, a Rebel pretende investir em contratações, com foco em áreas como ciência de dados, desenvolvimento, marketing e vendas - hoje, tem 50 pessoas, divididas entre a matriz em São Paulo e uma sede no Rio.

"Queremos dobrar ou triplicar o número de funcionários ao longo de 2020. Precisamos estar espalhados pelo País para conseguir contratar, porque hoje há escassez de profissionais nessa área", explica o presidente executivo da empresa, Rafael Pereira. "Nossa meta é ajudar a reduzir um problema histórico no País, que é o alto spread bancário", afirma o executivo, com referência à diferença nas taxas de juros praticadas pelos bancos brasileiros para receber ou conceder empréstimos.

Para isso, a empresa aposta na construção de tecnologia própria, capaz de avaliar até 2 mil variáveis em torno do cliente que busca um empréstimo. Entre os dados, há análise até da vizinhança em que o requerente do empréstimo mora, com auxílio do Google Street View. "Conseguimos ver, pelas fotos, o tipo de carro e comércio na região, o que as pessoas vestem e fazer uma inferência para avaliar a capacidade de pagar do cliente", explica André Botelho, cofundador e diretor financeiro da empresa.

Na visão de Pereira, o trabalho feito até agora permitiu à empresa entender perfis de consumo e comportamento de seus clientes, com um produto de risco considerável. "Crédito sem garantia é algo mais difícil, mas decidimos começar por ele porque se fosse para dar certo, ia dar certo rápido", explica. Ao longo dos últimos três anos, a empresa disse já ter recebido pedidos de R$ 5 bilhões em empréstimos, mas não revela quanto de fato cedeu aos clientes.

Agora, afirma o presidente executivo, é hora de começar a desenvolver novos produtos - para os próximos meses, estão previstos o lançamento de um aplicativo próprio e de linhas de crédito oferecidas em parceria com varejistas. "Acreditamos que o brasileiro nunca teve crédito de verdade, mas sim dívidas, porque os principais empréstimos concedidos aqui sempre foram consignados ou com garantias reais", avalia. "Queremos reduzir a dependência do brasileiro de instrumentos como cheque especial ou cartão de crédito."

Outra meta para o futuro próximo é a de dar mais transparência aos clientes, explicando a eles quais os fatores que fizeram a taxa oferecida pela empresa ser maior ou menor que outros usuários.

Segundo a startup, há recursos para oferecer crédito nos próximos 12 meses: no fim de 2018, a empresa levantou R$ 167 milhões em dívidas, em parceria com a americana Franklin Templeton, enquanto recurso semelhante foi feito em parceria com a XP Investimentos em 2017. Um dos fundos da corretora de Guilherme Benchimol também fez um aporte de capital na empresa, na rodada anterior a esta, avaliada em US$ 4 milhões. "Temos um relacionamento ótimo com eles", afirma Pereira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

CORRIDA DAS FINTECHS

Itaú BBA recomenda compra de ação de banco digital com potencial subir mais de 100% — e não é o Nubank

12 de setembro de 2022 - 14:30

Além do potencial de lucratividade, o Inter também desfruta de uma combinação única de crédito diversificado e fluxos de receita, grande base de depósitos e ampla posição de capital

Internacionalização

Práticas e acessíveis, contas em dólar podem reduzir custo do câmbio em até 8%; saiba se são seguras e para quem são indicadas

9 de setembro de 2022 - 6:30

Contas globais em moeda estrangeira funcionam como contas-correntes com cartão de débito e ainda oferecem cotação mais barata que compra de papel-moeda ou cartão pré-pago. Saiba se são para você

Correndo atrás

Em até um ano e meio, Itaú ‘já terá plena capacidade de competir com as fintechs’, diz Roberto Setubal

23 de agosto de 2022 - 14:39

Ex-CEO e atual co-presidente do conselho de administração do banco contou sobre o processo de migração dos sistemas para a nuvem e mudança de cultura na instituição, além de lamentar não ter podido adquirir o controle da XP

Cliente fiel

Nubank (NU; NUBR33): mudança no rendimento da NuConta não provocou perda de clientes

23 de agosto de 2022 - 14:38

Nova regra de remuneração da conta do Nubank entrou em vigor em julho, mas só deve chegar a 100% dos clientes no final de setembro

PRÉVIA DE RESULTADOS

O roxo deve seguir no vermelho, e com inadimplência em alta. Saiba o que esperar dos resultados do Nubank no segundo trimestre

15 de agosto de 2022 - 5:21

Depois de ter mostrado uma deterioração relevante da inadimplência nos primeiros três meses de 2022, a expectativa é que o Nubank continue na mesma toada

Los Hermanos

Nubank recebe autorização para operar como instituição financeira na Colômbia

10 de agosto de 2022 - 8:56

Expansão na América Latina foi uma das promessas feitas pelo Nubank aos investidores que viraram sócios do banco digital no IPO em Nova York

ACONTECEU DE NOVO

As demissões continuam: fintech Hash faz novo corte no quadro de funcionários

3 de agosto de 2022 - 14:05

Essa é a quarta demissão em massa nos últimos seis meses; em comunicado interno, o CEO da Hash avalia “fechar as portas”

Bancões na área

Vão sobrar uns cinco ou dez bancos digitais, e o Next está entre eles, diz CEO do banco digital do Bradesco

2 de julho de 2022 - 15:28

Renato Ejnisman diz ainda que Next visa a mais aquisições e pensa ainda em internacionalização

E A ESTATÍSTICA AUMENTA

A onda de demissões não tem hora para acabar: fintech Hash faz novo corte no quadro de funcionários

24 de junho de 2022 - 13:38

Essa é a terceira demissão em massa na startup nos últimos três meses; a Hash ainda não informou quantos colaboradores foram afetados

FIM DE UMA ERA

Os unicórnios estão em extinção? Por que as startups bilionárias sofrem com a alta dos juros e precisam se adaptar para sobreviver

30 de maio de 2022 - 6:28

Apesar do cenário adverso, especialistas consultados pelo Seu Dinheiro descartam possibilidade de hecatombe no setor, e uma gestora aposta nos unicórnios para crescer

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies